Catálogo

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DA ANGÚSTIA OU DE QUANDO INDICAR ANÁLISE A UMA CRIANÇA

Maria Luiza D´Ávila Pereira

Da Angústia tem como tarefa primordial responder à pergunta relativa a “quando indicar análise a uma criança”. O ponto de partida é uma experiência vivenciada pela própria autora, a partir da qual a angústia é conceituada e amplamente discutida, diferenciando-a das fobias e medos.

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A PESQUISA QUALITATIVA EM PSICOLOGIA

Fundamentos e recursos básicos

Joel Martins
Maria Aparecida Viggiani Bicudo

Este livro trata das bases da pesquisa qualitativa, partindo da própria concepção de conhecimento, de possíveis abordagens do fenômeno estudado, de modos de compreender e tratar a verdade. Expõe alguns recursos básicos de que essa modalidade de pesquisa lança mão para obter dados, tais como descrição e entrevista e modos de analisá-los, enfocando as análises ideográfica e nomotética.

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A REPÚBLICA SEM POVO

Paulo Edgar Almeida Resende

Enraizada nas contradições do Império, a República brasileira, proclamada em 1889, acabou sendo conduzida com ênfase especial na organização federativa. Logo nos primeiros anos se estabelece uma dinâmica estatal cuja prática é orientada em função das diversidades regionais. É assim que a Federação não surge a partir de valores sociais democraticamente legitimados, mas atende a interesses políticos muito específicos, que a história viria a caracterizar como a “marca registrada” da República nascente. Uma República sem povo.

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COMPLEXO AGROINDUSTRIAL E MODERNIZAÇÃO AGRÁRIA

Estudos Rurais

Geraldo Müller

A ideia básica desenvolvida neste livro é a de encarar as atividades agrárias nas relações que elas possuem com a indústria e o comércio. O que, face a visão predominante de examinar a agricultura a partir dela mesma, implica a mudança de unidade de análise. A pergunta básica que é feita nos estudos agrários permanece: como se dá a regulação das atividades agrárias? O que muda é a resposta, segundo o contexto sócio-econômico e político. Uma época de profundas transformações como a nossa desencadeia impactos desnorteadores nos quadros de referência e nos conceitos que os constituem. O que obriga os pesquisadores a lançar mão de termos improvisados, e que não constam no vocabulário nacional, sobretudo no âmbito tecnoeconômico da modernização em andamento. O atual padrão agrário moderno condiciona fortemente as expectativas dos agentes sociais (empresas, grupos governo), constituindo-se em um elemento estrutural do poder na economia e na sociedade, limitando de modo significativo o leque de possibilidades das ações sócio-políticas alternativas. A tendência mais provável é a da intensificação e diversificação deste padrão em suas principais linhas de força, a tecnoprodutiva e financeira.

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HISTÓRIA DA INSTRUÇÃO PÚBLICA NO BRASIL (1500-1889)

História e legislação

José Ricardo Pires de Almeida

Publicada originalmente em francês, esta primeira história da educação brasileira sistematizada completa 100 anos de sua edição. Obra rica em informações e dados sobre medidas tomadas pelo poder público para implantar e ampliar a educação no Brasil, é também um excelente documento sobre as ideias e debates educacionais do período imperial. Rica em documentação e dados estatísticos, é o mais completo levantamento das escolas públicas e dos dispêndios públicos com a educação nacional.

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LBA

Identidade e efetividade das ações no enfrentamento da pobreza brasileira

Aldaíza de Oliveira Sposati
Maria do Carmo Falcão

Foi-se o tempo em que a assistência social era ocupação secundária de “primeiras-damas” e empresários que “ajudavam” as populações carentes. Hoje, profissionais qualificados para propor e implantar políticas públicas gerenciam as instituições de assistência social. Seu interlocutor também mudou: a população organizada cobra do governo a realização de políticas sociais, a que todos têm direito como cidadãos. Essas transformações incidiram diretamente na identidade e na atuação da Legião Brasileira de Assistência (LBA). Como incorporá-la de modo a ampliar a afetividade das ações de instituição?

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LOU SALOMÉ

O “elementar” por sob a vida

Salma Tannus Muchail

Presença sedutora e fascinante nos círculos intelectuais de Viena, Berlim, Paris e Roma nas primeiras décadas do século XIX, Lou Andreas-Salomé tornou-se quase uma lenda. Conviveu intimamente com os homens mais importantes de seu tempo e teve importância decisiva nas vidas de Paul Rée, Friedrich Nietzsche, Rainer Maria Rilke e Sigmund Freud, que lhe confiou a análise de sua filha Anna. A obra de Lou Salomé foi vasta e variada. Neste texto, Salma T. Muchail discute especificamente um elemento fundamental que recorre nos escritos da autobiografia de Lou Salomé, Minha vida. Trata-se do que ele chama “elementar”, “aquilo que constitui esta vida particular e ao mesmo tempo faz dela algo indelimitadamente maior”.