Grupos de Pesquisa

Laboratório de Política, Comportamento e Mídia

Grupos de Pesquisa

ATENÇÃO: As inscrições estão abertas para o primeiro semestre de 2024, porém nem todos os grupos estão aceitando novos pesquisadores. TODOS os candidatos deverão ler as informações de cada grupo pelo qual tem interesse e escrever um email ao coordenador relatando seus interesses e objetivos (há o email de todos os coordenadores nas descrições abaixo). Lembrando que os grupos de pesquisa do Labô exigem participação ativa e câmeras abertas. 

1) Ateísmo e Apologética 

Coordenação: Ricardo Mantovani

Pós-doutor em Filosofia pelo LABÔ/PUC-SP, licenciado, bacharel, mestre e doutor em Filosofia pela FFLCH-USP. Especialista em Filosofia da Religião e Filosofia Política, coordenador e professor do curso de pós-graduação em Ética e Filosofia Política da Faculdade Paulo VI, coordenador do Núcleo de Apologética e Ateísmo do Laboratório de Política Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ e membro do Núcleo de Estudos Agostinianos do Laboratório de Política Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ.


Ementa

Propõe-se o estudo sistemático de obras que versam, crítica ou apologeticamente, sobre questões tais como a existência de deus(es), a relação homem-divindade e a confiabilidade das narrativas e tradições religiosas. Deve-se notar, aqui, que entendemos por ateísmo algo muito mais específico do que sugere a mera etimologia da palavra (ἄθεος = sem deus), o termo denotando, para nós, a postura e a proposta teórica de todo aquele que, desacreditando da veracidade de alguma importante tese "religiosa", dá-se ao trabalho de organizar e expor as razões de sua descrença. Por outro lado, por apologética entendemos o discurso racional daqueles que se põem a estruturar e/ou defender (απολογία = defesa verbal) determinados pontos de sua fé.


Breve histórico

Como é sabido, a filosofia, quando de seu surgimento, colocou-se como uma explicação alternativa àquela proporcionada pelos mitos. Dali em diante, o homem não contaria somente com as narrativas dos poetas para explicar o mundo em que vivia, mas também teria à mão os ensaios racionais dos primeiros pensadores. Disto seria errado, todavia, concluir que a filosofia nascente foi eminentemente ateia – uma vez que Tales e a maior parte dos "físicos" que o sucederam não negavam a existência dos deuses. Faltaríamos com a verdade, no entanto, caso afirmássemos que, ao longo de seu desenvolvimento, a filosofia não viria a influenciar as crenças religiosas do ocidente. Inicialmente, vê-se que os filósofos se engajaram num processo de desantropomorfização das divindades – processo este bem ilustrado pela tese de Xenófanes (570 – 475 a.C.) segundo a qual os deuses teriam forma de animais caso estes últimos tivessem o dom da pintura. Na sequência, se pode constatar, na proposta dos sofistas, o soerguimento do relativismo, do ceticismo e de um consequente agnosticismo que, aos poucos, vai se espalhando por todos seguimentos da sociedade grega: como dirá o grande Protágoras (490 – 415 a.C.), sobre os deuses é temerário assegurar tanto sua existência quanto sua inexistência. Por fim, ainda no âmbito da antiguidade greco-romana, vê-se o florescimento do atomismo que, se, em Demócrito, já constituía uma explicação totalmente materialista do cosmos e bastava para "naturalizar" as divindades (uma vez que também elas seriam compostas por átomos), em Epicuro e Lucrécio vai vir atrelado à tese de que os homens, caso queiram ser felizes, não devem se preocupar com os deuses e com a tão propalada "vida após a morte".

Contudo, a relação filosofia-religião viria a tomar outra forma após o advento do cristianismo. Se, com raras exceções, a filosofia greco-romana exercera um papel crítico relativamente às tradições religiosas, os pensadores da antiguidade tardia e do período medieval, em sua grande maioria, puseram suas habilidades argumentativas a serviço - respectivamente - da defesa e da estruturação dos dogmas da fé cristã.

Ora, este estado de coisas mudaria drasticamente a partir do século XVI, quando a retomada e difusão massiva das filosofias helênica e (sobretudo) helenística - somadas às incertezas causadas pela reforma protestante, pela descoberta das américas e pela revolução astronômica - causariam uma verdadeira crise espiritual no continente europeu, da qual Michel de Montaigne e os chamados "libertinos barrocos" foram os primeiros porta-vozes - ainda que, certamente, não os últimos. Doravante, o que se observará será um questionamento progressivo: i) da autoridade e das "conquistas" da Escolástica (posto em marcha ao longo do século XVII); ii) da própria religião cristã (em prol do deísmo onipresente do século XVIII); e iii) da própria noção de Deus que, pretensamente posta em cheque, abriria as portas para o ateísmo que, nos séculos XIX e XX, tanto proliferou em meio às classes pensantes.

É óbvio, entretanto, que este não é um processo de "mão única". Afinal, enquanto Saint-Évremond desafia o catolicismo, Voltaire aponta para a irracionalidade dos milagres e Feuerbach e Nietzsche tentam, cada um a seu modo, enterrar Deus, do outro lado tem-se os esforços charronianos e pascalianos para demonstrar a veracidade e a superioridade da religião de Roma, William Paley indicando que a complexidade da "máquina do mundo" é, em si mesma, um milagre e Chesterton denunciando o quanto de supersticioso pode haver no abandono das divindades. Note-se que a(s) polêmica(s) aqui apenas esboçadas encontram-se, ainda hoje, em aberto. Pois, se atualmente contamos com os famosos "quatro cavaleiros do ateísmo", quais sejam, Richard Dawkins, Christopher Hitchens, Daniel Dennett e Sam Harris, contamos também com um verdadeiro exército de apologetas - mormente estadunidenses como, por exemplo, William Lane Craig, William Dembski e Alvin Plantinga - que, com notável conhecimento lógico, filosófico e científico, mantêm renhida uma batalha que só os desavisados poderiam dar por finalizada.

 

Critério de pertencimento: A aceitação de novos pesquisadores se fará por meio de carta de apresentação e breve entrevista com o coordenador, presença (e participação) nos encontros, leitura dos textos básicos, apresentação de seminários e eventual produção de textos para o Off-Lattes.

Obra a ser estudada no 1º semestre de 2024: TRATADO DE ATEOLOGIA, de Michel Onfray.

Critério para ingresso: entrevista com coordenador.

Critério de permanência: participação ativa nas atividades do grupo.

 

Encontros quinzenais, a partir do dia 1 de fevereiro de 2024, com datas precisas a serem determinadas. As reuniões acontecerão online, através de link do Google Meet disponibilizado via WhatsApp.

 

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: zorgoborim@hotmail.com

 

 

2) Ética da Tecnologia 

Coordenadores: Davi Lago

Pesquisadora-adjunta: Ana Laura Magalhães Barata

Facilitadora: Lívia Andrade

 

Ementa: O objetivo primário do grupo de pesquisa Ética da Tecnologia é investigar e elaborar um panorama dos desafios éticos originados pela inovação tecnológica. O objetivo secundário é compreender os desdobramentos jurídico-políticos destes desafios éticos e suas perspectivas regulatórias no âmbito do direito comparado. 

 

Objetivos do semestre: Examinar os desafios éticos originados pelo desenvolvimento da Inteligência Artificial (I.A.). 

 

Calendário: 

28/2 – Tecnosapiens: tecnologias ordinárias e significância ética em Michel Puech

6/3 – Chatbots psicoterapeutas: questões éticas

20/3 – O estatuto moral das ações virtuais: a ética do videogame de Samuel Ulbricht

10/4 – Agricultura digital, ética e justiça social

24/4 – Democracia blockchain: tecnologia, direito e o governo da multidão

8/5 – Úteros artificiais e as fronteiras da reprodução humana

22/5 – Astros mortos ao vivo: dilemas éticos na ressurreição holográfica

5/6 – Deep fakes, pornografia e a ética de representações não-verídicas

 

*Reuniões via Zoom sempre das 14h às 15h15 

 

Programa: 

 

28/2 – Tecnosapiens: tecnologias ordinárias e significância ética em Michel Puech

No primeiro encontro do semestre examinaremos o estado da arte da pesquisa tecnoética a partir da obra do filósofo francês Michel Puech.

Leitura:

PUECH, Michel. The Ethics of Ordinary Technology. New York & London: Routledge, 2016.

 

6/3 – Chatbots psicoterapeutas: questões éticas

No segundo encontro discutiremos sobre questões éticas relacionadas à utilização de tecnologias de inteligência artificial em chatbots psicoterapeutas. A discussão seguirá o estudo da professora estadunidense Serife Tekin.

Leitura:

TEKIN, Serife. Ethical Issues Surrounding Artificial Intelligence Technologies in Mental Health Psychotherapy Chatbots in: ROBSON, Gregory J.; TSOU, Jonathan Y (eds.). Technology Ethics: A Philosophical Introduction and Readings. New York & London: Routledge, 2023, pp. 152-159.

 

20/3 – O estatuto moral das ações virtuais: a ética do videogame de Samuel Ulbricht

Hoje a indústria gamer fatura mais que as indústrias da música e do cinema somadas. Neste encontro discutiremos a obra inovadora do filósofo alemão Samuel Ulbricht que procura compreender a interface entre ética e jogos virtuais.

Leitura:

ULBRICHT, Samuel. Ethics of Computer Gaming: A Groundwork. Weinheim, Germany: Springer, 2022.

 

10/4 – Agricultura digital, ética e justiça social

No quarto encontro discutiremos os argumentos apresentados por Cristian Timmerman, pesquisador da Universidade de Augsburg, para a quebra de monopólio tecnológico na agricultura.

Convidado especial: Prof. Dr. Stanley Oliveira, diretor da Embrapa Digital e docente da Unicamp.

Leitura:

TIMMERMANN, Cristian. Social Justice and Agricultural Innovation. Cham, Switzerland: Springer, 2020.

 

24/4 – Democracia blockchain: tecnologia, direito e o governo da multidão

Discussão sobre a obra de William Magnuson que examina a interface entre as tecnologias blockchain, criptocriminosos, vazamento de dados e as democracias contemporâneas.

Leitura:

MAGNUSON, William. Blockchain Democracy: Technology, Law and the Rule of the Crowd. Cambridge: Cambridge University Press, 2020.

 

8/5 – Úteros artificiais e as fronteiras da reprodução humana

As tecnologias reprodutivas desenvolvidas e popularizadas no século 20 alcançam uma nova fronteira no período contemporâneo: o desenvolvimento de úteros artificiais. Neste encontro discutiremos dois papers sobre o tema e o filme The Pod Generation (2023) de Sophie Barthes.

Leituras:

BIE, Felix R. De (et al). Ethics Considerations Regarding Artificial Womb Technology for the Fetonate, The American Journal of Bioethics, v.23, n.6, 2023, pp. 67-78.

ROMANIS, Elizabeth Chloe. Artificial womb technology and the frontiers of human reproduction: conceptual differences and potential implications, J. Med. Ethics, 44, 2018, pp. 751–755.

 

22/5 – Astros mortos ao vivo: dilemas éticos na ressurreição holográfica

Desde que Snoop Dog e Dr. Dre utilizaram no festival Coachella de 2012 um holograma 3D do rapper Tupac (falecido em 1996), as discussões sobre a ética da ressurreição holográfica de artistas ganharam constante densidade. Neste encontro discutiremos dois textos sobre o tema e receberemos um convidado especial, o musicista multipremiado Henrique Tanji.

Convidado especial: Henrique Tanji, musicista, produtor, vencedor de 46 leões em Cannes.

FORBES, Kenny. Dead stars live: Exploring holograms, liveness, and authenticity in: ANDERTON, Chris; PISFIL, Sergio. Researching Live Music Gigs, Tours, Concerts and Festivals. New York & London: Routledge, 2022, pp. 156-169.

JONES, A.; BENNETT, R.; CROSS, S. Keepin’ it real? Life, death, and holograms on the live music stage in: JONES, Angela Cresswell; BENNETT, Rebecca Jane (eds.). The Digital Evolution of Live Music. Waltham, MA: Elsevier, 2015, pp. 123-138.

 

5/9 – Deep fakes, pornografia e a ética de representações não-verídicas

Discussão sobre a difusão de vídeos deep fake não-consensuais e seu impacto ético e jurídico.

Convidada especial: Debora Folloni, diretora de marketing da Vidmob, empreendedora destaque Forbes 30 under 30.

