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O Vale do Aço é um conjunto urbano que se desenvolveu a partir da implantação dos projetos siderúrgicos da Acesita e da Usiminas, abrangendo os municípios de Timóteo, Coronel Fabriciano e Ipatinga. Com tendência à expansão, incorporando os municípios de Mesquita e Belo Oriente.
Aqui a relação entre cidade e o meio ambiente é ditada pela lógica da produção industrial: os espaços rurais são ocupados pela monocultura do eucalipto, enquanto o urbano é produzido em função das necessidades da indústria. Nos bairros planejados pelas usinas, os espaços traduzem a hierarquia existente no interior da fábrica. O restante das cidades cresceu de forma expontânea, direcionando-se para as poucas áreas permitidas pela topografia, a propriedade fundiária empresarial e o controle da terra exercido por interesses imobiliários.
Ao mesmo tempo em que há um processo de consolidação de um aglomerado único, permanecem descontinuidades espaciais do tecido urbano. Essa fragmentação é devida sobretudo à concentração de terras para reflorestamento, determinando a forma tentacular e interrompida dos espaços urbanos. Nas áreas de reflorestamento, as empresas não criam mais cidades, promovendo um urbanismo informal baseado em pequenos núcleos articulados por sistemas de transporte.
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