Catálogo


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O LIVRO DAS NOITES

memória - escritura - melancolia

Mariza Werneck

Este é um livro sobre as Mil e uma noites e a arte de narrar, incluindo seus encantamentos e suas ressonâncias ao longo da história. Com uma escrita cativante e impecável, Mariza Werneck conduz o leitor para as veredas das Noites e de seus tradutores, suas interpretações e singularidades. Inspirada em autores como Walter Benjamin e Jorge Luis Borges, a autora inventaria e explica, conta e maravilha, revelando o aspecto talismânico da obra. A leitura ensina sobre culturas distantes das nossas, embora ainda se inscrevam nas memórias que atravessam o Ocidente e marcam o abundante "bazar" de orientalismos revelado com maestria pela autora.


E-book gratuito

#POESIANAPUC V. 2

Educ (org.)

Como parte das atividades do Festival da Cultura da PUC-SP, a Educ – Editora da PUC-SP criou o evento #poesianapuc, em 2018, por meio do qual convidava professores, funcionário, alunos e a comunidade puquiana a postarem poemas autorais, nas redes sociais. Uma iniciativa que buscava mostrar os talentos da nossa comunidade, que, além de estudar, trabalhar, pesquisar, correr pelos corredores da Universidade para cumprir seus horários de aula ou de trabalho, têm tempo e motivação para escreverem belíssimos textos. Em 2019, na sua segunda edição, a Editora novamente disponibiliza os poemas de duas formas. Em e-book, reunindo todos os poemas recebidos pelas redes sociais; e em livro físico, com a seleção de alguns dos poemas, de modo a prestigiar os autores que poetizaram mais uma vez a nossa PUC-SP!


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COMUNICAÇÃO E ANTROPOCENO

os desafios do humano

Adriano Messias

O Antropoceno se estende pelos meandros das redes das semioses culturais como um monstro difícil de ser explicado. Por isso, o tema pede uma abordagem que visa à complexidade. Muito oportuna para as áreas das Ciências da Comunicação, da Psicanálise e da Semiótica, esta obra – com suas várias frentes de análise – possui como eixo a presença do Homo sapiens como o ser da linguagem simbólica e causador, desde há milênios, de multiformes antropoviolências marcadas pela intolerância e pela perversão.
A urgência da temática se dá por conta da aceleração dos efeitos negativos propiciados por nossa espécie, o que parece salientar um ponto de não retorno já instaurado na saúde planetária e com o qual a civilização terá de lidar.
As questões, aqui levantadas em três pilares (Antropocenas, O Sujeito no Antropoceno e Antropotécnicas), não têm respostas rápidas, mas, antes de tudo, convidam o leitor a uma postura de responsabilização por partilhar esse orbe com outras bilhões de espécies.


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DA RODA AO AUDITÓRIO

Uma transformação do samba pela Rádio Nacional

Lira Neto

Pretendeu-se, neste livro, não só retomar algumas das leituras multidisciplinares já familiares ao autor – e que serviram de porta de entrada ao tema aqui proposto –, mas, em particular, expandir o leque de contributos e aportes teóricos, na perspectiva de estabelecer o início do percurso de um projeto intelectual mais amplo, de caráter acadêmico, incentivado pela orientação sensível e segura de Jerusa Pires Ferreira.
Entretanto, valorizou-se igualmente o garimpo em fontes documentais. Recorreu-se a jornais e revistas de época, tendo sido consultado um total de 30 (trinta) publicações do gênero, na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Também foram ouvidas centenas de composições, a partir dos acervos dos pesquisadores Almirante, José Ramos Tinhorão e Humberto Franceschi, todos atualmente sob custódia do Instituto Moreira Salles. Depoimentos históricos, gravados pelo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ) e pelo pesquisador Jairo Severiano (que gentilmente os cedeu em forma de cópias em CD) receberam idêntica atenção.
Para completar, procedeu-se a minuciosa consulta aos arquivos sonoros da Rádio Nacional, hoje disponíveis na sede do MIS-RJ. Com base nesse conjunto de fontes, o objetivo geral foi o de analisar o papel e o impacto da Rádio Nacional nas transformações do moderno samba urbano, ao longo da chamada Época de Ouro da música popular brasileira (período compreendido entre o início da década de 1930 e meados da década subsequente).


