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Estratégias para responder a situações urbanas complexas

 

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OMA

Ville Nouvelle Melun-Sénat, 1987.

Diagrama: desenho mínimo para explicar um conceito. Mas também para gerar conceitos, instrumento do processo de design. Formulações visuais e verbais, para um inventário dos aspectos envolvidos. Representação gráfica de informação (data) abstrata e características estruturais. Cada informação pode gerar tema ou conceito. Diagramas convertem data em fenômeno, conceitualizando através do uso de imagens, modelos e signos. As situações são compreendidas retroativamente a partir de avanços conceituais.

Questão: o que mapear e como? Mecanismos: seleção, redução e simplificação. Visualização dos dados como ponto de partida para o conceito. A representação gráfica torna a informação (data) material para modelos analíticos, que podem prescindir de design. Modelos comparam a representação diagramática da situação com as hipóteses. 

As explorações analíticas do OMA usando diagramas visam revelar as estruturas invisíveis da cidade contemporânea. Elas suprimem o limite entre análise da data e concepção de projeto. Koolhaas usa figuras como analogias de mecanismos operacionais. Não é representação, mas princípio operacional dos elementos do projeto. É o seu potencial organizacional (não visual) que faz da figura um diagrama. 

O diagrama é uma overview instantânea de fatores complexos. Um meio para visualizar informação, tornando-a manipulável e desenhável. Esquematização: os componentes separados (data, fenômeno, projeto) são examinados em termos de novas relações entre eles. O design é específico para o contexto, mas ao mesmo tempo introduz novas tipologias.

Grid: identificação das regularidades territoriais (contornos, infraestrutura) e programáticas (espaços repetitivos, serviços, pólos de intensidade). Explodir as potencialidades do programa, destacando as incompatibilidades e contradições funcionais. Espaços saturados com linhas e intenções, permitindo intervenções formais e acaso. A grid é um princípio organizacional, uma forma para engendrar novas questões espaciais. É o quadro perfeito para a instabilidade se desdobrar com sentido.

 

 


Diagrama
: desenho mínimo para explicar um conceito. Mas também para gerar conceitos, instrumento do processo de design. Formulações visuais e verbais, para um inventário dos aspectos envolvidos. Representação gráfica de informação (data) abstrata e características estruturais. Cada informação pode gerar tema ou conceito. Diagramas convertem data em fenômeno, conceitualizando através do uso de imagens, modelos e signos. As situações são compreendidas retroativamente a partir de avanços conceituais.

Questão: o que mapear e como? Mecanismos: seleção, redução e simplificação. Visualização dos dados como ponto de partida para o conceito. A representação gráfica torna a informação (data) material para modelos analíticos, que podem prescindir de design. Modelos comparam a representação diagramática da situação com as hipóteses. 

As explorações analíticas do OMA usando diagramas visam revelar as estruturas invisíveis da cidade contemporânea. Elas suprimem o limite entre análise da data e concepção de projeto. Koolhaas usa figuras como analogias de mecanismos operacionais. Não é representação, mas princípio operacional dos elementos do projeto. É o seu potencial organizacional (não visual) que faz da figura um diagrama. 

O diagrama é uma overview instantânea de fatores complexos. Um meio para visualizar informação, tornando-a manipulável e desenhável. Esquematização: os componentes separados (data, fenômeno, projeto) são examinados em termos de novas relações entre eles. O design é específico para o contexto, mas ao mesmo tempo introduz novas tipologias.

Grid: identificação das regularidades territoriais (contornos, infraestrutura) e programáticas (espaços repetitivos, serviços, pólos de intensidade). Explodir as potencialidades do programa, destacando as incompatibilidades e contradições funcionais. Espaços saturados com linhas e intenções, permitindo intervenções formais e acaso. A grid é um princípio organizacional, uma forma para engendrar novas questões espaciais. É o quadro perfeito para a instabilidade se desdobrar com sentido.

 


Textos de: 
Rem Koolhaas, S,M,LXL, 010 Publishers, Rotterdam, 1995.
Wouter Deen, Diagramming the contemporary, in Diagrams, OASE Architectural Journal, 48, 1998.
Bart Lootsma, Reality Bytes, in Daidalos, 69/70, Dec. 1998.

 

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