Programação

V Simpósio Derdic: Mecanismos de exclusão, estratégias de inclusão 28/05/2012

8h00 - 8h50 - Café da manhã

- Recepção aos convidados
- Distribuição de material

9h00 - 10h00 - Mesa de abertura

Cerimônia de Abertura

Arcebispo Metropolitano de São Paulo  - Dom Odilo Pedro Scherer
Secretario Executivo da Fundação São Paulo  - Padre José Rodolpho Perazzolo

Reitor – Prof. Dr. Dirceu de Mello
Diretora da Faculdade de Ciêcias Humanas e da Saúde (FaCHS) - Profa. Dra. Maria Amália Pie Abib Andery
Superintendente da  Derdic – Dr. Alfredo Tabith Jr
Diretora da Clínica – Profa. Dra. Lourdes Andrade
Coordenadora Administrativa – Profa. Maria Cecília Santos
Diretor da  Escola – Prof. Jarbas Batista de Oliveira    
Coordenadora Comissão Científica - Profa. Dra. Maria Francisca Lier-DeVitto

10h00-12h00 Sessão Plenária 1

Coordenador:     Alfredo Tabith Jr – Derdic / PUC-SP
Conferencistas:  Luiza Erundina de Sousa – Deputada Federal
                            Mário Sérgio Cortella (PUCSP)
                            Francisco Whitaker Ferreira – Fórum Social Mundial

12h00 – 13h30

Almoço

13h30 - 15h30 - Mesas Redondas



Mesa 01


Inclusão social de pessoas surdas – empregabilidade

A obrigatoriedade imposta às empresas de preencherem parte das vagas com profissionais com algum tipo de deficiência tem contribuído para a inclusão de pessoas surdas no mercado de trabalho. No entanto, a falta de capacitação de muitos dos candidatos surdos tem sido um argumento comumente utilizado pelas empresas como justificativa para o não preenchimento das cotas. Se, de um lado, é imprescindível investir na capacitação do candidato surdo, por outro lado, as empresas devem ser preparadas para receber o profissional surdo, possibilitando o acesso às informações e investindo no potencial destes profissionais.  A acessibilidade das pessoas surdas seja por meio da fala, seja pela Língua Brasileira de Sinais e sua inserção no mercado de trabalho serão temas discutidos nesta mesa redonda.

Mesa 02

O papel do Serviço Social em contextos de exclusão sobre "redes de proteção"

Para abordar o tema "mecanismos de exclusão, estratégias de inclusão", esta mesa discute aspectos relacionados à reflexão que se realiza na área do Serviço Social e ao modo como a prática do campo podem contribuir tanto para o desenvolvimento de uma análise crítica, quanto para a viabilização de políticas e programas de intervenção, que favoreçam o acesso a bens e serviços a segmentos excluídos. Leva-se em conta, para isso, o principio da equidade. Sendo assim, o debate é pautado pelo conceito de cidadania em seu exercício cotidiano. Questões relativas à violência infantil, à marginalização na dinâmica da vida de trabalho, bem como ao acesso a serviços públicos de saúde, serão desenvolvidos sob a ótica do reconhecimento de sua importância e da necessidade de proteção social.



Mesa 03

Exclusão /inclusão de crianças difíceis:  a clínica e a escola

A política inclusiva é tema polêmico que, historicamente, participa de reflexões e debates no âmbito da Educação. Na abordagem da vida escolar de crianças, nas discussões acerca da inclusão escolar têm sido privilegiados os temas do envolvimento da família e da escola. Trata-se, porém, de uma questão que não exclui a clínica, dado que atrasos e perturbações escolares desencadeiam e mobilizam atendimentos clínicos. Nesse sentido, problemas educacionais interrogam os atendimentos de crianças difíceis. Faz-se necessário, portanto, manter vivo o debate sobre a heterogeneidade de quadros que se abriga sob o rótulo “crianças difíceis”; tomar posição frente às múltiplas abordagens do conceito de inclusão e debater ações inclusivas e seus resultados. Estes são vértices em discussão nesta mesa sobre educação inclusiva.

