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EXPERIMENTOS | Espectrofotômetro Remoto Automatizado (ERA)

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Simuladores, Animações, Vídeos:

A Teoria melhor visualizada – Difração e Espectro (Em geral)

Neste espaço serão colocados simuladores e vídeos, bem como os links para maiores informações de onde foram tirados.

Este espaço destina-se a um maior aprofundamento dos conceitos teóricos, que aqui podem ser melhor visualizados, como por exemplo os fenômenos de formação do espectro (LED e espectros atômicos), por redes de difração, como pode ser observado a seguir:

Espectros de LED

Lembre-se que para o espectro do LED RGB, temos uma página a parte! Isso porque existem diferenças no espectro atômico para o espectro de LED; dado que o LED nada mais do que um semicondutor, logo a formação do espectro acontece de forma distinta do ocorrido para o caso das fontes de H e Na, por exemplo, em que ocorrem a emissão de espectros atômicos. Logo o termo “raia” não é aplicável na questão do espectro do LED (seja RGB ou nçao). Para maiores detalhes, vide a página Teoria. Se tiver curiosidade em saber mais sobre a diferença entre ambos os espectros, e particularidades a respeito do LED, acesse http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol6/Num1/exper-fis-mod.pdf e http://cref.if.ufrgs.br/hp/ler/fotoeletrico/led.htm


LINKS RELACIONADOS - PARA SABER MAIS

"Padrão de Difração de Múltiplas Fendas" de the Wolfram Demonstrations Project, disponível em http://demonstrations.wolfram.com/MultipleSlitDiffractionPattern/ - Contribuição para o site original: Peter Falloon

Simuladores, Animações, Vídeos:

A Teoria melhor visualizada – LED RGB

Neste espaço serão colocados simuladores e vídeos, bem como os links para maiores informações de onde foram tirados.

Este espaço destina-se a um maior aprofundamento dos conceitos teóricos, que aqui podem ser melhor visualizados, como por exemplo os fenômenos de formação da formação de cores e superposição delas, além do estudo de padrões aditivos e subtrativos.

A Formação da cor no nosso cérebro.

A ideia neste simulador da PhET Interactive (University of Colorado, Boulder) é justamente mostrar como nosso cérebro processa a informação da cor. Isso porque, como mostra a interação, se misturarmos as três cores primárias no padrão aditivo, teremos como resultado o branco. Se misturarmos verde e vermelho, o amarelo; azul e verde, o anil; azul e vermelho, o magenta. Isso porque temos como células receptoras (como mostrado na Teoria, em Estudo das Cores) cones e bastonetes. No caso, os bastonetes são responsáveis pela informação de intensidade, brilho; os cones, enquanto isso, apresentam fotorreceptores para as cores vermelho, verde e azul. Assim, as combinações entre essas cores resultam nas cores secundárias (amarelo, anil e magenta) e assim sucessivamente, em maior ou menor intensidade dependendo da quantidade de luz que chegam aos nossos olhos, cuja informação é processada pelos bastonetes. Para maiores informações acesse

E para utilizar o simulador de interpretação de cores, acesse:

Acesse: https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/color-vision

Detalhe curioso: o arco-íris que podemos observar após a chuva, quando volta o sol a brilhar, se deve à refrações que ocorrem nas gotas de água, em ângulos muito precisos. Porém, esse desvio, na qual a gota serve de prisma, resulta na formação das cores do espectro visível. Mas somente enxergamos o conjunto de 400 a 700 nm, por isso enxergamos o arco-íris desta forma. De certa forma interpretamos o arco-íris desta forma devido à nossa genética nos possibilitar interpretar somente esse conjunto restrito de cores. Se tivéssemos mais fotorreceptores, ou uma banda de frequências maior de frequências perceptíveis, com certeza veríamos este resultado de refrações de forma bem diferente...

Problemas relacionados

Mas nem tudo são flores, meu amigo! Algumas pessoas apresentam disfunções na capacidade de reconhecimento de cores, de modo que a percepção da cor para elas pode ser diferente do que a de uma pessoa com uma visão regular. Na página de Teoria – Estudo das Cores, vimos as disfunções que podem acarretar na percepção diferente das cores. Elas são agrupadas em casos diversos de daltonismo, devido ao estudo desta disfunção por John Dalton, em 1798, também portador desta disfunção.

Imagem que mostra os tipos de daltonismo (retirada do site http://kr-ensolar.ru/color-blindness-simulator.html)

No caso, as mais conhecidas são:

• Protanopia: portador com ausência de cones R (que captam o vermelho), resultando na impossibilidade de discriminar cores no trecho verde-amarelo-vermelho do espectro, fazendo-lhes o vermelho parecer acinzentado;

• Deuteranopia: portador com ausência de cones G (que captam o verde), resultando na impossibilidade de discriminar cores no trecho verde-amarelo-vermelho do espectro, fazendo-lhes confundir vermelhos, laranjas, amarelos e verdes. Esta variedade, rara, afeta apenas 1% dos homens. Era o tipo de daltonismo de John Dalton;
• Tritanopia: portador com ausência de cones B (que captam o azul), resultando na impossibilidade de discriminar cores no trecho azul-amarelo do espectro, fazendo-lhes confundir todas as cores nessa região;

• Acromatopsia (ou Monocromatismo) é uma espécie de acromatismo, uma completa cegueira para as cores, causado pela total ausência de cones ou pela ausência de dois tipos de cones, resultando na total impossibilidade de discriminar cores. Os portadores desta disfunção vêm as cores apenas em tons de cinza, ou em preto e branco. Esta variedade mais rara, afeta apenas 0,003% dos homens e 0,002% das mulheres.