Leitura de apoio:

STORY, Daniel; JENKINS, Ryan. Deepfake Pornography and the Ethics of Non‑Veridical Representations, Philosophy & Technology, 36, 2023: p.56(1-22).

 

 

Bibliografia: 

BIE, Felix R. De (et al). Ethics Considerations Regarding Artificial Womb Technology for the Fetonate, The American Journal of Bioethics, v.23, n.6, 2023, pp. 67-78.

FORBES, Kenny. Dead stars live: Exploring holograms, liveness, and authenticity in: ANDERTON, Chris; PISFIL, Sergio. Researching Live Music Gigs, Tours, Concerts and Festivals. New York & London: Routledge, 2022, pp. 156-169.

JONES, A.; BENNETT, R.; CROSS, S. Keepin’ it real? Life, death, and holograms on the live music stage in: JONES, Angela Cresswell; BENNETT, Rebecca Jane (eds.). The Digital Evolution of Live Music. Waltham, MA: Elsevier, 2015, pp. 123-138.

MAGNUSON, William. Blockchain Democracy: Technology, Law and the Rule of the Crowd. Cambridge: Cambridge University Press, 2020.
PUECH, Michel. The Ethics of Ordinary Technology. New York & London: Routledge, 2016.

ROMANIS, Elizabeth Chloe. Artificial womb technology and the frontiers of human reproduction: conceptual differences and potential implications, J. Med. Ethics, 44, 2018, pp. 751–755.

STORY, Daniel; JENKINS, Ryan. Deepfake Pornography and the Ethics of Non‑Veridical Representations, Philosophy & Technology, 36, 2023: p.56(1-22).

TEKIN, Serife. Ethical Issues Surrounding Artificial Intelligence Technologies in Mental Health Psychotherapy Chatbots in: ROBSON, Gregory J.; TSOU, Jonathan Y (eds.). Technology Ethics: A Philosophical Introduction and Readings. New York & London: Routledge, 2023, pp. 152-159.

TIMMERMANN, Cristian. Social Justice and Agricultural Innovation. Cham, Switzerland: Springer, 2020.

ULBRICHT, Samuel. Ethics of Computer Gaming: A Groundwork. Weinheim, Germany: Springer, 2022.

 

 

INTERESSADOS EM INTEGRAR O GRUPO DEVEM ENVIAR EMAIL: eticadatecnologia@gmail.com

 

3) A Crise do Amadurecimento na Contemporaneidade 

Coordenação – Profa. Dra. Danit Falbel Pondé.
Danit é psicanalista, mestre e doutora em filosofia da psicanálise, professora e supervisora do IBPW. 

 

WINNICOTT PENSADOR DA CULTURA 

Das maiores contribuições de Winnicott foi apreender a experiência cultural como algo em si valioso por manifestar o potencial criativo pertencente a todo e qualquer ser humano. É no lugar do espaço potencial, a terceira dimensão entre o subjetivo e o objetivo, que o indivíduo dota de significado pessoal as coisas pertencentes ao mundo. O encontro com a referência anterior dada pela tradição ganha continuidade não pela conformidade, mas pela contribuição desta releitura. Assim, Winnicott valoriza os modos de uso subjetivo individual do acervo cultural como fundamentador de uma concepção de homem como Homo ludens. O grupo de pesquisa “a crise do amadurecimento na contemporaneidade” segue brincando junto com os demais parceiros da psicologia e de outros saberes compartilhando conceitos desta perspectiva para interpretar os fenômenos contemporâneos.     

 

Leitura obrigatória para o primeiro semestre de 2024:

Cachorros de Palha de John Gray

Obs - Biblioteca Labô sobre a obra: https://offlattes.com/archives/5815

 

Datas dos encontros, sextas-feiras, das 16h30 às 18h30. Dias serão divulgados posteriormente.

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail danitponde@hotmail.com

 

 

 

4) A Experiência Mística e o Conhecimento: Amor, Desejo, Sofrimento e Êxtase 

Coordenação: Maria José Caldeira do Amaral e Maruzânia Soares Dias. 

A realização do Grupo de Pesquisa ‘A Experiência Mística e O Conhecimento - Amor, Desejo, Sofrimento e Êxtase’ -tem como objetivo principal a possibilidade de produção e ampliação do conhecimento em torno das pesquisas desenvolvidas pelas Ciências Humanas e da atenção dada por estas em torno da experiência de Deus. A Ciência das Religiões, por definição, abarca os horizontes relacionados à experiência do mistério com um extrato sui generis concentrado na apreensão humana em perspectivas consistentes e afins. A afinidade com a Filosofia, Teologia, Psicologia, Literatura, Arte, Antropologia e Sociologia e suas perspectivas movidas por seus fundamentos conceituais, suas fontes e princípios, propõe um campo aberto e amplo de pesquisa cujo objeto implica sempre na experiência de suas indagações próprias, suas rupturas, seus ruídos e sua própria instabilidade fundamental. Nesse enfrentamento epistêmico de si mesmas intercedem e são intercedidas pela perspectiva da experiência extática, instintual, aniquiladora, nostálgica, exilada, violenta, plena, transcendente e infinita da experiência mística e espiritual humana e, nesse lugar de fronteira e afinidade o elemento místico torna-se presença ontológica e compõe o sentido da contingência e finitude nos campos da linguagem e da escuta nos quais o diálogo com o que transcende a razão e seus fundamentos se instala necessariamente. Em síntese, o objetivo desse GRUPO DE PESQUISA é reunir e desenvolver conteúdos cujo objeto de pesquisa transita em torno da experiência direta de Deus e suas vicissitudes e que estejam dialogando com as ciências humanas e suas fontes epistêmicas na construção e produção do conhecimento.

O desenvolvimento do Grupo de Pesquisa A Experiência Mística e O Conhecimento propõe, então, uma perspectiva de acesso à discussão da experiência direta de Deus a partir do acesso aos textos, obras e manuscritos de místicos e místicas  em diálogo com o campo de estudo das Ciências Humanas; um grupo que reuniria, na medida do possível, pesquisas e suas atualizações metodológicas e conceituais dentro de um espaço formativo para a pesquisa, entendendo que a atividade de pesquisa exige uma formação contínua envolvendo e ampliando o debate e a contribuição de conteúdos que possam sustentar esse debate, tanto em termos da atenção necessária às controvérsias epistemológicas, como na ampliação da análise de objetos de pesquisa, obedecendo e ampliando a demanda e o perfil da pesquisa em mística e espiritualidade.

 

  1. Agenda do primeiro semestre de 2024. 

 

Datas dos Encontros: Primeiras e terceiras sextas-feiras de cada mês: Das 16h às 18hs.

MARÇO: 01/03 e 15/03

ABRIL: 05/04 e 19/04

MAIO: 03/05 e 17/05

JUNHO: 07/06 e 21/06

 

  1. Critérios para a participação: 

2.1. Interesse e disponibilidade para a participação presencial/virtual quinzenal no GP [on line pela plataforma zoom] de acordo com as datas estabelecidas.

2.2. Interesse e disponibilidade para o desenvolvimento de pesquisa, publicações e apresentações no LABO (Biblioteca Labo, Seminário Interno do GP, Seminário Labo [semestral], uma publicação semestral no off lattes por pesquisador e outros espaços a serem viabilizados).

2.3. Solicitamos o envio de uma carta livre de interesse do pesquisador para o email do LABO (labo@pucsp.br), com cópia para as coordenadoras do GRUPO DE PESQUISA mjc.doamaral@gmail.com [Maria José C. do Amaral] e maruzania@yahoo.com.br [Maruzania Soares Dias] elencando as principais motivações para o desenvolvimento da pesquisa em referência, assim como, a área de formação e/ou atuação profissional e conhecimento já desenvolvidas ou em desenvolvimento. 

3. No primeiro semestre de 2024 o tema principal de pesquisa e reflexão do Grupo de Pesquisa será desenvolvido a partir do campo de estudos dentro da perspectiva do Corpo. A Corporeidade e a dimensão corpórea da palavra, do ritual, da anatomia humana, dos instintos, dos afetos, sensações, concepções cognitivas e intuitivas dinamizadas no interior da experiência mística, aponta para um conhecimento habitado por tensões e sentidos presentes e descritos por místicos e por místicas em várias determinações religiosas. O cotidiano pessoal do místico ou da mística atravessa a dimensão do afeto sustentado por um corpo humano finito, mortal e espiritual que sustenta a experiência de Deus e/ou do Sagrado em sua essência demasiadamente humana. O objetivo principal nesta perspectiva de pesquisa está no lugar da experiência visceral que o místico ou a mística destacam em seus textos e obras no estatuto da corporeidade como locus da vivência pessoal erótica, devocional, instintiva e contemplativa dimensionada na vida da alma afetada por Deus e desdobrada em uma práxis própria de um agir no mundo.

 

 

Bibliografia básica: 

BATAILLE, Georges, O Erotismo. São Paulo, Editora ARX, 2004.

BONDER, Nilton, A Alma Imoral. Rio de Janeiro, Ed Rocco, 2022.

DE MORI, Geraldo (org), Esses Corpos que me habitam no Sagrado do Existir. São Paulo, Edições Loyola, 2022.

GESCHÉ, Adolphe & Scolas, Paul (orgs), O CORPO, Caminho de Deus. São Paulo, Edições Loyola, 2009.

HAN, Byung-Chul, A Salvação do Belo, Petrópolis, Ed.  Vozes, 2019.

____________, A Agonia do Eros. Petópolis, Ed. Vozes, 2021.

JAMES, William, As Variedades da Experiência Religiosa. São Paulo, Ed. Cultrix, 2019.

LELOUP, Jean-Yves, O corpo e seus símbolos. Petrópolis, Ed. Vozes, 1999.

MIRANDA, Evaristo Eduardo de, CORPO, Território do Sagrado. São Paulo, Edições Loyola, 2014.

PEDROSA-PÁDUA, Lúcia & PEREIRA, Gerson Lourenço (Orgs), Mística, Corpo e Arte... E Deus se fez sensibilidade. Coleção Teologia hoje. São Paulo, Paulus, 2022.

PETROFF, Elizabeth Alvilda, Body and Soul. Essays on Medieval Women and Mysticism. New York, Oxford, Oxford University Press, 1994.

SOLEMNE, Marie de, GERMAIN, Sylvie, KRISTEVA, Julia, MISRAHI, Robert, RIMPOCHÉ, Dagpo, Entre désir et renoncement. Espaces Libres, Paris, Éditions Albin Michel, 2005.

SOUZENELLE, Annick de, O simbolismo do Corpo Humano. Da Árvore da Vida ao Esquema Corporal. São Paulo, Editora Pensamento, 1995.

https://www.revistadeespiritualidad.com/index.php?Seccion=verportada&Id=52

OBS. A Bibliografia ampliada, fundamental e referencial disponibilizada no site do LABO no Grupo de Pesquisa ‘A Experiência Mística e o Conhecimento’ pode e deve ser consultada de acordo com o interesse do pesquisador.

 

Bibliografia Ampliada

ALVES, Rubem. Variações sobre a vida e a morte ou o Feitiço erótico-herético da teologia. São Paulo: Loyola, 2005. 

ALMEIDA, Edson Fernando, A Noção de Pathos Divino em Abraham J. Heschel. In Interações. Cultura e Comunidade. v.10, n.17. Belo Horizonte, 2015, pp. 128-142. 

http://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/P.1983-2478.2015v10n17p128 

AMALRIC, J.-L., Paul Ricouer l’Imagination Vive. Une Genèse de la Philosophie Ricouerienne de l’Imagination. Paris: Hermann Éditeurs, 2013. 

AMARAL, M. J. C., Imagens de Plenitude na Simbologia do Cântico dos Cânticos. São Paulo: Educ-Fapesp. 2009. 

________________, Eros e Agape - Minne: Amar e Desejar Deus na Luz Fluente da Deidade de Mechthild de Magdeburg. São Paulo: Editora Reflexão, 2015. 

________________, Espírito, Liberdade e Mística em Nicolai Berdiaev e na Mística Feminina Medieval. In Interações. Cultura e Comunidade. v.10, n.17. Belo Horizonte, 2015, pp. 62-78.  

http://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/P.1983-2478.2015v10n17p62 

ANGELA DE FOLIGNO, Complete Works. New York – MAHWAH, Paulist Press, 1993. 

BAL, Gabriela. Silêncio e Contemplação - Uma introdução a Plotino. São Paulo: Editora Paulus, 2007. 