E-book gratuito

GRADUAÇÃO É LUGAR DE PESQUISA SIM

Relatos de pesquisa de Iniciação Científica

Maria Conceição Golobovante (org.)
Milton Pelegrini (org.)

Ser pesquisador é contribuir para o aperfeiçoamento da sociedade; trata-se de um dos mais importantes papéis que os indivíduos podem desempenhar. As pesquisas aqui apresentadas revelam as contribuições do projeto de pesquisa e extensão Redic - Rede de Informação Comunitária da Faficla (Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes), com foco específico no trabalho que os estudantes de graduação do curso de Comunicação Social realizaram no Dique da Vila Gilda, em Santos, para a implantação da web rádio Palafita (http://www.palafita.mediatel.com.br/). São ações singulares que contribuem enormemente para ampliar a consciência dos moradores em relação aos temas tratados na web rádio que, de forma sistêmica, se apresenta como um meio incentivador de participação dos moradores na vida cotidiana da comunidade, ao mesmo tempo que amplifica suas vozes para além daquele território.


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HAROLDO DE CAMPOS

para sempre

Lucia Santaella

Haroldo de Campos, professor, poeta, tradutor, nasceu em 19 de agosto de 1929 e faleceu em 16 de agosto de 2003. A par das criações poéticas e tradutórias, que lhe deram fama internacional, também foi ensaísta, teórico e crítico de excelência impecável, pois, para isso, praticava a imprescindível arte do rigor com incansável obstinação. Sua mente criadora era a de um inquieto, exuberante e infatigável viajante por tempos e espaços, não apenas nos seus escritos, mas também nas inumeráveis viagens que fez a convites internacionais. Segundo Lucia Santaella, que tão brilhantemente o homenageia, se consideramos sua “enteléquia e potência criadora, então plenamente vivas, a pessoa de HdeC foi embora cedo demais, ainda mais cedo porque mantinha projetos e sonhos de continuidade que o destino, aquele que desafia quaisquer poderes, abruptamente interceptou”.


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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL & REDES SOCIAIS

Lucia Santaella (org.)

A maioria das pessoas não se dá conta de que muitas atividades que realizamos cotidianamente, como uma busca no Google ou uma compra na Amazon, dependem de algoritmos de Inteligência Artificial (IA). Esta se define como uma área da ciência computacional que leva as máquinas a executarem tarefas similares àquelas desempenhadas pela inteligência humana, tais como percepção visual, tomada de decisão, tradução, reconhecimento de voz etc.
De fato, os recursos próprios da IA espraiam-se hoje por uma diversidade de atividades humanas. Os assistentes pessoais inteligentes organizam rotinas, os “automatizadores” de documentos auxiliam em uma variedade de tarefas, softwares analisam comportamentos online, algoritmos são capazes de prever o sucesso de narrativas audiovisuais, softwares avançados voltam-se para o reconhecimento perceptivo, a aprendizagem profunda (deep learning) é capaz de realizar diagnóstico médico e a aprendizagem de máquina (machine learning) pode auxiliar nos tratamentos de saúde; há ainda software para sistemas aéreos autônomos, robôs com cara de gente, que conversam com simpatia. E os avanços não param aí.
Nesse contexto, este livro está dedicado ao exame do papel que a IA vem desempenhando, de modo invisível, mas incisivo, nas redes sociais. Os capítulos procuram estudar o tema sob uma diversidade de facetas, todas elas de grande relevância, pois compreender os efeitos que a IA está produzindo na sociedade está se tornando preocupação crucial para todos que se interessam pelos destinos da vida humana daqui para o futuro.