Tecnologias da Inteligência e Design Digital

Avaliação CAPES: Quadriênio 2017-2020 – Conceito 5
Mestrado, Doutorado

Breve Apresentação

 

Com atenção para as aceleradas transformações nas interfaces cognitivas humanos-computadores, este programa interdisciplinar visa enfrentar criticamente as disrupções científicas, socioculturais, estéticas e educacionais da revolução digital, hoje na sua fase dataficada.


Linhas de Pesquisa

A área de concentração em Processos Cognitivos e Ambientes Digitais é transversalmente interdisciplinar voltada para a pesquisa das simbioses do humano/dispositivos cognitivos computacionais. Internet das coisas, big data, blockchain, robótica, cidades inteligentes, tecnologias assistivas são tratados nos aspectos diferenciais que cabem a cada uma de suas quatro linhas de pesquisa: 1. Mediações tecnológicas da aprendizagem e cognição; 2. Design e tecno-estéticas emergentes; 3. Interação humano-computador e computação social; 4. Inteligência artificial e gestão.

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    Linha de pesquisa 1: Mediações tecnológicas da aprendizagem e cognição

    Pesquisas sobre modelos cognitivos e educacionais presentes nas novas formas de interação, de conectividade e aprendizagem a partir da emergência das tecnologias digitais até as atuais plataformas mediadoras e aplicativos de Inteligência Artificial, inclusive da robótica. Efeitos provocados pelo hibridismo de linguagens, multimidialidade e hipermídia nos ambientes virtuais de aprendizagem. Relações sensório-afetivas nos ambientes em redes e seu papel na aprendizagem/cognição. Pesquisa e criação de ambientes de aprendizagem, destacando-se as pesquisas sobre formalização de conteúdos, a investigação dos problemas e resultados advindos da dinâmica cognitiva nas ecologias imersivas e metapresenciais. As teorias cognitivas que visam dar sustentação às pesquisas se inserem no espectro das teorias sígnicas do conhecimento, baseadas no postulado de que todo pensamento se dá em signos simbólicos e extra-simbólicos. Para isso, serão confrontados os vários modelos da mente: computacional, representacional, modelar, modular, causal, mecanístico e fisicalista, assim como o confronto entre cognitivismo e conexionismo, cognitivismo e neurociências, funcionalismo e anti-funcionalismo. As grandes questões das ciências cognitivas, tais como representação e seu antônimo, a anti-representação, consciência e mente, corpo e mente, inteligência humana e inteligência artificial serão investigadas na comparação de pontos de vista semióticos com não semióticos.

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    Linha de pesquisa 2:Design e tecno-estéticas emergentes

     

    Pesquisas de caráter interdisciplinar e transmidiático sobre narrativas, linguagens audiovisuais e comportamentos que estão em constante rearranjo pela onipresença do computacional no cotidiano social. Domínio das redes pensado a partir de uma “arqueologia das mídias” com o objetivo, por um lado, de se contrapor a suas externalidades negativas e, por outro, de renovar as experiências de linguagem, as práticas do design digital e as manifestações semióticas relacionadas. Repertórios e experimentação em narrativas imersivas, interativas, locativas, em tempo real e heterogêneas nos emergentes sistemas híbridos, que englobam a foto, o cinema e o vídeo expandidos, a realidade virtual, a realidade mista e aumentada, os games, os processos de gamificação, as interfaces em novas plataformas, as dimensões da sinestesia e os ambientes em rede. Percursos investigativos, capazes de problematizar os ritmos, os agenciamentos, as frestas e paradoxos trazidos ao contemporâneo pelos ecossistemas computacionais.

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    Linha de pesquisa 3:Interação Humano-computador e Computação Social

     

    O crescimento exponencial da tecnologia está estabelecendo um cenário inédito de oportunidades para o desenvolvimento das sociedades, mas ao mesmo tempo traz desafios que nos fazem repensar aspectos de interação, de governança e os impactos sociais. Este processo de transformação digital complexo envolve a mudança de comportamentos que podem ser compreendidos por meio do estudo da interação das pessoas com as tecnologias emergentes. Temas como Inteligência Artificial, Assistentes Pessoais, Computação Afetiva, Realidade Mista e Metaverso são apenas alguns exemplos de recursos computacionais emergentes com potencial para mudar o comportamento das pessoas, impactar a cognição e influenciar a constituição da subjetividade humana. O interesse desta linha de pesquisa é estudar questões sobre a Interação-humano computador (IHC) para estudar comportamentos em projetos de tecnologias emergentes e o uso de computação para entender fenômenos sociais complexos.

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    Linha de pesquisa 4:Inteligência Artificial e Gestão

     

    A inteligência artificial (IA) é a nova fronteira tecnológica ao permear plataformas e aplicativos, serviços, produtos e processos, e mediar a comunicação e a sociabilidade. Na Economia de Dados, os modelos de negócio são baseados no conhecimento capturado, extraído e analisado dos dados gerados em interações em ambientes e/ou dispositivos digitais em que padrões e correlações são identificados para projetar cenários futuros e gerar insights para a tomada de decisão.Com a IA migramos de um mundo dominado por máquinas programadas para um mundo de máquinas probabilísticas, implicando lógicas e riscos distintos. Os estudos da linha contemplam (a) os fundamentos e a lógica da IA, incluindo aprendizado de máquina e aprendizado profundo; b) os impactos éticos e sociais dos sistemas de IA, particularmente nas relações sociais, no trabalho e na educação; e c) a transformação digital, englobando os conceitos e práticas expressas em terminologias como Indústria 4.0 e Gestão 4.0, e os modelos de negócio (data-driven business models), assim como outras tecnologias e arranjos tecnológicos inovadores envolvidos nos processos de transformação digital. A linha mescla teoria e experiências de mercado, locais e internacionais.

 

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