BALADIER, Charles. Éros au Moyen Âge: Amour, désir et “delectatio morosa”. Paris: Cerf, 1999. 

BALTHASAR, Hans Urs Von. L’amour seul est digne de foi. Traduit de l’ allemande par Robert Givord. Paris: Aubier, Éditions Montaigne, 1966. 

BANDIOU, Alain e CASSIN, Barbara (dir.). Amours plurielles. Paris: Éditions du Seuil, 2006. 

BARBOSA de Souza, Carlos Frederico. A Mística do Coração: a senda cordial de Ibn ‘Arabi e João da Cruz. São Paulo, Paulinas, 2010. 

BERDIAEV, Nicolas, Esprit et Liberté. Paris, Desclée de Brouwer, 1984. 

BROCHADO, Cláudia Costa & DEPLAGNE, Luciana Calado (ORGs.). Vozes de Mulheres na Idade Média. João Pessoa, Ed. UFPB,2018. 

BINGEMER, Maria Clara, Experiência Mística: Identidade em Debate. . In Interações. Cultura e Comunidade. v.10, n.17. Belo Horizonte, 2015, pp. 25-47. 

http://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/P.1983-2478.2015v10n17p128 

BINGEMER, MARIA CLARA & PINHEIRO, MARCUS REIS (orgs), Narrativas Místicas: antologia de textos místicos da história do cristianismo. Coleção Amantes do Mistério. São Paulo: Paulus, 2016. 

BLOOM, Harold, O CÂNONE OCIDENTAL: os livros e a escola do tempo. Rio de Janeiro, Editora Objetiva, 1995. 

BOEHME, Jacob, A Sabedoria Divina: O Caminho da Iluminação. São Paulo, Attar Editorial, 1998. 

BULLA, I. M. P., As transformações da Alma em Ângela de Foligno. São Paulo: Fonte Editorial, 2015 

CAMPOE, R. A., O Abgrund - o fundo da alma em Meister Eckhart. 

Dissertação de Mestrado em Ciências da Religião. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2003. 

CAPELÃO, A., Tratado do Amor Cortês. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 

CERTEAU, Michel de. La Fable mystique – XVI –XVII siècle. Paris: Gallimard, 1982. 

CIRLOT, Vitória & GARÍ, Blanca. La Mirada Interior/escritoras místicas e visionárias en la Edad Media. Barcelona: Ediciones Martínez Roca, 1999. 

CUNHA, Mariana Paolozzi Sérvulo da. O Movimento da alma – a invenção por Agostinho do conceito de vontade.  Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001. 

DE LIBERA, A., Pensar na Idade Média. São Paulo: Editora 34, 1999. 

DE ROUGEMONT, Denis. O Amor e o Ocidente. Segunda edição. Lisboa: Ed. Vega, 1999. 

DIAS, Maruzânia, O GOZO DE DEUS: Uma análise lacaniana da experiência mística na obra de Marguerite Porete. Dissertação de Mestrado em Ciências da Religião CRE/PUC/SP, 2010. 

DICIONÁRIO DE MÍSTICA. Dirigido por L. Borriello, E. Caruana, M. R. Del Genio, N. Suffi. São Paulo: Paulus, Loyola, 2003. 

DICIONÁRIO CRÍTICO DE TEOLOGIA. Publicado sob direção de Jean-Yves Lacoste. Trad. Paulo Meneses et al. São Paulo: Paulinas, Loyola, 2004. 

DICTIONNAIRE de Spiritualité Ascétique et Mystique Doctrine et Historie. Fondé Par M. Viller, F. Cavallera, J. De Guibert, S. J. avec le concours d’un grand nombre de collaborateurs, Tome X. Paris: Beauchesne, 1996. 

ECKHART, Mestre. Sobre o Despreendimento. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 

________________, Sermões Alemães: sermões 1 a 60. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco; Petrópolis, Vozes, 2006. 

EPINEY-BURGARD, G.; ZUM BRUNN, E., Femmes Troubadours de Dieu. Belgique: Editions Brepols, 1988.  

GILSON, Étienne. A Filosofia na Idade Média. São Paulo Martins: Fontes, 2001. 

GRUPO DE PESQUISA APOPHATIKÉ: Estudos Interdisciplinares em Mística 

https://www.apophatike.com/ 

HADEWIJCH, The Complete Works. New York: Paulist Press, 1980. 

____________, Visons. (Apresentação, tradução e notas por Fr. J.-B. M.P.). Paris: Les Deux Rives, 1987. 

__________, Deus Amor e Amante (Tradução do espanhol por Roque Frangiotti). São Paulo: Edições Paulinas, 1989. 

HESCHEL, A., The Prophets. New York, Harper & Row, 2001. 

HILLESUM, Etty, CARTAS 1941 – 1943. Em colaboração com a Faculdade de Teologia da UCP, Lisboa, Assírio&Alvim, 2009. 

_____________,Uma vida Interrompida. Belo Horizonte, Editora Âyné, 2019. 

HILLMAN, J., Uma Busca Interior em Psicologia e Religião. São Paulo: Paulus, 2012. 

HÜGEL, Baron F. von. The mystical Element of Religion. 2 vols, London, 1908. 

JAFFÉ, A., Was Jung a Mystic? Einsiedeln, Switzerland: Daimon Verlag, 1989. 

JAMES, W., As variedades da Experiência Religiosa: Um Estudo Sobre a Natureza Humana. São Paulo: Cultrix, 1995. 

JUNG, C. G., The Visions Seminar (Book One). Zurich: Spring Publications, 1976a. 

__________ The Visions Seminar (Book Two). Zurich: Spring Publications, 1976b. 

KATZ, Steven T. (edited by). Mysticism and Philosophical Analysis. New York: Oxford University Press, 1978. 

_____. (ed). Mysticism and Language. New York: Oxford University, 1992. 

KRISTEVA, Julia. Histórias de amor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. 

LACARRIÈRE, J. Padres do Deserto, Homens Embriagados de Deus. São Paulo: Edições Loyola, 1996. 

LE GOFF, J.; SCHIMITT, J. G., Raisonné de l’Occident Medieval. Paris, Librairie Arthème Fayard, 1999. 

_________Homens e Mulheres da Idade Média. São Paulo: Estação Liberdade, 2018. 

MANZATTO, A. Teologia e Literatura. São Paulo: Loyola, 1994. 

MARIANI, C. M. C. B., ________________, Mística e teologia: desafios contemporâneos e contribuições. Atualidade Teológica. Rio de Janeiro, v. 33, p. 360-380, 2000. 

_______________, Marguerite Porete, Teóloga do Século XIII: Experiência Mística e Teologia Dogmática em O Espelho das Almas Simples de Marguerite Porete. Tese de doutorado em Ciência da Religião CRE/ PUCSP, em 2008. 

________________& AMARAL, M.J.C., A Mística como Crítica nas Narrativas de Mulheres Medievais. In Revista de Cultura Teológica. v.23, São Paulo, 2015, pp. 85-107. 

MARTINS, Alexandre Andrade, A Pobreza e a Graça: um estudo sobre o malheur e a experiência da graça na vida e no pensamento de Simone Weil. Dissertação de Mestrado em Ciências da Religião CRE/PUC/SP, 2010. 

McGINN, B., As Fundações da Mística: das Origens ao Século V (Tomo I: A Presença de Deus: uma História da Mística Cristã Ocidental). São Paulo: Paulus, 2012. 

____________ O Florescimento da Mística: Homens e Mulheres da Nova Mística (1200 -1350). Tomo III: A Presença de Deus: uma história da Mística Ocidental. São Paulo: Paulus, 2018. 

OBRAS COMPLETAS DEL PSEUDO DIONISIO AREOPAGITA. Madrid, Biblioteca de Autores Cristianos, 1995. 

PAZ, Octavio, Obra Poética. México, Fondo de Cultura Económica, 2014. 

PINHEIRO, MARCUS REIS & MARTINS AZAR FILHO, CELSO (orgs). Neoplatonismo, Mística e Linguagem. Niterói, Editora da UFF, 2013. 

PONDÉ, Luiz Felipe, Religião como Crítica: a Hipótese de Deus.  Cult. ano VI, n. 64, p. 6-19. Edição Especial: Cristianismo e Modernidade. São Paulo, 2002. http://revistacult.uol.com.br/home/religiao-como-critica-a-hipotese-de-…;

 _____________, Elementos para uma Teoria da Consciência Apofática in REVER: Revista de Estudos da Religião. n 4, São Paulo, 2003, pp. 74-92. https://www.pucsp.br/rever/rv4_2003/p_ponde.pdf

______________, Conhecimento na Desgraça: Ensaio de Epistemologia Pascaliana. São Paulo, Edusp, 2004. 

______________, Do Pensamento no Deserto: Ensaios de Filosofia, Teologia e Literatura. São Paulo, Edusp, 2009. 

______________, Um esboço de uma personalidade mística. In Interações. Cultura e Comunidade. v.10, n.17. Belo Horizonte, 2015, pp. 13-24. 

http://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/P.1983-2478.2015v10n17p13 

PORETE, M., O Espelho das Almas Simples. Petrópolis: Vozes, 2008. 

PSEUDO-DIONÍSIO AREOPAGITA, Teologia Mística. Porto: Fundação Engenheiro António de Almeida, 1996. 

RICOUER, P., Philosophie de la Volonté, Finitude et Culpabilité (II). La Simbolique du Mal. Paris: Éditions Montaigne, 1960. 

ROUSSELOUT, P. Pour l’Historie du problem de l’amour au Moyen Age. Paris: Vrin, 1933. 

SILVA FILHO, M.A., Sufismo: a importância da mística islâmica no desenvolvimento histórico do Islã. In: REVER: Revista de Estudos da Religião. ISSN-e 1677-1222, Vol. 13, Nº. 1,2013 (Exemplar dedicado a: Islã e Antropologia), págs. 63-83. 

SOTER: http://www.soter.org.br/ 

SOTER: http://www.soter.org.br/index.php?pagina=grupo_livro&tela=45&vw=46 

SWAN, L., The Wisdom of the Beguines. New York: Blue Bridge, 2014. 

TEIXEIRA, FAUSTINO, Sede de Deus: orações do Judaísmo, Cristianismo e Islã. Petrópolis, Vozes, 2002. 

_________________, No Limiar do Mistério. São Paulo, Paulinas, 2004. 

_________________(org.), Caminhos da Mística. São Paulo, Paulinas, 2012. 

_________________, Mística e Literatura, São Paulo, Fonte Editorial, 2012. 

_________________, Na Fonte do Amado, São Paulo, Fonte Editorial,  2017. 

_________________, Malhas da Mística Cristã, São Paulo, APPRIS, 2019. 

TERESA, D’ÁVILA, SANTA (1515-1582). Livro da Vida. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2010. 

THOMPSON,  C. P., St. John of the Cross: Songs in the Night. London: SPCK, 2002 

TOBIN, Frank. Introdução. In: MECHTHILD OF MAGDEBURG. The FlowingLight of the Godhead. Transl. and introduced by Frank Tobin. Preface by Margot Schmidt, published in The Classics of Western Spirituality. New York, Mahwah: Paulist Press, 1998.  

UNDERHILL, Evelyn, Estudio de la naturaleza y desarrolho de la consciência espiritual, Madrid, Editorial Trotta, 2006. 

VALLE, Edênio, Psicologia e Experiência Religiosa. São Paulo, Edições Loyola, 2008. 

VAUCHEZ, André. Saints, Prophètes et Visionnaires – Le pouvoir surnaturel au Moyen Age. Paris: Albin Michel, 1999. 

WEIL Simone, A Gravidade e a Graça. São Paulo, Martins Fontes, 1993. 

____________, O Enraizamento: Prelúdio para Uma Declaração dos Deveres para com o Ser Humano. Col. Antropos, Lisboa, Relógio D’Agua Editores, 2014. 

VELASCO, J. M. (Org.). La experiência mística: estudio interdisciplinar. Madrid: Trotta, 2004. 

ZANGARI, W.; MACHADO, F. R., Diagnóstico Diferencial de Transtornos Mentais e Experiências Anômalas/Religiosas: a importância do quadro de referência e dos transtornos mentais de base. In: Anais. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2015. Disponível em: BDPI USP: https://repositorio.usp.br/item/002793655

 

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail zezeamaral@uol.com.br e maruzania@yahoo.com.br 

 

5) A Filosofia em Hannah Arendt: Significado e Experiência Viva 

Coordenação:  Adriana Novaes - doutora em Filosofia e mestre em Ciências da Comunicação pela USP. Fez estágios de pesquisa em Lyon, Nova York e Buenos Aires. Possui bacharelado em Filosofia e licenciatura em Filosofia pela USP, e bacharelado em Comunicação Social pela FAAP. Autora dos livros O canto de Perséfone, Hannah Arendt no século XXI: a atualidade de uma pensadora independente e Cultivar a vida do espírito: Hannah Arendt e o significado político do pensamento.

