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AVENTURAS DO BARÃO DE MÜNCHHAUSEN NA PSICOLOGIA
Ana Mercês Bahia Bock
Com base em uma metodologia dialética, a autora busca compreender o significado atribuído ao fenômeno psicológico por psicólogos de São Paulo. Relaciona-o à descrição que faz da trajetória de construção da profissão do psicólogo no Brasil, sobretudo a partir dos anos 1980, do ponto de vista das organizações da categoria.
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LA INVESTIGACIÓN CUALITATIVA EM PSICOLOGÍA
Rumbos y desafios
Fernando Gonzáles Rey
Ainda que dirigido de forma específica à investigação psicológica, este livro contribui para o debate maior epistemológico e metodológico que circula hoje nos diferentes espaços de construção do conhecimento – um dos desafios essenciais das ciências sociais para iniciar o século XXI.
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SUBLIMAÇÃO
O subliminar e o sublime
Regina Fabbrini
A filosofia, querendo abordar o real, mal consegue acordar do sono da neurose. A consequência disto é a metafísica, a debilidade mental do Ocidente. E, cada vez que tentou sair de tal sonho, resultou em perversão ou psicose. Este excelente trabalho de Regina Fabbrini, merece crédito ao elucidar a congruência assintótica entre o discurso psicanalítico e o filosófico no que diz respeito à sublimação, conceito que muito tem de enigmático, porém nada de inefável.
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ACHADOS CHISTOSOS
Da psicanálise na escrita de José Simão
Jane de Almeida
Provando que pesquisa universitária não tem de ser tediosa, nem na escolha do objeto, nem na maneira de tratá-lo, este livro aborda o chiste numa mistura criativa das questões de linguagem com as questões do inconsciente. Universo escolhido para análise: as crônicas de José Simão na Folha de S. Paulo.
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O TEMPO DO TRAUMÁTICO
Felicia Knobloch
Os fenômenos que se apresentam na prática clínica e, especialmente, os que fazem obstáculo ao andamento da experiência analítica sempre inquietam o analista, exigindo dele um trabalho dos conceitos. Mas, quando a clínica se coloca no limite, quando são questionadas as fronteiras no interior da quais o uso do instrumento analítico é legítimo, a exigência parece tornar-se ainda mais aguda. Nesse caso, a inventividade torna-se sustentáculo imprescindível para a própria existência da situação analítica, e o fazer clínico parece solicitar imperiosamente a atividade de um canteiro de obras conceitual que o fundamente. É aí que Felicia Knobloch encontra o ponto de partida de sua reflexão, nas situações clínicas consideradas pelo criador da psicanálise como alheias à competência do fazer analítico. Afirma Freud que “nos estados de crise aguda, a análise é para todos os fins inutilizável, pois todo o interesse do ego é tomado pela realidade penosa”. Felicia coloca em questão tal afirmação, assim como seus fundamentos metapsicológicos, numa obra que, por sua clareza e pela pertinência com que a autora coloca suas interrogações, pela fineza na discriminação das minúcias, pelo rigor na apresentação e acompanhamento dos conceitos, pela força das imagens produzidas em sua escrita, será certamente muito enriquecedora para os leitores.