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Timóteo, no Vale do Aço, tem toda sua população concentrada na área urbana. Quase a metade da extensão territorial (144 km²) do município é ocupada pelo Parque Florestal do Rio Doce. O restante é comprimido pelas grandes extensões de terras pertencentes à siderúrgica Acesita, que somam 25 km², 30% da área disponível para urbanização. O tecido urbano, portanto, só pôde desenvolver-se ao longo de fundos de vale.



O desenvolvimento de Timóteo está diretamente relacionado à Acesita. A reestruturação da empresa, após a sua privatização e venda à Arcelor, foram altamente impactantes na configuração urbana do município. A siderúrgica adquiriu, quando de sua implantação, aproximadamente 2/3 do município, a maior parte das terras dedicadas ao reflorestamento, para produzir carvão vegetal para seus altos-fornos. A instalação de nova tecnologia siderúrgica, que utiliza carvão mineral, fez com que a Acesita prescindisse em parte do eucalipto e, logo, das terras para plantio. As terras mais próximas das áreas urbanas, altamente comprometidas pela exploração intensiva, terrenos às vezes desertificados, foram colocadas à venda para usos urbanos.



Situações urbanas críticas foram engendradas nesse processo: degradação ambiental nas terras antes dedicadas ao plantio de eucalipto, ocupação intensiva de encostas, fundos de vale e áreas dentro das reservas florestais e desestruturação da malha urbana consolidada. Depois de negociações com o governo local, este processo está em vias de ser controlado e integrado a um programa de preservação ambiental.


arte/cidade