O Grupo de Pesquisa “A Filosofia em Hannah Arendt: significado e experiência viva” busca esclarecer as concepções, as referências, os diagnósticos, o modo de investigação dos fenômenos e as elaborações conceituais de Hannah Arendt. Aborda os desafios atuais no espírito da autora, ou seja, um atento, profundo e constante esforço de compreensão.   


Leitura do semestre: Origens do totalitarismo, Parte II Imperialismo


Bibliografia obrigatória

ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. Tradução Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

_________. The Origins of Totalitarianism. New York: Harcourt Brace, 1997.
_________. Escritos judaicos. Organização Jerome Kohn e Ron H. Feldman. Tradução Laura Degaspare Monte Mascaro, Luciana Garcia de Oliveira e Thiago Dias da Silva. Barueri, SP: Amarilys, 2016.

_________. The Jewish Writings. Ed. Jerome Kohn and Ron H. Feldman. New York: Schocken, 2007.

VILLA, Dana (Ed.) The Cambridge Companion to Hannah Arendt. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

AGUIAR, Odilio Alves [et al] (Org.) Origens do totalitarismo 50 anos depois. Rio de Janeiro: Relume Dumará; Fortaleza, CE: Secretaria da Cultura e Desporto, 2001.

 

Calendário - 1º semestre de 2024

Reuniões às sextas-feiras, das 16h às 18h, dias: 

Fevereiro 23

Março 8 e 22

Abril 5 e 19

Maio 3, 17 e 24

Junho 7 e 21

 

Critérios de admissão

- Contato prévio com a obra de Hannah Arendt

- Familiaridade com a filosofia política contemporânea

- Conhecimento de inglês ou outra língua estrangeira


Critérios de pertencimento

- A frequência é obrigatória e as faltas devem ser justificadas.

- A ocorrência de duas faltas não justificadas acarretará o desligamento do grupo de pesquisa.

- Os integrantes do grupo de pesquisa devem ler e preparar apresentações de no máximo 30 (trinta) minutos sobre o material a ser discutido.

Os interessados em participar do grupo de pesquisa devem enviar uma carta de apresentação para o e-mail: adriananovaes.ph@gmail.com 

 

6) Arte Sacra Contemporânea: História e Religião 

Coordenação: Profa. Dra. Wilma Steagall De Tommaso - Doutora em Ciências da Religião pela PUC-SP. Coordenadora do Grupo de Pesquisa sobre Arte Sacra do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ. Pesquisadora e palestrante de arte sacra e religião. Profª. do Museu de Arte Sacra de São Paulo. Membro Pesquisadora da Sociedade Brasileira de Teologia e Ciências da Religião (SOTER). Membro Pesquisadora da Associação Latino Americana de Literatura e Teologia (ALALITE). Autora do livro O Cristo Pantocrator, Editora Paulus, 2017 e Me. Pe. Diego Willian dos Santos - Mestre em Teologia pela PUC-SP. Especialista em liturgia pela FASBAM. Bacharel em Teologia pela Faculdade Dehoniana. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Sorocaba. Membro pesquisador da Academia Marial de Aparecida.

 

Ementa: 

O grupo tem como objetivo geral fundamentar uma nova percepção de beleza artística, dentro dos limites de uma metodologia histórica, para que os pesquisadores possam identificar sinais de uma realidade invisível que está também presente no nosso cotidiano social (igrejas, museus, exposições públicas, monumentos históricos, etc.). Visa também desenvolver com os pesquisadores uma distinção conceitual entre a função moral da arte sagrada e a função meramente estética da arte após o Renascimento – e exercitar a sensibilidade de um olhar peculiar para restaurar a unidade entre esses dois polos que ajudará na identificação do que habitualmente conhecemos como “obras-primas”. O grupo aprofundará o objeto de estudo a partir da obra: “A arte do ícone: teologia da beleza” (Paul Evdokimov), considerada uma das obras referenciais para o estudo da arte sacra.

Reuniões às terças-feiras das 16h00 às 18h00 desde agosto de 2019.

Datas do primeiro semestre 2024:  

20/02;

05 e 19/03;

09 e 23/04;

07 e 21/05;

04 e 18/06;

 

Bibliografia básica: 

BELTING, Hans. Image et culte: une histoire de l´image avant l´époque de l´art. Paris : Les Editions du Cerf, 2007.

BURCKHARDT, Titus. A arte sagrada no Oriente e no Ocidente. São Paulo: Attar Editorial, 2004.

EVDOKIMOV, Paul. L’art de l’icône: théologie de la beauté. Paris: Desclée de Brouwer, 1972.

PASTRO, Cláudio. Arte Sacra: o espaço sagrado hoje. São Paulo: Edições Loyola, 1993.

PASTRO, Cláudio. Guia do espaço sagrado. 4. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007.

PASTRO, Cláudio. A arte no cristianismo: fundamentos, linguagem, espaço. São Paulo: Paulus, 2010.

RUPNIK, Marko Ivan. Via della bellezza sapienza di vita. Museu della Basilica, Santa Maria delle Grazie, Quaderni 5. Firenze. Edizione Feeria, 2007

RUPNIK, Marko Ivan. A arte como expressão da vida litúrgica. Conferências do 11º ENAAS. Brasília: Edições CNBB, 2019.

TOMMASO, Wilma Steagall De. O Cristo Pantocrator: da origem às igrejas no Brasil, na obra de Cláudio Pastro. São Paulo: Paulus, 2017.

SPIDLÍK, Tomás; RUPNIK, Marko Ivan. La fede secondo le icone. Roma: Lipa Edizione, Terza edizione, 2017.

 

Bibliografia complementar : 

ANTUNES, Otavio Ferreira. A beleza como experiência de Deus. São Paulo: Paulus, 2010.

BESANÇON, Alain. L´ image interdite : uns histoire intellectuelle de l´iconoclasme. Paris : Gallimard, 2000. (Collecttions Folio/ Essais).

BOESPFLUG, François; BAYLE, Françoise. Les monothéismes en images: judaïsme, christianisme, islam. Montrouge: Bayard, 2014.

GÁSCON, Antonio. Arte para vivir y expresar la fe. Madrid: PPC Editorial y Distribuidora, SA, 1998.

GHARIB, Georges. Os ícones de Cristo: história e culto. Trad. José Raimundo Vidigal. São Paulo: Paulus, 1997.

MARTO, Antônio; RAVASI, Gianfranco; RUPNIK, Marko Ivan. O Evangelho da beleza. Trad. Maria do Rosário Pernas. Prior Velho: Paulinas Editora, 2012.

RUPNIK, Marko Ivan. A arte da vida: o quotidiano na beleza. Trad. Mário José Galvão de Almeida. Braga: Editorial A. O., 2015.

TREVISAN, Armindo. O rosto de Cristo : a formação do imaginário e da arte cristã. Porto Alegre: Editora AGE, 2003.

 

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail:   wilmatommaso@me.com e dwspuc@gmail.com

Site: https://wilmatommaso.com.br/ 

 

7) Comportamento Político 

A pesquisa em Comportamento Político tem se desenvolvido nos Laboratórios das principais universidades do mundo (Princeton, Oxford, MIT, etc.) e é fácil perceber o porquê: a participação intensa nas mídias sociais criou um novo tipo de animal político. A partir do estudo e da análise do que se fala nas redes sociais, fica cada vez mais claro que o afeto vai tomando o lugar da ideologia. Resta dizer que hoje nos remetemos a este cenário como sendo de polarização afetiva e não ideológica. Assim, as definições mais clássicas de participação ou engajamento político vão sendo preteridas por ações e atitudes que são tomadas levando em consideração outros marcadores, tais como raça e gênero, além do ressentimento, da inveja ou do ódio. As análises do Comportamento Político pretendem nos habilitar a mensurar e melhor compreender o que pode estar por detrás das escolhas nas eleições bem como melhor entender o cenário de polarização que aparentemente veio para ficar.

A pesquisa neste campo de estudos tem se pautado pela empiria, assim, não se trata de produzir dados que deem suporte para um espectro político ou outro, mas de propor questões que venham a elucidar, a matizar e nuançar, posições que se configuram em políticas, mas que originalmente podem ser regidas por outros impulsos.

O Grupo de Pesquisa em Comportamento Político pretende se deter na análise, no estudo e na discussão das mais recentes pesquisas realizadas neste campo. A partir deste exame, a proposta é que o Grupo possa remeter estes modelos de pesquisa para o cenário político brasileiro, uma das mais intensas e robustas democracias do mundo.

Além da sistemática de discussão com encontros quinzenais, o Grupo de Pesquisa em Comportamento Político pretende apresentar marcadores de produção que possam vir a balizar as reflexões contemporâneas sobre a democracia no Brasil, levando em consideração aspectos que se remetam às motivações nas escolhas políticas, aos indicadores heterodoxos de preferência política (raça, gênero, afetos como ódio, ressentimento ou inveja), percepção de injustiça, costumes e religião.

Faz parte então desta proposta a produção – de papers, posts, artigos, promoção de debates, palestras, inserções em vídeo, etc. visando o provimento de dados interpretados que sinalizam a compreensão do Comportamento Político do Brasil contemporâneo.

A produção do Grupo de Pesquisa em Comportamento Político almeja oferecer balizas concretas – interpretação de dados, pesquisa empírica, identificação de novas práticas e comportamentos remetidos à política - para a reflexão política que se faz no Brasil e neste sentido está plenamente em sintonia com a proposta do Labô, o Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC de São Paulo.

O cronograma dos encontros bem como a sistemática da produção, serão dispostos e apresentados nos primeiros encontros do Grupo de Pesquisa. O mesmo ocorrerá em relação às leituras que serão realizadas num primeiro momento. Da mesma forma, iremos apresentar modelos e referências para a pesquisa de dados, bem como para a elaboração de textos que devem ser ágeis, de leitura fácil, porém com profundidade.

 

Obra a ser lida no primeiro semestre de 2024:  

NUNES, Felipe e TRAUMANN, Thomas. Biografia do abismo: como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil. São Paulo: Harper Collins Brasil, 2023.

 

Dias e horários dos encontros: 

Segundas-feiras, das 14:30 as 16:30.

Datas dos encontros:

Fevereiro: 5 e 19.

Março: 4 e 18.

Abril: 1, 15, 29.

Maio: 13 e 27.

Junho: 10 e 24.

 

Bibliografia lida e debatida: 

ACHEN, Christopher H., BARTELS, Larry M. Democracy for Realists: why elections do not produce responsive government. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 2017.

ALTER, Adam. Irresistível: por que você é viciado em tecnologia e como lidar com ela. São Paulo: Objetiva, 2008.

AVELAR, Idelber. Eles em nós: retórica e antagonismo político no Brasil do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2021.

BARTELS, Larry.  Democracy erodes from the top: leaders, citizens, and the challange of populism in Europe. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 2023.

BRENNAN, Jason. Against Democracy. Princeton University Press: Princeton & Oxford, 2017.

DALTON, Russell J. and KLINGEMANN, Hans-Dieter. The Oxford Handbook of Political Behavior. Oxford: Oxford University Press, 2009.

EMPOLI, Giuliano Da. Os engenheiros do caos: como as Fake News, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições. São Paulo: Vestígio, 2019.

FRATINI, Juliana (org). Campanhas Políticas nas Redes Sociais: como fazer comunicação digital com eficiência. São Paulo: Matrix, 2020.

HAIDT, Jonathan. The righteous mind: why good people are divided by politics and religion. New York: Vintage Books, 2012.

HUDDY, Leonie; SEARS, David O.; LEVY, Jack S. The Oxford Handbook of Political Psychology. Second Edition. Oxford/New York: Oxford University Press, 2013.

INGLEHART, Ronald e WELZEL, Christian. Modernização, Mudança Cultural e Democracia: a sequência do desenvolvimento humano. São Paulo: Francis, 2009.

MCCLENDON, Gwyneth H. Envy in Politics. New Jersey: Princeton University Press, 2018.

