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BOLETIM CLÍNICO - número 20- julho/2005

Boletim Clínico | Psicologia Revista | Artigos


8. A Elaboração do Trauma e Separação do Outro no Trabalho Infantil

Esse trabalho trata da análise de uma criança, que chamarei aqui de Sérgio e que está há dois anos em atendimento. Enfocarei a elaboração do trauma e separação do Outro no trabalho infantil.

A psicanálise com crianças apresenta algumas particularidades em relação a clínica com adultos. A demanda para o atendimento normalmente não é feita pela criança e o atendimento se estende aos pais, através de entrevistas para se levantar a história da criança e a realização do contrato. No campo infantil, as 'dificuldades' ou 'problemas' da criança é apresenta pelos pais e remetem a constelação familiar. Isso porque o sintoma da criança responde ao que há se sintomático na estrutura familiar. Com isto queremos dizer que os sintoma apresentado pela criança expressa ou a verdade do casal parental, ou o fantasma materno (Lacan, 2003).

Assim, é importante então que se possa escutar nessas entrevistas os significantes marcantes na história inscritos entre as gerações (Hamad, 2001), pois essa criança já tem um lugar antes mesmo de seu nascimento, isto é o campo do Outro antecede e determina o sujeito (Lacan, 1998. p.233).

Ao se situar uma criança em tratamento estamos referindo-se ao observável na clínica, pois o tratamento analítico diz respeito à escuta e esta sempre pressupõe o sujeito que fala, sujeito do inconsciente, que independe da ordem cronológica e empírica (Meira, 2004). Acredito, como Meira (Idem) que devemos criar possibilidades para que a criança possa se perguntar 'o que quero?' ou 'o que quero é meu querer?'. A análise buscaria assim, partir de uma posição em que a criança está alienada e que se oferece ao Outro como complemento da falta parental, para uma posição em que ela possa rearticular sua história e verdade desejante. (Averbuch, 1989).

Como que se possibilita isso? O trabalho envolveria uma construção e elaboração de uma novela e fantasias, para que a criança possa se questionar sobre desejo do Outro e se localizar através da assunção do seu desejo. (Hamad, 2001). Lacan (1986) coloca que o processo analítico envolve reescrever a história, que o sujeito possa se aproximar de elementos traumáticos, que fazem buracos na história e que esses possam ser reagrupados nas diferentes determinações simbólicas. Assim, o processo analítico ocorre num movimento que vai da alienação à separação.

E então, voltando para Sérgio. Quem chega na análise e, no decorrer do trabalho, quem surge?

Sérgio tem 10 anos quando inicia o tratamento (atualmente tem 12) e apresenta um sintoma de debilidade mental. Foi encaminhado pela escola, pois não sabia ler e escrever e havia um episódio de encoprese. Além disso, ele não comia sozinho, ou tomava banho sozinho, ficava em casa sentado no canto, desaparecido e se alguém tirasse algo dele, ele não dizia nada e chorava, apresentava também problemas de coordenação motora.

A debilidade mental pode ser relacionada com uma certa relação do ser do sujeito com o saber. Na debilidade a criança é impedida de se apropriar do saber. A criança não pode fazer interrogações pois isto levaria a aquisição de um saber. Freud (1905) nos Três ensaios mostrou que toda pesquisa nasce das perguntas sobre a sexualidade infantil: a produção do conhecimento é gerado a partir da formulação de uma questão. A criança débil encontra-se alijada do campo do saber porque não pode formular perguntas, pois estas supõe no horizonte a resposta. O saber em psicanálise é sempre saber inconsciente e é um saber sobre o desejo. Desejo que remete a sexualidade: às perguntas sobre a existência e suas respostas, respostas que Freud organizou através das fantasias: de castração, sedução e cena primária. Assim as perguntas supõem um saber sobre o desejo que permite que o sujeito seja um sujeito que escolhe. Dessa forma, o débil é um ser sem o saber.

