Estamos de volta com a nossa coluna mensal

Linguagem e Subjetividade

Estamos de volta com a nossa coluna mensal

09/2021

Estamos de volta com a nossa coluna mensal

*Profa. Dra. Regina Maria Freire

Caros leitores e amigos,

Estamos de volta com a nossa coluna mensal dedicada a questões que interessam à comunidade fonoaudiológica. O tempo para a produção de um novo site e a pandemia acabaram afastando-nos, mas, de volta à ativa, temos um novo grupo de colaboradores e pesquisadores interessados, principalmente, no campo da linguagem e da subjetividade. 

Convido todos e todas a participarem ativamente do site, dirigindo-nos questões, sugerindo temas ou mesmo trazendo contribuições a partir de suas vivências e práticas clínicas. O site do grupo de pesquisa Linguagem e Subjetividade pretende interessar seus leitores e trazer textos de outros profissionais cujo tema faz interseção com a linguagem e sua clínica. 

O site, agora mais atraente com o logo da PUC-SP, pode ser acessado neste endereço: https://www.pucsp.br/linguagem-e-subjetividade.

Divulgue-o aos colegas e entre em contato conosco caso queira informar sobre cursos ou eventos fora dos canais habituais.

Neste semestre, temos várias pesquisas em andamento ou já em finalização que irão mostrar seus resultados em nossa coluna. Karine Tressoldi discutiu a terapia em grupo e Rafaela Frizzo fala sobre a avaliação de uma criança cardiopata com a aplicação do PEP-R.

Nosso grupo de alunos e colaboradores recebeu novos participantes: Carlos Eduardo Borges Dias, fonoaudiólogo, com mestrado e doutorado pela UNICAMP, está conosco realizando seu estágio de pós-doutorado. Breve teremos novidades, com a sua publicação da próxima coluna! Eu e a profa.Ruth Ramalho Ruivo Palladino estamos dando continuidade a projeto anterior que desenvolvemos no HCor, interrompido com a pandemia e, agora, com nossos participantes mais jovens, seis alunas de Iniciação Científica. Esse projeto foi responsável pela integração da profa.Ruth a nosso grupo de pesquisa com quem  temos reuniões semanais para a discussão de novas práticas e das bases teóricas que a alicerçam. Nosso interesse por entender e conhecer os efeitos da cardiopatia congênita no desenvolvimento de crianças teve início quando fomos convidadas a integrar um projeto no Hospital do Coração – Hcor, sob a coordenação da dra. Cristiane Félix Ximenes Pessotti em parceria com a PUC-SP e com a participação, ainda da profa. Maria Claudia Cunha. O projeto envolveu tanto o berçário de risco do hospital quanto o ambulatório de pediatria. Convidamos a profa. Maria Claudia e a profa. Ruth para relatarem os resultados de suas pesquisas, aqui em nossas colunas.

Em parceira com um grupo de alunos, escrevemos um texto sobre o trabalho com as crianças cardiopatas – de 2 a 10 anos - no ambulatório de pediatria e os resultados de intervenção realizada durante um ano. Esse trabalho foi submetido à revista Research, Society and Development e aceito para publicação. Para despertar o interesse na leitura, segue o resumo:

Objetivo: Investigar a correlação entre fatores sociodemográficos, cirúrgicos, nosológicos e o desenvolvimento neuropsicomotor e de linguagem em crianças com cardiopatia congênita e observar os efeitos da intervenção multidisciplinar no desenvolvimento destas crianças. Método: estudo descritivo, experimental e longitudinal de crianças com idades entre 10 meses e 9 anos com cardiopatia congênita que foram avaliadas em relação ao desenvolvimento motor, cognitivo e de linguagem e acompanhadas por um período de até um ano. Os dados sócios demográficos e sobre o histórico do desenvolvimento neuropsicomotor foram obtidos a partir de entrevista com a mãe ou cuidadores e os dados cirúrgicos e nosológicos foram extraídos dos prontuários do hospital em que elas foram operadas e vem sendo acompanhadas desde o nascimento. Resultados: Não se observou correlação de qualquer natureza entre tempo de internação e desenvolvimento posterior da criança. A correlação tempo de internação x resultados dos Testes PROC e CDC não apresentaram significância, ou seja, as 07 crianças analisadas não apresentaram resultados discrepantes quando comparadas entre si ou entre si e o tempo maior ou menor de internação. Também não se encontrou correlação entre o desenvolvimento ao longo do ano e o tempo de internação ou o número de cirurgias. Observa-se que todas as crianças têm uma condição adversa na linguagem. Pode-se afirmar que a maioria avançou desde onde estava quando avaliada, após a intervenção proposta, sustentando a importância de um tratamento multidisciplinar. Conclusão: Constatou-se, também, a importância da intervenção multidisciplinar no desenvolvimento destas crianças e, na consequente, melhoria da qualidade de vida. 

Bem-vindos e bem-vindas! Obrigada pela confiança e interesse em nossas pesquisas.


*Profa. Dra. Regina Maria Freire
Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde
Departamento de Teorias e Métodos em Fonoaudiologia e Fisioterapia
PUCSP
https://orcid.org/0000-0002-6116-6165
http://lattes.cnpq.br/6520787198000920
Web of Science Researcher ID 
A-8231-2013

 

 

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