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SERVIÇO SOCIAL E SUA RECONSTRUÇÃO TÉCNICO-OPERATIVA

Maria Lucia Rodrigues (org.)
Mara Thereza Valente
Sandra Eloiza Paulino

É importante reconhecer na trajetória do Serviço Social a riqueza de conhecimentos já produzidos e analisá-los histórica e criticamente. Entretanto, é também importante reorientar a intervenção profissional e sua instrumentação técnico- -operativa para os contextos da realidade contemporânea. As profissões especialmente envolvidas com o social recorrem a teorias e métodos oriundos de diferentes áreas do saber através dos quais constroem os conhecimentos peculiares que corroboram para a produção do conjunto das teorias sociais. É através do estudo e do aprimoramento sobre os modos de intervir que demarcamos as especificidades de uma profissão. O propósito do livro Serviço Social e sua reconstrução técnico-operativa consiste em resgatar o ângulo histórico e prático do trabalho com grupos e do atendimento socioindividual em Serviço Social, revigorando conhecimentos e reanimando as alternativas instrumentais no cotidiano de trabalho.


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IMPASSES DO NARRADOR E DA NARRATIVA NA CONTEMPORANEIDADE

Maria Rosa Duarte de Oliveira (org.)
Maria José Palo (org.)

Os dez ensaios reunidos em Impasses do narrador e da narrativa na contemporaneidade gravitam em torno de dois núcleos – “O narrador contemporâneo: faces plurais” e “Iluminações: de um narrador para outros” –, cada um deles apontando para subtemas derivados do tema central: desde os mais amplos, que tomam a problemática de um ponto de vista dominantemente teórico, até aqueles mais específicos, que fazem da focalização em determinada narrativa contemporânea o palco para iluminar estratégias de outros possíveis narradores.


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MACHADO DE ASSIS

Contos para muitas vozes (edição bilingue)

Maria Rosa Duarte de Oliveira (org.)
Luís Eduardo Wexell Machado (org.)

Machado de Assis – Contos para muitas vozes representou uma rara oportunidade de unir as vozes de estudiosos da obra machadiana, de várias universidades brasileiras, às vozes múltiplas deste autor por meio da seleção de sete de seus contos, dentre os quase 200 que produziu, representativos de uma ampla gama temática e de efeitos estéticos: da moralidade ao fantástico; do filosófico-ensaístico ao de enigma e mistério, além dos perfis femininos, aos quais Machado se dedicou com maestria. A esse conjunto de vozes veio se juntar, ainda, a da tradução e com ela a possibilidade de trânsito e passagem para a língua e a cultura da América hispânica.


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ROLAND BARTHES E A REVELAÇÃO PROFANA DA FOTOGRAFIA

Rodrigo Fontanari

No Brasil, em que pese uma movimentada ação editorial, graças à qual estamos perfeitamente em dia com a tradução da obra de Barthes, temos nos mantido à margem das contribuições de peso para seu conhecimento. De par com os esforços tradutórios, avolumam-se aqui os textos de circunstância. Mas não temos exegeses, quer dizer, investigações minuciosas, deslindes rigorosos, e permanecemos em dívida com as imersões de grande alento. O centenário de nascimento do autor, que se comemora em 2015 e está mobilizando as novas gerações de pesquisadores, deve começar a mudar essa situação. Nesse movimento de necessária atualização, o livro Roland Barthes e a revelação profana da fotografia ingressa com o mérito de constituir-se numa das primeiríssimas exegeses a serem produzidas entre nós.


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JUVENTUDE E PENSAMENTO CONSERVADOR NO BRASIL

Katya Mitsuko Zuquim Braghini

Katya fez um trabalho alentador. Mais do que tentar salvar ou demonizar a juventude, mostra, analisando a política editorial de uma revista específica associada à imprensa em geral, a produção não só de uma noção binária de juventude, mas de toda uma ideologia sobre esse grupo social. Ideologia que mescla pressupostos “naturais” - a juventude como uma fase da vida, repleta de potência – com a clara compreensão de que ela é destinatária inconteste de práticas de formação. Sobre o período, da ditadura civil-militar, o texto também não se equivoca: a polarização entre diversas maneiras de ser jovem era a aposta de um novo e potente mercado que ia da contracultura ao rock, mas também do nascimento dos shopping centers à afirmação da cultura fitness. Cultura de massas, sempre fomentada pelos regimes de exceção, que não se cansam de mobilizar os jovens para as causas mais diversas. A produção de uma sensibilidade para o mercado, de maneira refinada capturada pela autora, parece ter sido o fim último daquela iniciativa editorial. Que ecos daquela experiência podemos perceber nas formas de ser jovem nos dias de hoje? Faz sentido buscar por aqueles ecos?


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POÉTICA DE JÚLIO BRESSANE

Cinema(s) da transcriação

Adriano Carvalho Araujo e Sousa

Em Poética de Júlio Bressane..., o autor, tendo em Haroldo de Campos um intercessor, penetrou no âmago de muitas questões. A tradução que desde logo se anunciara, a fusão de espaços/tempos. A interação com as artes plásticas, buscando nortear-se por uma pictografia, a cada passo, descoberta e proposta: as transcriações intensamente recriadoras. Cercado de competências, da presença tutelar e mágica do cineasta, do diálogo com seus pares, para quem a arte em si se impõe e confirma, Adriano Sousa conquista um lugar apropriado para falar de tudo isso. Plataforma de ação, atitude teórica, que abarca dos cariris aos Dias de Nietzsche em Turim, ao Filme de amor e leva a entrever que o talento conta para desvendar e transmitir as poéticas, que inauguram sempre novas percepções do mundo e da cultura.


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ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS CULTURAIS

Mediação e comunicação sensorial

Viviane Panelli Sarraf

Em Acessibilidade em espaços culturais: mediação e comunicação sensorial, Viviane Panelli Sarraf nos apresenta a importância da comunicação sensorial para o desenvolvimento dos indivíduos e das sociedades, acentuando o papel das instituições culturais nesse contexto, e, na sequência, desvela a relevância desses conceitos e práticas para a ampliação das potencialidades de acessibilidade para pessoas com diferenças. Faz um interessante relato de experiências internacionais e pontua, em uma perspectiva histórica, as realizações no Brasil indicando o protagonismo de exemplos pioneiros que influenciaram diversos projetos ainda em curso. É uma obra que nos ensina muito, que prestigia aqueles que foram pioneiros nesses temas, que demonstra a relevância da interdisciplinaridade para os estudos dos problemas atuais e, certamente, inova ao valorizar a comunicação dos sentidos para o exercício à cidadania.