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A recente reorientação da economia brasileira para as exportações, sobretudo do agronegócio, tem grande impacto na macro-região MG/ES, especialmente nos sistemas ferroviário e portuário. O escoamento da crescente produção de grãos (sobretudo soja) vai se fazer também através do dispositivo infraestrutural criado para a cadeia da mineração - siderurgia - celulose, sobrepondo a essa configuração uma nova territorialidade, muito mais extensa, de escala nacional.

No Brasil, grandes extensões do território são articuladas pelo sistema infra-estrutural conjugado à produção globalizada. As infra-estruturas constituem elementos territorialmente seletivos, gerando um novo tipo de territorialidade. Na produção e comercialização das commodities ou semi-manufaturados, os recursos são geridos por global sourcing, segundo dinâmicas sem limites geográficos. Os sistemas infra-estruturais de cada país são melhor utilizados por empresas transnacionais, que geram territorialidades específicas, do que pela sociedade local.

A produção de soja no Brasil passou de 15,4 milhões de toneladas em 1990, para 58,8 m/t em 2004. Este crescimento é devido ao aumento da produtividade e a expansão da fronteira agrícola. A área plantada alcançou 21 milhões de hectares e 74,8% do total produzido de soja é direcionado para a exportação.



A integração das áreas de fronteira agrícola ao sistema infra-estrutural é fundamental: as condições de estocagem, circulação e comercialização garantem o caráter extensivo da produção da soja. O crescimento das vendas externas exige soluções logísticas de escoamento para o mercado internacional. Em função da sua escala, a logística de exportação da soja é uma das mais complexas estruturas da economia brasileira.

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