STEPHENS-DAVIDOWITZ, Seth. Todo mundo mente: o que a internet e os dados dizem sobre quem realmente somos. São Paulo: Alta Books Editora, 2018.

INNERARITY, Daniel. Política para perplexos: o fim das certezas. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2021.

 

Coordenador:Prof. Dr. Fernando Amed, Historiador pela FFLCH da USP, professor da Faap de São Paulo e do curso de Artes Visuais da Belas Artes de São Paulo, autor de livros e artigos acadêmicos. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Comportamento Político no Labô, Laboratório de Política, Comportamento e Mídia, Labô, da Fundação São Paulo, PUC-SP. Assina a coluna semanal Behavior no off-lattes.

 

Ficou com dúvida? entre em contato com o coordenador através do e-mail joseah@terra.com.br  

 

8) Cultura do Consumo, Sociedade e Tendências 

REUNIÕES: terças-feiras, das 14h às 16h.
DIAS: 27/02; 19/03; 9/04; 30/04; 21/05; 11/06

EMENTA

O grupo de pesquisa em CULTURA DO CONSUMO, SOCIEDADE E TENDÊNCIAS realiza pesquisas, cursos, análises e discussões acerca da vida para o consumo no mudo contemporâneo e suas perspectivas de cenários futuros. A cultura do consumo é o ponto central e está inserido no sistema inovação-produção-consumo-desperdício. A partir dos estudos sobre consumo, tendências e cenários as empresas estabelecem suas estratégias de negócios e de marketing. Assim, o grupo de pesquisa divide-se em dois eixos temáticos: a) Cultura e comportamento de consumo, estilo de vida e estratégias de marketing sob uma perspectiva multidisciplinar, que leve em consideração a diversidade dos grupos sociais e suas regionalidades; b) Discussão, pesquisa, publicação de artigos e ensaios, palestras, seminários, elaboração e análise de cenários e identificação de tendências do mercado.

CRITÉRIOS DE PERTENCIMENTO

Os participantes do grupo de pesquisa, além de participarem de todos os encontros, também devem contribuir com pelo menos uma das produções semestrais, a saber: ensaio/artigo para o Off Lattes, participar da Biblioteca Labô, apresentação de comunicado no Seminário Labô, gravação de podcast ou aula aberta (live ou presencial).

Caso o participante não contribua com a produção do grupo de pesquisa ao longo do semestre, ele será retirado do grupo.

OBJETIVOS DO SEMESTRE

  • Produção de textos para o Off Lates.
  • Produção de aulas e palestras.
  • Biblioteca Labô.
  • Aulas abertas.
  • Participação Seminário Labô de Verão.
  • Supervisão de pós-doutorado.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

HAIDER, Asad. Armadilha da identidade. São Paulo: Veneta, 2019.

BENTO, M. A. S. (et al). Identidade, branquitude e negritude. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2014.

LEFEBVRE, Henri. La production de l’espace. Paris: Éditions Antrophos, 2000.

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.

SILVA, Ludovico. A mais-valia ideológica. Florianópolis: Insular, 2013.

SROUR, Robert Henry. Classes, regimes, ideologias. São Paulo: Ática, 1987.

VELHO, Otávio Guilherme (et al). Estrutura de classes e estratificação social. 7ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.

 

Coordenação: Rogério Tineu - Doutor em Ciências Sociais PUC-SP. Mestre em Ciências da Comunicação USP. Especialista em Docência no Ensino Superior Universidade Cidade de S. Paulo. Bacharel em Ciências Econômicas Fundação Santo André. Licenciado em Ciências Sociais Faculdade de Educação Paulistana. Professor da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação – FAPCOM e da Universidade de Mogi das Cruzes. Coordenador do grupo de pesquisa Cultura do Consumo, Sociedade e Tendências no Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP - LABÔ.

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail tineu@bol.com.br 

 

9) Morte e Pós-morte 

Coordenação – Profa. Dra. Andréa Kogan - Formada em Letras, doutora em Ciências da Religião pela PUC-SP, autora do livro “Espiritismo Judaico”, assistente acadêmica do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ e também pesquisadora do grupo de Judaísmo Contemporâneo.

Profa. Dra. Maria Cristina Mariante Guarnieri - psicóloga, Mestre e Doutora em Ciências da Religião (PUC-SP), analista didata e professora do Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa (IJEP) também coordenadora do grupo de pesquisa “Jung e a Filosofia da Religião”

O GRUPO DE PESQUISA SOBRE MORTE E PÓS-MORTE trabalhará com o tema morte, luto e tecnologia durante o ano de 2024, com a organização dos projetos pessoais dos seus integrantes, e também com o curso online que será oferecido sobre tais projetos. Toda a bibliografia já levantada sobre o assunto deve ser trazida para as discussões e, além delas, algumas obras são destacadas abaixo.

O GRUPO está aberto para novos integrantes. Os interessados deverão entrar em contato com as coordenadoras via email, já com a carta de interesse. O grupo vem pesquisando desde o início do ano de 2020 e, assim, os interessados já devem demonstrar proximidade com o tema e estudo em relação ao assunto.

 

Bibliografia Básica:  

Franco, Maria Helena P. O luto no século XXI – uma compreensão abrangente do fenômeno. Summus Editorial, 2021.

Kneese, Tamara. Death Glitch – how techno-solutionism foils us in this life and beyond. Yale University Press, 2023.

Noguera, Renato. O que é o luto – como os mitos e as filosofias entendem a morte e a dor da perda. Harper Collins, 2022.

O´Connor, Mary-Frances. O cérebro de luto – como a mente nos faz aprender com a dor e a perda. Principium, 2023.

Artigos:

The Creepy New Digital Afterlife Industry. Disponível em: https://spectrum.ieee.org/digital-afterlife

Entrevista com Tamara Kneese; Disponível em: https://www.theguardian.com/technology/2023/sep/30/technology-tamara-kneese-death-glitch-digital-afterlife-death-remains

 

Algumas obras que embasam nossos estudos:

  • A desumanização, Valter Hugo Mãe;
  • A negação da morte, Ernest Becker;
  • Heresia, Betty Milan;
  • Lili – diário de um luto, Noemi Jaffe;
  • Morte e alteridade, Byung Chul-Han;
  • O homem diante da morte, Philipe Ariès;
  • O mundo assombrado dos demônios, Carl Sagan;
  • Sem tempo de dizer adeus, Carla Fine;
  • Sentido oculto dos ritos mortuários, Jean-Pierre Bayard;
  • Um crime da solidão, Andrew Solomon;
  • Uma questão de vida e morte, Irving e Marilyn Yalom;
  • Variedades da experiência anômala, Etzel Cardeña et al.

Dentre outros.

As obras e as discussões sobre luto serão as primeiras e posteriormente, sobre tecnologia.

 

Datas para o segundo semestre (a serem confirmadas): 
 
23/fev
22/mar
19 e 26/abr
17 e 24/mai 
21 e 28/jun

Inscrições para ingresso até 31/jan/2024 com carta de intenção e currículo para seleção prévia; entrevista a ser marcada com as coordenadoras.

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail crisguarnieri@uol.com.br  andreakogan18@gmail.com

 

 

10) Diálogos da Diáspora – Racismo e Antissemitismo 

Coordenação: Profa. Dra. Anelise Fróes. Doutora em Antropologia Social, pesquisadora do Laboratório “Novas Formas de Antissemitismo no Brasil”, do Programa de Estudos Interdisciplinares “IBI no Campus”, do Instituto Brasil-Israel. Pesquisadora Pós-Doutoranda no Labô. Pesquisadora associada do NIEJ/UFRJ. ( http://lattes.cnpq.br/0070593849819302)

Ementa

O Grupo de Pesquisa “Diálogos da Diáspora – Racismo e Antissemitismo” é um espaço para o debate e produção de conhecimento sobre racismo, antissemitismo e povos diaspóricos, à luz de grandes áreas como ciências humanas e sociais, comunicação, psicologia, psicanálise, mídia, arte, literatura, história, filosofia, religião e estudos sobre identidade, raça e etnia. Em 2023, o Grupo se dedicou a discutir questões como racismo contra negros no III Reich, identidades e diferenças, discriminação, xenofobia, o antissemitismo contemporâneo, o impacto do 7 de outubro (início de uma nova guerra no Oriente Médio) no Brasil e no mundo, a banalização de práticas discriminatórias e excludentes, estereotipia, ascensão do fascismo e o papel da mídia e das religiões na promoção de racismo e antissemitismo. O Grupo realizou um Simpósio presencial na PUC-SP em novembro de 2023, em parceria com o Programa IBI no Campus e o NIEJ – Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da UFRJ, com participação de pesquisadores e pesquisadoras das três instituições. Pesquisadores e pesquisadoras de nosso Grupo também participaram de edições da Biblioteca Labô e publicaram no OffLattes de modo contínuo. As referências bibliográficas do Grupo mesclam textos clássicos e contemporâneos, tanto em estudos étnico-raciais, quanto em estudos antirracistas e estudos judaicos. A premissa fundante do Grupo é orientar para a produção acadêmica necessariamente direcionada para a ação, o debate intelectual público, consciente e não distanciado da realidade da vida fora do espaço acadêmico.


Nosso “modo de fazer”:

Seguindo as premissas do Labô, nosso grupo valoriza suportes diversos para incentivar e promover debates, como filmes, exposições e instalações artísticas, documentários e notícias veiculadas por meios de comunicação. A partir das pesquisas individuais de nossos pesquisadores e pesquisadoras, trazemos para os encontros temas que impactem e reverberem assuntos atuais e que estejam alinhados com o que estudamos. Como espaço que promove reflexões, mas pretende também orientar para a ação pragmática, incentivamos a produção textual para o OffLattes, a participação em Bibliotecas Labô, e apresentações de trabalhos em seminários, simpósios, congressos e demais eventos acadêmicos em quaisquer formatos.

 

Para 2024.1, a estrutura do Grupo de Pesquisa será:

- Leitura obrigatória do texto indicado para cada encontro;
- Um/a pesquisador/a será responsável por apresentar em linhas gerais o tema e os principais tópicos do texto indicado;
- Cada pesquisador/a deverá apresentar uma questão-chave no encontro, para estimular o debate;
- A participação meramente como ouvinte não será considerada atividade de pesquisa

 

Dos encontros:

Quartas-feiras, quinzenalmente, das 16h às 18h. Online, via Zoom.

Março – 06 e 20
Abril – 03 e 17
Maio – 08 e 22
Junho – 05 e 19

 

Ingresso de pesquisadores/as:

O Grupo “Diálogos da Diáspora – Racismo e Antissemitismo” oferece vagas para novos integrantes APENAS PARA O PRIMEIRO SEMESTRE (um ingresso no ano). Pessoas interessadas devem enviar carta de apresentação e interesse, além de Currículo, para o e-mail indicado abaixo.

Os critérios de participação são:

- Ser no mínimo graduado/a ou estar cursando graduação em alguma das áreas de conhecimento afins com os objetivos do Grupo;
- Ter embasamento teórico mínimo em debates sobre racismo e antissemitismo;
- Ter disponibilidade para participar dos encontros quinzenais online, com leituras, apresentação de pesquisa e provocações ao debate a partir das leituras realizadas;
- Ter disponibilidade para participar das atividades do Labô (simpósios, seminários, aulas abertas, cursos, Biblioteca Labô, produções para o OffLattes)

* Pesquisadores/as que faltarem a dois encontros sem justificativa serão desligados do Grupo

Referenciais e marcos teóricos:

Estão divididos entre leituras obrigatórias (oito para o primeiro semestre) e leituras complementares, das quais serão selecionados os textos para o segundo semestre.

 

LEITURAS OBRIGATÓRIAS – 2024.1

BADDIEL, David. Judeus Não Contam. Tradução de Roberta Sartori. São Paulo: Faro Editorial, 2023
FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Tradução de Sebastião Nascimento e Raquel Camargo. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
FERREIRO-VÁZQUEZ, Óscar; GHERMAN, Michel e SCHURSTER, Karl. (Org.) Negacionismo. A construção social do fascismo no tempo presente. Recife: EDUPE, 2022.
GHERMAN, Michel. O não judeu judeu. A tentativa de colonização do judaísmo pelo bolsonarismo. São Paulo: Fósforo Editora, 2022.
NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro. Processo de um Racismo Mascarado. São Paulo: Perspectivas, 2016.
SCHURSTER, Karl e SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. (Org). Passageiros da Tempestade. Fascistas e negacionistas no tempo presente. Recife: CEPE Editora, 2022.
SPITZER, Leo. Racismo e Antissemitismo. As trajetórias de Stefan Zweig, André Rebouças e Joseph May. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2023.
WILKERSON, Isabel. Casta. As origens de nosso mal-estar. Tradução de Denise Bottmann e Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

CÉSAIRE, Aimé. Diário de um Retorno ao País Natal. Tradução de Lilian Pestre de Almeida. São Paulo: EDUSP, 2021.

