Catálogo


A Coleção Grandes Mestres, série comemorativa dos 70 anos da PUC-SP, traz a lembrança de alguns de seus notáveis mestres, de memorável e plural sabedoria. É uma homenagem aos que por aqui passaram pela Universidade, construindo uma história de enfrentamento e superação dos conflitos e das contradições de seu tempo, fazendo ciência e formando novas gerações que ajudaram a transformar o país e o mundo.
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Impresso

PAULO RESENDE

O pensador nômade

Paulo Edgar da Rocha Resende

Paulo Resende nasceu em 1933 e faleceu em 2011. Teve uma vida acadêmica dinâmica e consistente. Lecionou de 1967 a 2011 na PUC-SP, onde foi um dos fundadores do Departamento de Política, da Associação de Professores, do Curso de Relações Internacionais, do Núcleo de Análise de Conjuntura Internacional e do Observatório de Relações Internacionais. Ainda que evitasse rótulos identitários, era bastante assertivo no que diz respeito a quem ele não era, a perfis sociais, político, ideológicos e acadêmicos que julgava importante marcar distância, como ao positivismo, ao autoritarismo, ao fascismo, ao etnocentrismo, ao elitismo, ao racismo e quaisquer outras formas discriminatórias. A igualdade, a horizontalidade no trato com os demais e no ideal político, entretanto, sempre se explicitaram como bastante sólidas.


Impresso

SILVIA LANE

Filósofa que mudou a psicologia social: o encontro entre uma grande vivente e a instituição libertária

Bader Burihan Sawaia

Guerras e ditaduras atravessaram a história de vida de Sílvia Lane, mas esse mundo do negativo não conseguiu aprisioná-la em paixões tristes e reativas ou diminuir sua potência de vida. Nasceu, em São Paulo, a 3 de fevereiro de 1933, e faleceu em 29 de abril de 2006, aos 73 anos. Filósofa de formação, pesquisadora/psicóloga, por escolha, promoveu uma renovação teórica e política da psicologia social hegemônica, alheia às questões sociais dos países latino-americanos, defendendo a substituição do princípio científico da neutralidade pelo de compromisso social, sem perder o rigor científico. O que só seria possível, segundo ela, por meio de constantes pesquisas sobre nossa realidade, que forneceriam material empírico para dialogar, criticar e rever teorias consagradas.