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Você Sabia?

Você sabia, professor, que existe relação entre voz e didática?

Marta Assumpção de Andrada e Silva, Érika Sousa Ditscheiner, Susana Pimentel Pinto Giannini e Léslie Piccolotto Ferreira

O professor está sempre ouvindo que precisa cuidar da voz para não ficar rouco, que não pode gritar, que não pode beber gelado, que precisa estar com a voz boa para dar conta do seu trabalho. Muitas vezes, essas informações ou, em outras palavras, essas “proibições”, ajudam muito pouco o professor. Sabe-se que a expressividade está ligada basicamente a dois tipos de comunicação: a não verbal, que inclui postura, gestos e expressão facial, e a comunicação verbal, com todos seus recursos verbais e vocais. Como exemplo desses recursos, quando uma palavra é dita de forma enfática, com aumento da intensidade da voz ou mais articulada ou com uma pausa antes dela, isso possibilitará uma fixação maior dessa palavra para o ouvinte. A intenção muitas vezes é mais definida pela forma que falamos do que pelo próprio conteúdo, se falamos um "tudo bem", como força e tensão, o outro terá a percepção que não está de fato tudo bem.

Uma voz rouca pode limitar ou comprometer vários desses recursos, como a possibilidade de variação melódica ou da velocidade de fala, e virar um ruído, um obstáculo para a fluidez do discurso. Por outro lado, se o professor perceber que a didática em sala de aula não depende apenas da sua voz, mas também do olhar, das mãos, do uso das pausas e ênfases, da melodia do discurso, da adequada velocidade de fala e vocabulário quando se dirige aos seus alunos, poderá fazer uso da expressividade como um importante recurso didático e manter sua voz saudável, sem esforço e facilmente entendida pelo seu aluno.

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