DAVIS, Ângela. Mulheres, Raça e Classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo Editorial, 2016.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagens apesar de tudo. Tradução de Vanessa Brito e João Pedro Cachopo. São Paulo: Editora 34, 2020.

FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução de Lígia Fonseca Ferreira e Regina Salgado Campos. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.

FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade. O Governo de Si e dos Outros II. Curso no Collège de France (1983-1984). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2020.

GHERMAN, Michel e GRIN, Monica. Identidades Ambivalentes. Desafios aos Estudos Judaicos no Brasil. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016.

GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Modernidade e dupla consciência. Tradução de Cid Knipel Moreira. São Paulo: Editora 34, 2012.

GRIN, Monica e VIEIRA, Nelson. Experiência Cultural Judaica no Brasil. Recepção, inclusão e ambivalência. Rio de Janeiro: TOPBOOKS Editora, 2004.

HESCHEL, Abraham Joshua. Escritos Essenciais. Seleção de textos e introdução: Susannah Heschel. Tradução de Andrea Kogan. São Paulo: Comunidade Shalom Sinagoga Masorti de São Paulo, 2023.

HORN, Dara. People Love Dead Jews: Reports from a Haunted Present. New York City: W.W. Norton & Company, 2022.

KLÜGER, Ruth. Paisagens da Memória. Autobiografia de uma sobrevivente do Holocausto. Tradução de Irene Aron. São Paulo: Editora 34, 2005

LEVI, Primo. Os afogados e os sobreviventes. Tradução de Luiz Sérgio Henriques. Rio de Janeiro|São Paulo: Paz & Terra, 2016.

OZ, Amós. Como curar um fanático. Tradução de Paul Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

__________ Judas. Tradução de Paul Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

ROUDINESCO, Elisabeth. Retorno à Questão Judaica. Tradução de Claudia Berliner. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

SODRÉ, Muniz. O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2023.

 

Contato com a coordenadora/Solicitação de ingresso: anelisefroes@gmail.com

 

 

11) Judaísmo e Filosofia da Religião

Dando continuidade aos debates iniciados em 2023 sobre a relação entre literatura, história e pensamento judaico, neste novo semestre o nosso grupo de pesquisa irá analisar textos de Joseph Roth (“Judeus Errantes”), Hayim Nahman Bialik (“A Trombeta Envergonhada”), Scholem Asch (“Cristo no Gueto”), Moacyr Scliar (“A Balada do Falso Messias”) e Samuel Rawet (“Natal sem Cristo”). 

A bibliografia será disponibilizada antes da primeira reunião do grupo, no dia 21 de fevereiro de 2024. 

Coordenação:  Juliana de Albuquerque é doutora em filosofia e literatura alemã pela University College Cork, na Irlanda, e mestre em filosofia pela Universidade de Tel Aviv, Israel.
Mais informações sobre a coordenadora:  https://www.ucc.ie/en/philosophy/people/julianadealbuquerque 

 

Critérios de admissão no grupo de pesquisa:

- Conhecimento da biblioteca judaica
- Conhecimento da história judaica
- Familiaridade com a história do pensamento europeu
- Conhecimento de inglês ou outra língua estrangeira (alemão, francês, espanhol, italiano, iídiche, hebraico etc.)
 

Critérios de pertencimento e permanência no grupo de pesquisa:

- A frequência é obrigatória e as faltas devem ser justificadas,
- A ocorrência de duas faltas não justificadas acarretará desligamento do grupo de pesquisa,
- Os integrantes do grupo de pesquisa devem ler e preparar intervenções de no máximo 20 (vinte) minutos sobre o material a ser discutido durante o semestre.
Os interessados em participar do grupo de pesquisa devem enviar uma carta de apresentação para o e-mail judaismocontemporaneo@gmail.com e preencher o formulário sobre o perfil do candidato em https://forms.gle/CjrrQdjA4VpJpTFY9  .

Encontros: Quartas-feiras, das 16:00 às 18:00 (horário do Brasil).

Frequência: Mensal  

 
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: judaismocontemporaneo@gmail.com 

 

12) Jung e a Filosofia da Religião 

Coordenação: Dra. Lilian Wurzba e Dra. Maria Cristina Mariante Guarnieri

Profª Drª Lilian Wurzba, psicóloga, especialista em Psicologia Junguiana, Mestre eDoutora em Ciências da Religião (PUC-SP), professora da Casa do Saber, analista didata e professora do Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa (IJEP).

Profa. Dra. Maria Cristina Mariante Guarnieri - psicóloga, Mestre e Doutora em Ciências da Religião (PUC-SP), analista didata e professora do Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa (IJEP) também coordenadora do grupo de pesquisa “Jung e a Filosofia da Religião”

 

Ementa:  
Ainda que o psiquiatra e psicólogo suíço Carl Gustav Jung seja considerado persona non grata na academia, como fora outrora, não é possível isolá-lo das correntes de pensamento do século 20, principalmente no que concerne a uma perspectiva religiosa na vida humana. Sua psicologia não se restringe ao campo da psicopatologia, pois as questões que o nortearam estavam muito além do campo exclusivamente médico e diante das quais a “ciência médica é de todo insatisfatória”: o propósito da vida humana, o significado espiritual da vida, a realidade da alma, o problema do mal, a relação do humano com o numinoso, questões, aliás, com as quais se ocupa a filosofia da religião. A partir de sua experiência clínica, Jung percebeu que “a causa de inúmeras neuroses está principalmente no fato de as necessidades religiosas da alma humana não serem mais levadas a sério, devido à paixão infantil do entendimento racional” (Objetivos da psicoterapia, 1929). Apoiado em pensadores como Kant, Schopenhauer, Edward Von Hartman, Carl Gustav Carus, Meister Eckhart, entre outros, e tomando como seu dever a máxima de Terêncio (190-159 a.C) – “nada que é humano é alheio a mim” –, Jung incursionou por todos os campos das questões humanas, pois lhe interessava compreender a situação espiritual do homem moderno e o que ele denominava de “neurose geral de nosso tempo”: um sentimento de inutilidade acompanhado, muitas vezes, de um sentimento de vazio religioso. Neste sentido, o objetivo do grupo é trazer à discussão a contribuição de Jung para a compreensão da realidade contemporânea, elucidando as convergências entre seu pensamento e as reflexões desenvolvidas pela filosofia da religião, além de aprofundar a pesquisa e os estudos da própria psicologia analítica.

 

1ª semestre 2024: 

Bibliografia: Natureza da Psique (v. VIII/2); Resposta a Jó (v. X/4) e textos selecionados 


 

Datas dos Encontros:  

Datas para o primeiro semestre (a serem confirmadas): 

23/fev
22/mar
19 e 26/abr
17 e 24/mai 
21 e 28/jun

 

Inscrições para ingresso até 31/jan/2024 com carta de intenção e currículo para seleção prévia; entrevista a ser marcada com as coordenadoras.
 
Os encontros serão pela plataforma Zoom. O link será enviado no momento oportuno. 

 

Critérios de pertencimento ao grupo: 

Ter conhecimento dos conceitos básicos da Psicologia Junguiana (leitura obrigatória: as Conferências de Tavistock, que estão no v. XVIII/1 das Obras Completas, O eu e o inconsciente, v. VII/2 ; Psicologia e Religião, v. XI/1; Presente e Futuro, v. X/1; Civilização em transição. v. X/3, Interpretação Psicológica do Dogma da Trindade, v. XI/2; e AION, v. IX/2, que já foram discutidos; ter tempo disponível para as leituras, pois será cobrada a participação ativa nas discussões; escrever um artigo por semestre para o Offlattes; apresentar comunicação no Seminário Interno e, a critério da coordenação, nos Seminários do Labô de Inverno e de Verão. 

 

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail : lilianwurzba@gmail.com e crisguarnieri@uol.com.br 

 

13) Nelson Rodrigues: Literatura, Filosofia e Religião 

Coordenação: Daniele Batagin é psicóloga clínica, mestre em Ciências das Religiões pela PUC-SP, especialista em psicologia da religião. Atua como psicóloga e professora de psicologia em mosteiros e institutos religiosos. Pesquisadora dos grupos de estudos Morte e Pós Morte.

Ludmilla López Lessa é psicóloga clínica junguiana, Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP (2017). Atua como psicóloga e supervisora clínica.

 

“O home é triste porque, um dia, separou o sexo do amor”.
Nelson Rodrigues

A vida com o ele é de Nelson Rodrigues, é um dos títulos que conseguiram trazer grande visibilidade à obra de Nelson Rodrigues, não somente pela sua qualidade de escrita, mas também por ter virado uma série exibida no Fantástico em 1996. No ano de 2023 a editora nova Fronteira nos presenteou com 25 crônicas inéditas. Assim a proposta do semestre será conhecer essas crônicas que não foram ainda estudadas juntamente com a leitura da novela rodriguiana Cidade e a peça Álbum de Família. Fazendo a leitura destas três obras iremos refletir a questão do amor e do desejo contido nos personagens das crônicas da novela e da peça.

Sabemos que Nelson traz em sua obra alguns desejos que são inconfessos e brutais e que nossa sociedade, são considerados como “tabus”, o incesto é um exemplo, que é amplamente ilustrado no teatro desagradável de Nelson Rodrigues. Assim traremos como embasamento psicanalítico a obra do Freud Totem e Tabu, para que possamos compreender a formação do tabu e com isso conseguiremos refletir acerca de outro ponto que aparece de forma obsessiva no Nelson Rodrigues que é a questão da real virtude do homem versus a repressão social e religiosa que estão engendradas na sociedade carioca que Nelson estava inserido. Aonde o amor e o desejo se relacionam para a construção da repressão ou da virtude no homem? O homem de virtude também pode viver o desejo? Ou o homem de virtude está fadado a amar de forma rodriguiana? Existe espaço para amor, desejo, sanidade e felicidade?

 

Bibliografia

COELHO, Caco Dossiê Rodrigues: a genealogia (1900 – 1934) Porto Alegre: Nóis na Memória. (lançamento em dezembro de 2023)

RODRIGUES, Nelson. Álbum de Família. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.

RODRIGUES, Nelson. A vida como ela é... 25 histórias Inéditas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2023.

RODRIGUES, Nelson. Cidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.

 

Bibliografia Complementar: 

FREUD, Sigmund. Totem e Tabu. Rio de Janeiro: Imago, 2006.

 

Reuniões:  

Sexta-feira, 14h às 16h

Datas: 02 e 23/02; 08, 15 e 29/03; 12 e 26/04; 10 e 17/05

Lançamento do Livro do Caco Coelho - 02/02/2024 presencialmente na PUCSP

Seminário Interno: 31/05/2024

 

Mini Biografia: 

Daniele Batagin é psicóloga clínica, mestre em Ciências das Religiões pela PUC-SP, especialista em psicologia da religião. Atua como psicóloga e professora de psicologia em mosteiros e institutos religiosos. Pesquisadora dos grupos de estudos Morte e Pós Morte.

Ludmilla López Lessa é psicóloga clínica junguiana, Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP (2017). Atua como psicóloga e supervisora clínica.