Informações das mesas


Mesa 01

Coordenador - Jarbas Batista de Oliveira - Derdic/ PUC-SP

Palestrante - José Roberto de  Melo   - Superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE – S P

Palestrante - Profa. Gisela Nunes Cavallini - Derdic/ PUC-SP

Palestrante - Sérgio Sgobbi - Diretor de Educação e RH da Brascon – Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação

Mesa 02

Coordenadora - Solange Di Stasi - Derdic/PUC-SP

Debatedora - Muna Zeyn - Assessora Parlamentar

Palestrante - Albertina Duarte Takiuti - FM - USP

Palestrante - Christiana Carielo - Derdic/PUC-SP, PMSP

Palestrante - Sandra Paulino - PAVAS – USP
PUC-SP

Mesa 03

Coordenador - Lúcia Arantes
- PPG- LAEL Derdic - PUC-SP

Palestrante - Maria Cristina Kupfer FPC - USP
Lugar de Vida: Centro de Educação Terapêutica

Palestrante - Ângela Vorcaro - FP - UFMG  

Palestrante - Leandro de Lajonquière FE-USP

15h30 - 16h

Intervalo - Cafezinho

16h30 - 18h30 - Mesas Redondas

Mesa 04

Inclusão e Educação: políticas públicas, cotas raciais e deficiência.

Esta mesa traz ao debate questões abrangentes em relação à inclusão e à educação. Seu eixo focal remete a dois dos problemas mais insistentes no campo  das políticas públicas referentes à inclusão de minorias no sistema educacional do município de São Paulo. O primeiro diz respeito à ocorrência (de fato) da inclusão e, o segundo, concerne à necessidade de respeito às diferenças e da importância de integrá-las em uma unidade que não as anule. Nesse sentido, podemos pensar que a escola e o sistema de ensino sejam loci  de transformação para uma sociedade mais inclusiva, bem como, paradoxalmente, de produção sistemática de exclusão. Esta mesa discutirá este impasse. Pergunta-se o movimento de inclusão na educação, não deveria ser concebido como inclusão social pela educação - pela garantia diferenciada de minorias (especificadas por diferenças de raça, sexo, por presença de deficiência ou de alterações psíquicas) serem incluídas em todos os níveis educacionais.

 

Mesa 05

Afasia e demência e esgarçamento no laço social: efeitos clínicos e ações em centros inclusivos de  atendimento. 

Afasias e demências fragilizam o sujeito e podem implicar marginalização na família e exclusão social (envolvendo as dimensões da Saúde, do Trabalho e da Educação). É importante e necessário problematizar não só especificidades envolvidas no atendimento clínico, como também questões relacionadas a ações inclusivas mais amplas. Encaminha-se, nesta mesa, um debate suscitado pela experiência bem sucedida, apoiada numa articulação entre atendimento clínico, atividades em oficinas de convivência e programas de atenção à família. Tal articulação é a base do trabalho realizado no CAAf (Centro de Atendimento de  Afásicos) da Derdic/PUC-SP e de ações que visam o estabelecimento de estratégias de inclusão de pacientes e de seus familiares na vida social, profissional ou educacional e em programas de Saúde adequados à sua condição. Outras ações inclusivas, desenvolvidas na UNICAMP e na UNICENTRO, serão também discutidas.

Mesa 06

Políticas de inclusão e a Psicanálise

O tema da inclusão será problematizado, nesta mesa, com base num recorrido histórico que parte da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) e da imposição da igualdade de direitos. O século XIX trouxe o imperativo da produtividade e eficiência. A conseqüência disso foi que a lei, ao invés exercer a função de legislar, organizar e legitimar as diferenças entre pessoas, acabou sendo utilizada para operar a massificação e, nesse cenário, a inclusão esteve ao seu serviço. Desse modo, “igualdade de direitos” foi confundida com “igualdade de sujeitos”, promovendo muitos impasses. A Psicanálise tem recursos teóricos para participar dessa discussão, como se pretende sustentar. Paradoxos da política brasileira de inclusão, aspectos polêmicos da política do sistema de cotas no Brasil e resultados da prática de inclusão no mercado de trabalho serão privilegiados como temas nesta mesa redonda.  