Abaixo, apresentamos um simulador em que você pode verificar se apresenta este quadro (dentro de cada um dos tipos de disfunção mostrada) ou apenas para verificar como a visão de uma pessoa com este tipo de visão. Ele está disponível para ser baixado gratuitamente para seu PC (disponível para Windows, MAC OS X e Linux), pelo site da companhia http://colororacle.org/. Basicamente, ele simula, para onde a seta do seu monitor clicar, que ali será um tipo de visão. No caso, baixa-se o simulador, que vem em pasta zipada. Descompacta-se e executa o programa. Ao clicar com o botão direito no ícone que é criado, irá aparecer uma tela mais ou menos assim:

Tela de escolha do tipo de disfunção simulada pelo programa

É interessante se escolher uma tela com padrões RGB, como aquelas de TV (dica: clique RGB TV e escolha uma das imagens). Escolhendo um padrão RGB de TV, vá na tela de escolha do programa (imagem ao lado)

E perceba o efeito que faz na imagem que você escolheu, ao clicar nela (imagens abaixo):


Protanopia

Deuteranopia

Trinatopia

Visão regular

Curioso, né?!?

Mais uma coisa! O tipo de teste realizado para se diagnosticar o daltonismo é o teste de Ishihara (criado em 1917) em que as letras ou algarismos são desenhados em um cartão contendo um grande número de pontos com tonalidades que variam ligeiramente entre si, de modo que possa ser perfeitamente identificada por uma pessoa com visão regular mas dificilmente para um portador de daltonismo.

Que número você vê? – retirado de http://www.daltonicos.com.br/daltonico/teste.html

Nos vídeos abaixo são explicados um pouco mais dos testes de Ishihara e inclusive você pode fazer o teste e verificar se é daltônico.

Do canal no youtube “Tabela de Cores” https://www.youtube.com/watch?v=2FkYGo_VzOg
e

Do canal do “Manual do Mundo” https://www.youtube.com/watch?v=A7qGNzzqXA4

É importante comentar que a sensação de utilizar um simulador deste tipo é como se mexêssemos no balanço de cor e matiz do monitor da TV e verificássemos tudo de uma forma que falta cor, ou com uma imagem saturada.

Sobre isso, note que a geração das imagens na TV remete ao número de pixels que são carregados com proporções diferentes das cores primárias, vermelho, verde e azul. Para o mecanismo de geração de imagens, com base no padrão RGB, aditivo, nas telas de TV LCD, de Plasma ou até mesmo as OLEDs, sugerimos o site http://www.informatics.buzdo.com/p202-computer-monitor.htm, como curiosidade.

Assim, ao alterarmos o balanço de cor no monitor, fazemos com que haja uma distribuição diferente das cores nestes mesmo pixels. Situação semelhante aos cones que não conseguem captar determinados tipos de cores nos portadores de daltonismo.

Cores Aditivas e Subtrativas.

Existem variadas calculadoras RGB para outros padrões de cores (como o CMYK), disponíveis na Internet – um dos que são mais fáceis de se usar é o EasyRGB, ferramenta de conversão entre padrões de cores. Nele basta digitar de 0 a 255 nos espaços relacionados a R, G e B e escolher alguns parâmetros e, voilá, você consegue saber a cor e a conversão dela para outros padrões!

Mas mais do que sair convertendo padrões é importante entender o que cada um deles significa. Vamos ficar aqui com o padrçao aditivo (RGB) e subtrativo (CMYK). A teoria que embasa esses dois padrões está apresentada em Teoria – Estudo das Cores, aqui veremos o efeito e uso de cada padrão no nosso cotidiano.

MAS ANTES, LEMBRE-SE:

Combinações de cores aditivas e subtrativas - https://intranet.mcad.edu/kb/should-i-work-rgb-or-cmyk-color-management-mcad

Combinações de cores aditiva e subtrativas:

• Aditiva (ex: luz)
o R (Red)
o G (Green)
o B (Blue)

• Subtrativa (pigmento)
o C (Cyan)
o M (Magenta)
o Y (Yellow)
o K (blacK)

Padrões RGB e CMYK. E seu monitor. E sua impressora. Retirado de https://www.stinkyinkshop.co.uk/blog/how-cmyk-and-rgb-colours-affect-printing-your-photos/



LINKS RELACIONADOS - PARA SABER MAIS!

“Formação da luz de LED” – Prof. Newton C. Braga

“ColorOracle.org” – Simulador dos tipos de daltonismo

Daltonicos.com.br – Página com informações e testes sobre daltonismo

Tabela de Cores – para o vídeo sobre daltonismo e teste de Ishihara

Manual do Mundo – para o teste de Ishihara e um pouco sobre John

Dalton, que além de descobrir que era daltônico, estudou os átomos e classificou alguns elementos químicos em função de suas massas.

From Cameras to Print, RGB and CMYK Color: Part 1 – Site do Phography.com que reúne em um artigo diferenças entre os padrões aditivo RGB e subtrativo CMYK, além de dicas para fotografias e a importância de se saber sobre os dois padrões e conceitos relacionados a cores.

EasyRGB – Conversor entre padrões RGB e CMYK (por exemplo)

Should I Work With RGB or CMYK – Diferenças entre os padrões de combinações aditivas e subtrativas

Your Monitor Lies to You: The secrets behind RGB and CMYK Colours – Infográfico da StinkyInk.com com as diferenças entre os padrões RGB e CMYK e os “segredos” por trás do funcionamento de monitores e impressoras.

 

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