 

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: danielebatagin@hotmail.com 

 

14) Núcleo de Estudos Agostinianos 

Coordenador: Andrei Venturini Martins é doutor em Filosofia, professor no Instituto Federal de São Paulo (IFSP), membro da Associação Brasileira de Filosofia da Religião e pesquisador do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia (PUC/SP). É autor das seguintes obras: Comentário e Tradução da obra Discurso da Reforma do Homem Interior, de Cornelius Jansenius (Ed. Filocalia, 2016), Do Reino Nefasto do Amor-Próprio: a origem do mal em Blaise Pascal (Ed. Filocalia, 2017), A Verdade é Insuportável" (Filocalia, 2019) e Joaquim Nabuco: um abolicionista liberal do Brasil (É Realizações Editora, Biblioteca Crítica Social, no prelo)

 

EMENTA 

Santo Agostinho (354-430) foi um dos grandes pensadores do ocidente. Em sua vastíssima obra, filosofia e teologia estão muito próximas, como “duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade” (João Paulo II. Fides et Ratio). Ao buscar reunir o Deus de Abraão Isaac e Jacó e o Deus dos filósofos e dos sábios, aproximando fé e razão, o bispo de Hipona deparou-se com inúmeros temas que perpassaram pela história da Filosofia e da Teologia: o corpo, a imaginação, a memória, os sonhos, o conhecimento, o mal, o livre-arbítrio, a liberdade, a natureza, a graça, a lei, a predestinação, a interioridade, a sabedoria e Deus. A maior parte de seus livros foram escritos a partir de controvérsias com as mais variadas doutrinas de sua época, entre as quais encontram-se o maniqueísmo e o pelagianismo. O mérito de Agostinho foi dar forma àquilo que poder-se-ia chamar de ortodoxia da Igreja Católica. Como pensador paradigmático da antiguidade tardia, ganhou um lugar relevante na tradição cristã, sendo considerado um Padre da Igreja, ou seja, uma testemunha autorizada da fé. Por esse motivo, sua obra era uma leitura comum entre reformadores e contrarreformadores nas controvérsias teológicas da modernidade: Lutero era um monge agostiniano; Calvino era um leitor assíduo de Agostinho; Jansenius, apesar de dizer que não apresentava nenhuma novidade teológica, gabava-se de seguir as pegadas do “Doutor da Graça”; os Molinistas e Dominicanos citavam inúmeras passagens das obras do Bispo de Hipona no debate sobre a graça no século XVII. Porém, tais pensadores, apesar de beberem da mesma fonte, divergiam quanto às interpretações da obra de Agostinho, dando origem às mais variadas e controvertidas linhas teológicas. Hoje, apesar dos inúmeros estudos voltados aos grandes temas agostinianos, sabe-se que estamos diante de uma obra ainda em aberto, capaz de oferecer os recursos necessários para todos aqueles que desejam refletir o conturbado século XXI. Diante disso, a PUC-SP, por meio da Cátedra Santo Agostinho, ocupada pelo Prof. Dr. Luiz Felipe Pondé, promove o Núcleo de Estudos Agostinianos, um espaço de leitura e reflexão voltado para todos aqueles que desejam investigar a obra de Santo Agostinho e seus ecos históricos.

 

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA: 

Augustini, S. Aurelii. Confessionum libri XIII. Opera Omnia. Editio Latina. Disponível em: <https://www.augustinus.it/latino/confessioni/index.htm>. Acesso em: 25 abr. 2020. (Site com todas as obras de Agostinho em várias línguas).

Agostinho, Santo (2019). Sobre o livre-arbítrio. Trad. Everton Toresim. São Paulo: Ecclesiae, 2019. (obra usada na reunião 1).

Agostinho, Santo (2017). Confissões. Trad. Lorenzo Mammì. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras. (obra usada na reunião 2).

Agostinho, Santo. Primeira catequese aos não cristãos. Trad. Dom Paulo Mascarenhas Roxo, OPraem. São Paulo: Paulus, Col. Patrística vol. 32, 2013.

Agostinho, Santo. Comentário a São João I. Trad. Ir. Nair Assis de Oliveira, CSA, Luciano Rouanet Bastos. São Paulo: Paulus, Col. Patrística vol. 47/1, 2022.

Brachtendorf, Johannes (2008). Confissões de Agostinho. Trad. Milton Camargo Mota. São Paulo: Edições Loyola. (texto de apoio para as Confissões).

Brown, Peter (2017). Santo Agostinho: uma biografia. Rio de Janeiro: Record. (uma excelente biografia intelectual de Agostinho).

Bruyn, Theodore S. de (1988). “Pelagius’s Interpretation of Rom. 5: pp. 12-21: Exegeses within the Limits of polemic”, in Toronto Journal of Theology. v. 4, nº 1, mar., pp. 30-43. Disponível em https://www.utpjournals.press/doi/abs/10.3138/tjt.4.1.30 [consultado a 06-07-2021]. (texto que apresenta as raízes da discussão sobre o pecado original).

GROSSI, V., SESBOÜÉ, B., Pecado original e pecado das origens: de Santo Agostinho ao fim da Idade Média. In: SESBOÜÉ, Bernard. O homem e sua Salvação (séculos V – XVII). Col. História dos Dogmas, tomo 2. São Paulo: Loyola, 2003, p. 133-190.
MALDAMÉ, Jean-Michel. O Pecado original: fé cristã, mito e metafísica. São Paulo: Edições Loyola, 2013.

Tianyue, Wu. “Augustine On Involuntary Sin: A Philosophical Defense.” Augustiniana, vol. 59, no. 1/2, 2009, pp. 45–78. JSTORhttp://www.jstor.org/stable/44992971 .

 

 

CRITÉRIOS DE PERTENCIMENTO 

Participação de todas as reuniões.  

 

Texto base para o primeiro semestre de 2024

Santo Agostinho. Solilóquios. Editora Paulus.

 

Datas:

11/março.

8/abril.

13/maio.

10/junho.

Segundas-feiras, 17h30.

 

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail dreivm@hotmail.com 

 

15) Núcleo de Filosofia Política 

Proposta de Trabalho – 1º Semestre 2024

Coordenador: Prof. Dr. Luiz Bueno

Bacharel e Mestre em Filosofia, Doutor em Ciências da Religião. Professor de Filosofia da FAAP. Membro da Associação Brasileira de Filosofia da Religião. Autor do livro Gertrude Himmelfarb - Modernidade, Iluminismo e as virtudes sociais (É Realizações, 2015)

Justificativa da Pesquisa:

O Núcleo de Filosofia Política se propõe pesquisar formas de pensamento filosófico político derivados particularmente da grande tradição anglo-saxônica que poderiam constituir-se em instrumentos noéticos capazes de produzir uma melhor compreensão dos desafios da presente reflexão e prática políticas no Brasil.

Apesar de as linhas de pensamento político que são majoritárias na pesquisa acadêmica no Brasil pertencerem a escolas consolidadas e muito importantes, entendemos que há outras vertentes de pensamento que são importantes, influentes e de grande presença em nações de tradição democrática e de peso no campo acadêmico que são pouco exploradas no Brasil. É nesse aspecto que o Núcleo de Filosofia Política vem trazer sua contribuição.

O escopo de pesquisa do Núcleo inclui:

  1. A fundação da modernidade a partir das transformações na filosofia política moderna em relação ao mundo pré-moderno e suas consequências na forma das crises contemporâneas.
  2. A crítica cética às ideologias racionalistas e utópicas, pois esta base epistemológica é o que fundamenta a postura de pesquisa que propomos, reconhecendo suas raízes no pensamento de David Hume.
  3. As possibilidades teóricas e práticas de uma filosofia política cética.
  4. O papel de conceitos como de ordem, hábito, experiência e seu papel no pensamento filosófico político.
  5. A relação ambígua, considerando suas convergências e divergências, entre pensamento conservador e liberal especialmente no campo das liberdades, do pluralismo e do conceito e papel do governo e do Estado.
  6. A problema derivado da relação entre a ordem moral e a ordem política e jurídica.
  7. O conceito e as transformações das democracias liberais; críticas céticas ao conceito.

Dentre os autores compreendidos no escopo de pesquisa do grupo, pode-se destacar alguns: David Hume, Adam Smith, Edmund Burke, Alexis de Tocqueville, Michael Oakeshott, Russel Kirk, Leo Strauss, Gertrude Himmelfarb, Thomas Sowell, Roger Scruton, Theodore Dalrymple, Anthony Quinton, John Kekes.

Também se adequam ao escopo de pesquisa as obras que traçam o caminho histórico de desenvolvimento destas ideias no campo da filosofia política no mundo anglo-saxônico.

Objetivos

1. Como atividade principal do Núcleo de Filosofia Política, prosseguir as reuniões de pesquisa e discussão da obra do filosófico britânico Michael Oakeshott. 2. Produzir conhecimento a partir destes estudos, na forma de artigos originais, traduções de artigos de especialistas internacionais, resenhas, seminários e outros formatos possíveis 3. Investigar as vertentes componentes do pensamento de Oakeshott, como a epistemológica, moral, histórica, na educação, relações internacionais, pluralismo, dentre outras. 4. Organizar eventos, nacionais e internacionais, que discutam os temas e pesquisas do Núcleo e questões da filosofia política contemporânea.

 

Metas de produção do Núcleo

Todo semestre, teremos a produção de artigos sobre a temática estudada, organizados seminários internos ao grupo para discussão da produção. Também poderão ser realizados eventos públicos para apresentação das temáticas, como seminários e conferências.

Sala Michael Oakeshott

Em junho de 2020, o Núcleo de Filosofia Política inaugurou a Sala Michael Oakeshott, uma área no site OffLattes.com, do Labô, cuja meta é a de tornar-se um ponto de referência no Brasil sobre a obra do filósofo e um lugar de convergência para pesquisadores e interessados na obra oakeshottiana.

Portanto, o Núcleo de Filosofia Política tem como uma de suas tarefas principais incrementar constantemente a Sala Michael Oakeshott com informações e materiais relacionados ao filósofo, produzidos no Brasil ou no exterior, em língua portuguesa ou qualquer outro idioma, em forma de textos ou outros formatos, como vídeos, podcasts, etc.

 

A Sala Michael Oakeshott encontra-se no seguinte endereço: https://offlattes.com/sala-de-pesquisa-michael-oakeshott

 

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA PARA 2024

Selected Writings Collection

 

Bibliografia de Michael Oakeshott:Rationalism in Politics and Other Essays (New and Expanded Edition). Indianapolis: Liberty Fund, 1991. Hobbes on Civil Association. Indianapolis: Liberty Funda, 1975The Voice of Liberal Learning. New Haven: Yale Univ. Press, 1989Religion, Politics, and the Moral Life. New Haven and London: Yale Univ. Press, 1993.Sobre a História e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003.A Política da Fé e a Política do Ceticismo. São Paulo: É Realizações, 2018.Morality and Politics in Modern Europe. New Haven and London: Yale Univ. Press, 1993.Hobbes on Civil Association. Liberty Fund, 1975.

 

Bibliografia Complementar: Recomenda-se, como material de pesquisa, as obras de especialistas no pensamento de Oakeshott, dentre os quais pode-se apontar:

- ALMEIDA, Carlos Marques de. O Esplendor da Liberdade no Enigma Conservador: sobre a teoria política de Michael Oakeshott. Coimbra: Almedina, 2019. - ESPADA, João Carlos. Liberdade como Tradição. São Paulo: Távola, 2019. - FRANCO, Paul. Michael Oakeshott: An Introduction. Yale Univ. Press, 2004. -FRANCO, Paul; MARSH, Leslie. A Companion to Michael Oakeshott. PENN State Press, 2012. - ABEL, Corey; FULLER Timothy. The Intellectual Legacy of Michael Oakeshott. US & UK: Imprint Academic, 2005. - QUINTON, Anthony. Politics of Imperfection - The religious and secular traditions of conservative thought in England from Hooker to Oakeshott. London: Faber and Faber, 1978.

Outros autores e livros ainda serão indicados oportunamente.

 

Exigências para os pesquisadores: - Todos os pesquisadores têm como exigência de apresentar semestralmente, no mínimo, um artigo publicação no site do Labô. - TODOS os pesquisadores podem ser apontados para apresentar uma comunicação no seminário do Núcleo ao final de cada semestre. - Os pesquisadores devem ter frequência assídua nas reuniões do Núcleo. Qualquer ausência deverá ser justificada ao coordenador. Duas ausências seguidas implicarão na remoção do pesquisador, que poderá voltar em outro semestre, desde que possa cumprir com os requisitos - Os encontros têm sido realizados de forma remota, via Zoom ou equivalente. Exige-se que todos os pesquisadores participam com câmeras abertas durante toda a reunião.

 

As reuniões ocorrem sempre às sextas-feiras, das 15h00 às 17h00 Datas:
Fevereiro: 23
Março: 08 e 22
Abril: 12 e 26
Maio: 10 e 24
Junho: 07
 
 
 

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail
nucleofilosofiapolitica@gmail.com

 

16) O Vazio Existencial na Contemporaneidade e as Possibilidades de Realizar Sentido 

Coordenação:

Francisco Carlos Gomes

Psicólogo clínico e Logoterapeuta. Mestre em Psicologia Social pela PUC-SP. Fundador e Diretor clinico do Núcleo de Logoterapia AgirTrês. Coordenador do Grupo de Pesquisa “O Vazio Existencial na contemporaneidade e as possibilidades de realizar Sentido” do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ.

