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As empresas brasileiras se concentrm na navegação de cabotagem. As barcas marítimas permitem uma redução de custo, entre 15% e 40%, em relação ao transporte rodoviário. O principal tipo de carga movimentada na navegação de cabotagem são petróleo, produtos químicos, minério de ferro, madeira, produtos eletrônicos e siderúrgicos.
A cabotagem é uma das atividades da CVRD na área de logística, movimentando 150 milhões de toneladas de produtos ligados ao comércio exterior. O modal marítimo é utilizado pela Aracruz Celulose, transportando madeira até o terminal de Portocel (ES), próximo às instalações da empresa de celulose. O sistema atende também à CST, transportando bobinas de aço para a laminadora Vega do Sul, em Santa Catarina.
No esteio dos acordos Brasil-Japão, nos anos 50, a indústria brasileira de construção naval foi a primeira do mundo. A colaboração entre os países mudou a navegação mundial à longa distância, criando um sistema logístico que incluía grandes portos e graneleiros para transporte de minérios. A CVRD era proprietária da segunda maior frota mercante do planeta. A partir dos anos 80, a construção naval e as empresas de navegação brasileiras desapareceram. A CVRD abandonou o transporte transoceânico, passando a operar com tradings e empresas internacionais de navegação.
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