Informações das mesas
Mesa 04

Coordenadora - Kathryn Pacheco Harrison - Derdic-PUCSP

Palestrante - Renata Guarido

Palestrante - Lia Vainer Schucman

Palestrante - Silvana Lucena dos Santos Drago
Secretaria de Educação Especial – PMSP


Mesa 05


Coordenadora - Suzana Carielo da Fonseca- PEPG em Gerontologia Derdic- PUC-SP

Palestrante - Maria Irma Hadler Coudry - IEL - UNICAMP 

Palestrante - Rosana Landi - Derdic - PUC-SP

Palestrante -Juliana Marcolino Galli - Faculdade de Fonoaudiologia UNICENTRO–PR

Mesa 06

Coordenador - Clarissa Degrazia Carvalho - Derdic/PUC-SP

Palestrante - Marise Bastos - Lugar de Vida, Centro de Educação Terapêutica

Palestrante -Fernanda Braga de Araújo - Escola Trilha – SP

Palestrante - Valéria Amâncio - USP

29/05/2012

9h00 - 11h00 - Sessão Plenária 2

Coordenação:  Maria Francisca Lier-De Vitto – Derdic / PUC-SP

Conferencistas:  Vladimir Safatle -  USP
Flávia Piovesan – PUC-SP
Pedro Abramovay – (FGV - RJ)

11h00 - 12h30

Sessão de Pôsteres


12h30-13h50

Almoço

14h - 16h - Mesas Redondas

Mesa 07

Inclusão social de pessoas surdas – Acessibilidade

A surdez se caracteriza por perda auditiva nas frequências da fala. Como consequência, embora algumas pessoas surdas consigam atingir um nível satisfatório de comunicação, a maior parte apresenta dificuldades acentuadas no uso da língua portuguesa, tanto na modalidade oral como escrita. Por outro lado, a Língua Brasileira de Sinais, por ser visual-espacial, se constitui como fator imprescindível para a inclusão social das pessoas surdas. Daí surge a necessidade de se promover ampliação das condições de acesso aos diferentes serviços oferecidos pela sociedade sejam eles públicos ou privados - como bancos,  hospitais, telefonia, entre outros; a palestras em eventos, às reuniões em empresas (que incluem colaboradores surdos), aos programas televisivos e ao entretenimento em geral.


Mesa 08

Exclusão, inclusão: Psicanálise, política e ética

A Psicanálise, como espaço discursivo comprometido com o debate de questões relativas à exclusão/inclusão social e com a possibilidade de intervenção em decisões e políticas, deve poder sustentar a articulação sujeito-sintoma-ato (que se opõe à dicotomia indivíduo-massa). Esta mesa parte desta questão, que assume como ética, para abordar a tensão entre prática do psicanalista e estabelecimento de políticas sociais, que convocam o “trabalho psíquico”, sustentado ser passível, neste espaço ou ambiente, situar a problemática da relação sujeito-ato, como a Psicanálise propõe. Trata-se de tema de inequívoco interesse, um tema que pressiona a reflexão sobre certos fundamentos da clínica psicanalítica, que procura dar conta da demanda social. O tema da exclusão/exclusão social, portanto, será trabalhado a partir de considerações referentes à questão sujeito-ato, visando ao debate das condições de estabelecimento de laços sociais.

Mesa 09

Trabalho, adoecimento, exclusão

O adoecimento no trabalho tem origem na mobilização psíquica de cada sujeito no confronto com sua realidade de trabalho (entre o real e o possível). Ele é gerador do sofrimento que compromete a saúde (Dejours, 2004). Partindo da experiência de atendimento a teleoperadores e professores com distúrbio de voz, afastados de suas funções, esta mesa debate a marginalização de trabalhadores adoecidos em decorrência de seu processo de trabalho. Desde os primeiros sinais de alteração vocal até o momento da impossibilidade de usar a voz para desempenhar sua função, o trabalhador percorre um longo caminho. Se o afastamento da atividade pode trazer o benefício do recuo da situação geradora de mal-estar, ele desestrutura, porém, vínculos com o trabalho. Este tempo de espera e de incerteza é focalizado nesta sessão de comunicações.

Informações das mesas
Mesa 07

Coordenadora - Maria Cristina da Cunha Pereira Yoshioka - Derdic - PUC-SP

Palestrante - Maria Inês da Silva Vieira - Derdic - PUC-SP

Palestrante - Ricardo Nakasato - Derdic/ PUC-SP

Palestrante - Vânia Romanini - RHD/CHD - Cia do Metropolitano de São Paulo – Metrô

Mesa 08

Coordenadora -Maria Francisca Lier-DeVitto - PPG  - LAEL - Derdic - PUC-SP

Palestrante -Ana Maria Medeiros da Costa - UERJ - APPOA

Palestrante - Maria Theresa Lemos -Escola de Psicanálise de Campinas

Palestrante - Paulo Endo - Instituto de Psicologia da USP

Mesa 09

Coordenadora -Susana Giannini - Derdic - PUC-SP

Palestrante - Maria Maeno- Médica pesquisadora da Fundacentro - Ministério do Trabalho e Emprego, assessora do Centro Colaborador em Saúde Ocupacional da Organização Mundial de Saúde