 

Justificativa 

O grupo de pesquisa tem como objetivo analisar a questão do vazio existencial na contemporaneidade, a forma como o comportamento humano tem se modificado a partir da segunda guerra, com o holocausto até os dias atuais. Afinal, existe sentido na vida? Como educar para o sentido? Curar ou cuidar? Como lidar com a contingência na vida? Como abordar a religiosidade e a espiritualidade? Qual o sentido do amor? Sofrimento, culpa e morte – como lidar com a tríade trágica. Questões como estas serão abordadas a partir da perspectiva da teoria da logoterapia que identifica a busca de sentido na vida, como a principal força motivadora do ser humano.

Objetivo: O grupo alcançou mais de 45 publicações no Offlattes, sendo esta a nossa marca – a escrita – Literatura e Viktor Frankl - .,participação na Biblioteca Labô,  Seminário de Verão e Inverno, Seminário Interno, LabôCast, Pensadores Judeus,  o projeto Redenção e Arena Labô. O objetivo futuro é criar uma Sala Viktor Frankl.

 

Critério para novas vagas e novos integrantes:

Neste semestre não há vagas para novos participantes.

 

Bibliografia 

Frankl, Viktor E. Em busca de Sentido: Um psicólogo no campo de concentração. Editora vozes. Petrópolis, 1985 RJ.

Kroeff, Paulo. Logoterapia: Uma visão da psicoterapia. Revista de abordagem Gestaltica.  – XVII(1). 68-74. Jan-jun, 2011.

Pareja Herrera, Guillermo. Existencial (Logotherapy) and Humanistic (Client Centered Therapy) Movements in Latinoamerica in the eigthties in Proceedings of the First International Forum of P.C.A.A, Segrera. Ed., Universidad Ibero americana, México, 1984.

Pereira, Ivo Studart. A ética do Sentido da Vida na logoterapia de Viktor Frankl. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Ceará. Programa de pós graduação em Filosofia. Fortaleza.2009.

Reinhold, Helga Hinkenickel, O Sentido da Vida: prevenção de stress e burnout do professor. Tese de Doutorado, Pontificia Universidade Católica de Campinas, 2004.

Santos, Élison. O que te mantém vivo? A Logoterapia na prevenção do suicídio. Dissertação de Mestrado. Instituto de Psicologia – USP. 2022

 

Datas dos encontros:  Sextas-feiras, das 14hs as 16hs, dentro do seguinte calendário – 6 encontros e o fechamento com o seminário interno – primeiro semestre de 2024

22/03/2024: Frankl, Viktor E. Em busca de Sentido: Um psicólogo no campo de concentração. Editora vozes. Petrópolis, 1985 RJ.

05/04/2024: Santos, Élison. O que te mantém vivo? A Logoterapia na prevenção do suicídio. Dissertação de Mestrado. Instituto de Psicologia – USP. 2022

19/04/2024: Pereira, Ivo Studart. A ética do Sentido da Vida na logoterapia de Viktor Frankl. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Ceará. Programa de pós graduação em Filosofia. Fortaleza.2009.

03/05/2024: Kroeff, Paulo. Logoterapia: Uma visão da psicoterapia. Revista de abordagem Gestaltica.  – XVII(1). 68-74. Jan-jun, 2011.

17/05/2024: Reinhold, Helga Hinkenickel, O Sentido da Vida: prevenção de stress e burnout do professor. Tese de Doutorado, Pontificia Universidade Católica de Campinas, 2004.

07/06/2024: Pareja Herrera, Guillermo. Existencial (Logotherapy) and Humanistic (Client Centered Therapy) Movements in Latinoamerica in the eigthties in Proceedings of the First International Forum of P.C.A.A, Segrera. Ed., Universidad Ibero americana, México, 1984.

21/06/2024: Seminário Interno: O Sentido na Literatura.

 

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: franciscocarlosgomesagir3@gmail.com 

 

17) Teologia Cristã e Religião Contemporânea 

Coordenação – Prof. Me. André Anéas (doutorando em teologia pela PUC SP) 

 

Ementa

O grupo de Teologia Cristã e Religião Contemporânea (TCRC) tem por objetivo realizar pesquisas que analisem o fenômeno religioso contemporâneo, em especial o evangelicalismo brasileiro, a partir de um horizonte teológico. Sempre dialogando com as ciências humanas, em especial a filosofia e sociologia da religião, os membros desenvolvem estudos para fornecer subsídios aos ministros religiosos, membros de comunidades cristãs e sociedade de modo geral pensarem as manifestações da fé cristã no Brasil e suas intersecções políticas, sociais, intra-denominacionais, inter-denominacionais e inter-religiosas. Os fundamentos teóricos da reflexão do grupo priorizam o saber teológico.

O grupo começou suas atividades em fevereiro de 2019. 

 

Reuniões 1/2024 – quartas-feiras, das 18h às 20h.
7/2; 6/3; 3/4; 5/6.

Os encontros acontecerão em formato de reuniões de trabalho visando o seguinte objetivo: análise da relação entre movimento evangélico e mercado religioso.

Compromissos do GP e critério de pertencimento:

  • Seminário para apresentação dos resultados da pesquisa sobre os “novos” fenômenos dentro do evangelicalismo (25 e 26/4 - 8h30 até 12h30);
  • Elaboração de trabalho histórico sobre o evangelicalismo no Brasil;
  • Nova fase de estudo sobre evangelicalismos e mercado;
  • 1 texto para o offlattes por pesquisador por ano;
  • Apresentações nos seminários LABÔ (seminário de inverno e verão).

Novos integrantes: e-mail para andreaneas@gmail.com.

Minibiografia:
André Anéas é doutor e mestre em Teologia pela PUC-SP e bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de SP. É autor do livro “A racionalização da experiência de Deus” (CRV, 2019), organizador das obras “Diálogos sobre a experiência de Deus” (Recriar, 2020) e “Diálogos sobre a experiência de Deus II – questões sobre mística” (Recriar, 2022) e coorganizador de “Evangélicos e Política” (Recriar, 2023), além de autor de artigos relacionados as temáticas da experiência de Deus, mística, espiritualidade, protestantismo e religião. É membro do grupo de pesquisa “A Questão de Deus” (PUC-SP) e coordena o grupo de pesquisa “Teologia Cristã e Religião Contemporânea” no Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ. É fundador, professor e diretor do Laboratório de Teologia, Espiritualidade e Mística (LabTEM).

 

Bibliografia para 1_2024:

ANÉAS, André; MERLO, Lucas; GAMA, Rafael da (orgs.) Evangélicos e Política. São Paulo: Editora Recriar, 2023.

ALVES, Rubem. Dogmatismo e Tolerância. São Paulo: Edições Loyola, 2004.

ALVES, Rubem. Por uma teologia da libertação. São Paulo: Editora Recriar, 2019.

ALVES, Rubem. Protestantismo e repressão. São Paulo: Ática, 1979.

BERGER, Peter L.. O imperativo herético. Possibilidades contemporâneas da afirmação religiosa. Petrópolis: Vozes, 2017.

COX, Harvey. O futuro da fé. São Paulo: Paulus, 2015.

CUNHA, Magali. Evangélicos na política brasileira. Almedina, 2022.

FISCHER, Austin. Jovem, incansável, não mais reformado. Sal Cultural, 2015

MENDONÇA, Antônio G.. A experiência religiosa e a institucionalização da religião. In: Revista de estudos avançados. p. 29-46, 2004.

__________. De novo o sagrado selvagem: variações. In: Estudos de Religião, Ano XXI, p. 22-33, 2007.

__________. O celeste porvir – a inserção do protestantismo no Brasil. São Paulo: ASTE, 1995.

OLIVEIRA, Marcos Davi. A religião mais negra do Brasil. Ultimato, 2018.

SPYER, Juliano. Povo de Deus. 2020. Geração, 2020.

TILLICH, Paul. História do Pensamento Cristão. São Paulo: ASTE, 2015.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2013.

 

Bibliografia expandida:

ALTER, Robert. A Arte da Narrativa Bíblica. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

BAR-EFRAT, Shimon. Narrative Art in the Bible. New York: T&T Clark, 2008.

BARTH, Karl. Introdução à Teologia Evangélica. São Leopoldo: Sinodal, 1996.

BASTIDE, Roger. O sagrado selvagem e outros ensaios. 1. ed. São Paulo: Companhia Das Letras, 2006.

BERLIN, Adele. Poetics and Interpretation of Biblical Narrative. Winona Lake: Eisenbrauns, 2005.

BONHOEFFER, Dietrich. Reflexões sobre a Bíblia a resposta às nossas perguntas. São Paulo: Edições Loyola, 2008.

BUBER, Martin. The Prophetic Faith. New York: Harper & Row, 1960.

CHILDS, Brevard S.. Biblical Theology of the Old and New Testaments: theological reflection on the Christian Bible. Minneapolis: Fortress Press, 1993.

__________. Old Testament Theology in a Canonical Context. Philadelphia: Fortress Press, 1989.

COMBLIN, José. A Força da Palavra. Petrópolis: Vozes, 1986.

DURKHEIM, Émile. As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

FOKKELMAN, Jan P.. Reading Biblical Narrative: an introductory guide. Louisville: Westminster John Knox Press, 1999.

GARCIA LÓPEZ, Félix. Pentateuco: introducción a la lectura de los cinco primeros libros de la Biblia. Estella (Navarra): Editorial Verbo Divino, 2016.

RAHNER, Karl. O cristão do futuro. São Paulo: Fonte Editorial.

HASEL, Gerhard. Teologia do Antigo e Novo Testamento: questões básicas no debate atual. São Paulo: Academia Cristã, 2012.

HESCHEL, Abraham J.. Deus em busca do homem. São Paulo: Edições Paulinas, 1975.

MARGUERAT, Daniel; BOURQUIN, Yvan. Pour Lire les Récits Bibliques. 4 ed.Paris: Les Éditions du Cerf, 2009. (Para Ler as Narrativas Bíblicas: iniciação à análise narrativa. São Paulo: Edições Loyola, 2009. Traduzido da 1ª ed. de 1998).

MCGRATH, Alister. A Revolução Protestante – Uma provocante história do protestantismo contada desde o século 16 até os dias de hoje. Brasília: Editora Palavra, 2012.

__________. A vida de João Calvino. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

__________. Teologia sistemática, histórica e filosófica – uma introdução à teologia cristã. São Paulo: Shedd Publicações, 2010.

NIETZSCHE, Friedrich. O anticristo. Porto Alegre: L&PM, 2011.

OSBORNE, Grant R.. A Espiral Hermenêutica: uma nova abordagem à interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2009.

OTTO, Rudolf. O sagrado. 2. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2011.

PADILLA, René C.. Missão Integral - Ensaios sobre o Reino e a Igreja. São Paulo: Temática Publicações, 1992.

PONTIFÍCIA COMISSÃO BÍBLICA. O Povo Judeu e as suas Sagradas Escrituras na Bíblia Cristã. São Paulo: Paulinas, 2012.

RIBEIRO, Claudio de O.. Pluralismo e libertação. Edição Kindle: Paulinas, 2015.

RICOEUR, Paul. A Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Edições Loyola, 2006.

RÖMER, Thomas; MACCHI, Jean-Daniel; NIHAN, Christophe. Introduction à L’Ancien Testament. Genève: Editions Labor et Fides, 2009. (Antigo Testamento: história, escritura e teologia. São Paulo: Edições Loyola, 2010. Traduzido da 1ª ed. de 2004).

SCHLEIERMACHER, Friedrich. Sobre a religião. São Paulo: Novo Século, 2000.

SCHMID, Konrad. Literaturgeschichte des Alten Testaments: eine einführung. Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 2014.

SKA, Jean-Louis. A Palavra de Deus nas Narrativas dos Homens. São Paulo: Edições Loyola, 2005.

__________. Antigo Testamento 1: introdução. Petrópolis: Vozes, 2018.

__________. Antigo Testamento 2: temas e leituras. Petrópolis: Vozes, 2018.

__________. Our Father Have Told Us: introduction to the analysis of Hebrew Narratives. Roma: Editrice Pontificio Istituto Biblico, 2000.

SMITH, James K.. Desejando o reino: culto, cosmovisão e formação cultural. São Paulo: Vida Nova, 2018.

__________. Perspectivas da Teologia Protestante nos Séculos XIX e XX. São Paulo: ASTE, 2010.

 

Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através dos e-mails: André Anéas: andre.aneas@gmail.com 

 

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