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NOVOS DIÁLOGOS SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SENTIDOS E DAS SENSIBILIDADES

Katya Mitsuko Zuquim Braghini (ed.)
Kazumi Munakata (ed.)
Marcus Aurelio Taborda de Oliveira (ed.)

Este livro é um trabalho coletivo que se concentra na historização da educação estética, tanto na ciência da sensibilidade, quanto na presença de emoções, afetos e sensibilidades na consolidação, crise e renovação pelas quais passam as instituições de treinamento, os objetivos gerais e a vida cotidiana dos sistemas educacionais. Ele explora a enorme capacidade formativa da cultura escolar material, de cheiros ou imagens, para desvendar a eficácia e a produtividade de um sistema de sinais implícitos, latentes e contingentes, que opera por meio de códigos inscritos no quadro ideológico discursivo, através dos quais as sociedades modernas transformaram a escola em uma ferramenta privilegiada para a homogeneização de costumes, práticas e valores. Mostra o complexo conjunto de intervenções que a escola implantou ao longo de sua história, para construir essas sensibilidades, e é por isso que a estética é uma construção histórico-cultural. Além disso, possibilita focar em como a escola é constituída em um dos campos de luta pela imposição de modos de entender/conceber/agir no mundo e na hierarquia de alguns repertórios sobre outros.


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VOZES DA AULA

Vida e pandemia

Fernando José de Almeida (org.)
Adriana Reis Paulics
Marcela Gomes Pupatto
Verônica Martins Cannatá

As provocações para a escrita deste livro surgiram, no segundo semestre de 2020, durante disciplina eletiva para os alunos da pós-graduação em Educação: Currículo da PUC-SP, sob responsabilidade do professor Fernando de Almeida. Construído dentro da sala de aula, este livro é mais do que um livro, é um curso que se consubstanciou em textos daquilo que interessava a todos e a cada um dos alunos e do professor. É a descrição do que é o percurso de produção do conhecimento, de modo quase transparente, mostrando um pouco das almas de todos os envolvidos. Uma espécie de raio-x do processo que se passava nas aulas.

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JUVENTUDE E PENSAMENTO CONSERVADOR NO BRASIL

Katya Mitsuko Zuquim Braghini

Katya fez um trabalho alentador. Mais do que tentar salvar ou demonizar a juventude, mostra, analisando a política editorial de uma revista específica associada à imprensa em geral, a produção não só de uma noção binária de juventude, mas de toda uma ideologia sobre esse grupo social. Ideologia que mescla pressupostos “naturais” - a juventude como uma fase da vida, repleta de potência – com a clara compreensão de que ela é destinatária inconteste de práticas de formação. Sobre o período, da ditadura civil-militar, o texto também não se equivoca: a polarização entre diversas maneiras de ser jovem era a aposta de um novo e potente mercado que ia da contracultura ao rock, mas também do nascimento dos shopping centers à afirmação da cultura fitness. Cultura de massas, sempre fomentada pelos regimes de exceção, que não se cansam de mobilizar os jovens para as causas mais diversas. A produção de uma sensibilidade para o mercado, de maneira refinada capturada pela autora, parece ter sido o fim último daquela iniciativa editorial. Que ecos daquela experiência podemos perceber nas formas de ser jovem nos dias de hoje? Faz sentido buscar por aqueles ecos?


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EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA

Questões conceituais e de atualidade

José Geraldo Silveira Bueno

O livro Educação especial brasileira: questões conceituais e de atualidade é integrado pela reedição parcial do livro Educação especial brasileira, de 1993, e por um conjunto de produções selecionadas dentre os vários e relevantes trabalhos publicados por José Geraldo Silveira Bueno nas duas últimas décadas.
O balanço dessas duas últimas décadas mostra que, a despeito da edição de diversos instrumentos legais/políticos em nome de um novo momento, e a despeito do aumento significativo de matrículas de alunos “com necessidades especiais” na escola comum, pública, ainda são enormes os desafios. A formação do educador, de modo geral, e em particular do especialista, não tem conseguido responder à perspectiva de um trabalho articulado e efetivo de inclusão escolar.
Nesse contexto, a produção acadêmica crítica, consolidada em grupos e trajetórias de investigação, cumpre papel singular; e aí o livro do professor José Geraldo segue como uma referência nacional para a compreensão e análise das políticas educacionais brasileiras.


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CULTURA ACÚSTICA E LETRAMENTO EM MOÇAMBIQUE

Em busca de fundamentos antropológicos para uma educação intercultural

José de Sousa Miguel Lopes

As questões de escolarização e de letramento que afetam o povo de Moçambique envolvem os decisivos problemas que a modernidade impôs aos povos da periferia do mundo ocidental e cristão; portanto, a nós brasileiros também. O autor nos incita a pensar que não há uma linha reta a unir a difusão da leitura e escrita em sociedades como a moçambicana e a partilha universal dos benefícios das culturas urbanas e tecnológicas.