Palestrante - Laerte Idal Sznelwar Departamento de Engenharia  de Produção – USP

Palestrante - Renata Paparelli - PUC-SP

16h- 16h30

Intervalo - Cafezinho

16h30 - 18h30 - Mesas Redondas

Mesa 10

Alternativas de inclusão escolar para alunos surdos – relato de experiência

A inclusão de alunos surdos ainda é um desafio para muitos educadores, principalmente pelas dificuldades que a surdez acarreta à aquisição de uma língua na modalidade oral. Embora alguns alunos consigam acompanhar as aulas em salas de ouvintes, a grande maioria não compartilha a língua portuguesa, na modalidade oral, usada pelos professores e pelos colegas ouvintes. Em contrapartida, a língua brasileira de sinais, por ser visual-especial, pode ser adquirida sem dificuldades pelos alunos surdos, possibilitando acesso ao conteúdo escolar. Criar um ambiente escolar linguisticamente acessível aos alunos surdos é pré-requisito para sua inclusão. Nesta mesa redonda serão apresentadas duas experiências de inclusão de alunos surdos: uma em sala de ouvintes e outra de uma escola de inclusão.

Mesa 11

A fala como fator de exclusão e problemática da inclusão social do psicótico

A escuta do falante nativo dá suporte à estabilidade de uma língua. Trata-se de uma  escuta regularizadora e sensível a diferenças: ela é afetada por oscilações dialetais e estilísticas (variações aceitáveis) - releva certos erros, mas faz barreira a outros: àqueles  abrigados sob o rótulo de patológicos ou sintomáticos, que  ultrapassam as dicotomias correto-incorreto, certo-errado, que são próprias ao campo dos estudos linguísticos. Falas sintomáticas não se ajustam a essas dicotomias. Nelas, o sujeito fica aprisionado numa estranha lógica significante que o isola dos demais falantes de uma língua – há esgarçamento do laço social. Discute-se, nesta mesa, questões que a fala do psicótico levanta para constituição de laços seja na dinâmica da transferência, seja em sua extensão social. Estratégias de inclusão e incidências na esfera do Sistema de Saúde são aqui focalizadas

Mesa 12

Políticas Públicas em Saúde Auditiva e a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde- CIF

Em 2011, a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade de Saúde (CIF) completou 10 anos, desde que foi adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O modelo descrito na CIF propõe uma perspectiva positiva, que considera as atividades de vida diária, trabalho, participação social (entre outras) que a pessoa com alterações de função e/ou de estrutura pode desempenhar. Além disso, a CIF é um importante instrumento que pode auxiliar na promoção de políticas de inclusão social. O objetivo desta mesa é discutir práticas de cuidados de saúde, sob a perspectiva da potencialidade do ser humano para atividades de lazer, trabalho, educação. Sustenta-se, aqui, a necessidade e possibilidade de sua inclusão nas Políticas Públicas

Informações das mesas
Mesa 10

Coordenadora - Maria Eulália Valverde - Derdic/PUC-SP

Palestrante - Luis Fernando Bronzatto - Diretor Pedagógico do Colégio Luiza de Marillac

Palestrantes - Roseli Lemme - Coordenadora Pedagógicas do Projeto Mais – Guarulhos

Andréa Marteletti - Coordenadora Pedagógicas do Projeto Mais – Guarulhos

Palestrante - Silvana Romão da Silva - Diretora da EPG Crispiniano Soares, Guarulhos.

Mesa 11

Coordenadora -Lourdes Andrade - Derdic - PUC-SP

Debatedora - Sandra Berta - Fórum do Campo Lacaniano-SP

Palestrante - Mauro Mendes Dias - Escola de Psicanálise de Campinas

Mesa 12

Coordenadora - Thelma Costa - Derdic/PUC-SP

Debatedora - Heloisa Brunow Ventura Di Nubila - USP

Palestrante -Beatriz Novaes - PPG - Fonoaudiologia, CeAC-Derdic PUCSP

Palestrante - Sandra Vieira - Prefeitura do Município de São Paulo

Palestrante Cássia Buchalla - USP