Lembrar é Resistir

ATO LEMBRAR É RESISTIR:
46 anos da invasão da PUC-SP

 

 

 

A ditadura brasileira iniciada em 1964, e que durou até 1985, mergulhou o país em longo período de arbítrio e de retrocessos econômicos, políticos, sociais e culturais. Reacionarismo e violência foram suas práticas e seu legado. Até hoje o país não acertou as contas com esse passado execrável, ao contrário, o Brasil ainda convive com efeitos nefastos da ditadura no interior da estrutura do Estado e de suas instituições, e na mentalidade de parte de sua população.

O reaquecimento da extrema direita brasileira, apoiado também na memória, em condutas e valores antidemocráticos e anticivilizatórios da ditadura, abriu espaços para celebrar torturadores e outros criminosos do regime militar, para fazer escárnio dos mortos e desaparecidos políticos, para relativizar e, às vezes, golpear a democracia brasileira, que foi duramente conquistada e ainda é carente de muitos aperfeiçoamentos.

A PUC-SP foi vítima direta da violência de Estado na ditadura, de sua truculência e ilegitimidade. O coronel Erasmo Dias comandou a violação em 22 de setembro de 1977. A cada ano lembramos a data para repudiar o arbítrio e o obscurantismo, um gesto cidadão e de formação de nossos estudantes para que a memória nos ajude a evitar que acontecimentos como aquele se repitam: ditadura nunca mais!

O projeto de lei em homenagem a Erasmo Dias, promulgado em 28/06/2023 pelo governador de São Paulo, Sr. Tarcísio de Freitas, além de mais um efeito da herança ditatorial, é um acinte e um desrespeito, não apenas à PUC-SP, principalmente à democracia e à cidadania brasileiras.

 

Reitoria da PUC-SP

     

 

  • Dia: 25/09/2023
  • Horário: das 9h15 às 12h
  • Local: Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Teatro TUCARENA)


Roteiro/Programação

  • 9h15 – Acolhida/chegada

  • 9h45 - Boas-vindas  Serginho Groisman + Gabrielle Abreu (apresentadores do Ato)

  • 9h50 - Fala de abertura pela Reitora PUC-SP, Profa. Maria Amalia Andery

  • 9h55 - Vídeo da invasão da PUC em 1977 (08 minutos)

  • 10h05 – Fala representando as entidades organizadores do Ato: José Carlos Dias, presidente Comissão Arns

  • 10h10 - Fala representante UNE

  • 10h15 - Fala representante CA 22 de Agosto, CA Benê e Coletivo Saravá

  • 10h25 - Fala do Professor da PUC-SP, Pedro Serrano, sobre interposição de ADIN

  • 10h30 - Fala relato de memória por três pessoas: (ex)estudante ou professor da PUC-SP, e dois outros depoentes que viveram a invasão da PUC em 1977 (3 minutos por fala)

  • 10h40 - Falas de personalidades/autoridades presentes.

  • 10h50 Fala relato de memória por mais três pessoas: (ex)estudante ou de professor da PUC-SP e mais dois depoentes que viveram a invasão da PUC em 1977 (3 minutos por fala)

  • 11h00 – Apresentação musical com Daniela Mercury

  • 11h15 - Homenagem a Nadir Kfouri por Juca Kfouri e Profa. Maria Amalia Andery

  • 11h30 - Saída do teatro para a esquina da Monte Alegre (Término da Homenagem a Nadir Kfouri) - Colagem sobre placa de logradouro. Encerramento do Ato na Rua

 

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