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As companhias ferroviárias foram recentemente privatizadas. As concessões favoreceram a presença de clientes, empresas de mineração e siderurgia, no controle das companhias. A CVRD passou a controlar diversas ferrovias, tornando-se o maior operador ferroviário do País. Outras mineradoras e siderúrgicas também controlam ferrovias e portos.
A EFVM (Vitória-Minas) pertence à CVRD. Com 900 km, integra a região de mineração e atende às diversas empresas siderúrgicas, além dos produtores de celulose. É fundamental para a articulação de toda a cadeia produtiva. A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) é também controlada pela CVRD. Com 7.080 km, cobre extensa área do território brasileiro. A MRS Logística é um consórcio formado por diversas companhias mineradoras e siderúrgicas. Com 1674 km, liga Minas Gerais aos portos de Santos e Sepetiba.
Investimentos são feitos na retificação de traçados e construção de novos trechos, para aumentar a velocidade dos trens. O sistema ferroviário é desconectado das cidades: são construídas variantes contornando as áreas urbanas, ramais e estações são desativados, ocupações localizadas nas margens dos trilhos são removidas. O dispositivo ferroviário ganha autonomia com relação à geografia. A eliminação de pontos de estrangulamento leva à aceleração do território.
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