Isso se dá, segundo Lacan, porque a criança débil é identificada como objeto, ficando reduzida a ser suporte do desejo da mãe num 'termo obscuro' (Lacan, 1998, p.225). Por que obscuro? Porque há uma falha a nível simbólico (e não foraclusão do Nome-do-Pai), o que pode ser entendido como a falta de um significante binário (S2), que dá o sentido ao desejo (Tendlarz, 1997). Ou seja, é quando o S2 é instalado que o desejo da mãe (do Outro) é retroativamente simbolizado o desejo do Outro e transformado em significante.

Na debilidade, quando há essa falha a nível simbólico, a dupla de significantes: o significante que identifica o sujeito (S1) e o significante que dá o sentido (S2) fica holofraseada. Isto é, sem intervalo no qual o segundo retroage sobre o primeiro, permitindo o aparecimento do sujeito. Dessa forma, o sujeito está dividido entre dois significantes, dividido entre o saber e o gozo (e é essa divisão que caracteriza o sujeito). É então, o sujeito dividido que é aquele que pode ler, e essa leitura é a do desejo.

Na debilidade devido ao que foi citado, há uma impossibilidade de emergência do próprio desejo, o Outro permanece não barrado e é ele que pensa (Rosine Lefort apud Tendlarz, 1997), existindo da parte do sujeito uma recusa de saber. A posição subjetiva do débil fica caracterizada por uma resistência contra tudo que pode contestar a veracidade do Outro, pois é esse que sabe e é o fundamento de toda verdade, dessa forma, o sujeito recusa ser um sujeito dividido. Ele faz isso buscando tamponar essa divisão com elementos imaginários e desconhecendo a dimensão simbólica (Santiago, 2005).

Retornando a Sérgio, como é sua estrutura familiar, quais os significantes que marcam sua história e como isso teria relação com a debilidade que ele apresenta.

Sérgio foi cuidado desde de seu nascimento pela avó paterna, pois a mãe de Sérgio e sua irmã gêmea morreram após seu parto. Após nascer ele ficou 21 dias internado com dificuldade de respirar. E seu pai após a morte da mulher (segundo a avó) foi morar na rua e se tornara um alcoólatra. Além disso, avó fala que após a morte da mãe, ela estava "na mesa" e a família brigava para ver quem fica com as crianças. Segundo a avó, a família da mãe (que era branca) não queria as crianças porque elas eram pretas (pai de Sérgio e ele são negros) e ela então criou Sérgio e seus dois irmãos.

Nesse romance familiar nota-se um evento traumático, a morte da mãe irmã após seu parto e a cisão da estrutura familiar entre dois significantes, os brancos que rejeitam e os pretos rejeitados. Um sendo desvalorizado e outro exaltado.

Avó conta que Sérgio era um bebê 'lentinho' e fez vários exames 'da cabeça' que não deram nenhum resultado, que só começou a andar com 3 anos e que com 8 anos era possível entender o que ele falava. Ele tem também dois irmãos, 2 anos mais velhos que ele que brigavam com Sérgio pois "é difícil entender que ele (Sérgio) não tinha culpa". Também ela relata que falava para seu filho (pai de Sérgio) "Você não pode pôr a culpa, não pode abandonar elas". Assim, em seu discurso (discurso do Outro, no caso avó) marca Sérgio como sendo culpado da morte da mãe.

Com relação ao pai, a avó o coloca numa posição desvalorizada, e mais, anulando seu lugar. Ela diz que ele é fraco, que não tem força de vontade, que não trabalhava. Fala Sérgio só viu o pai com 6 anos, rapidamente e que chegou bêbado, cheirando mal e que ela pediu as crianças para tirar a roupa dele e dar banho. Dessa forma, a avó coloca as crianças como no lugar do pai e ao mesmo tempo coloca também o tio (marido da filha) como pai. Existe assim, uma total destruição da linha geracional.

A avó também comenta que Sérgio e seus irmãos a chamam de mãe (como Sérgio mostra nas sessões). Como se pode chamar de pai, o filho de sua mãe? Sérgio fica então como filho de um incesto.

Dessa forma, há uma perda, ou falha de referência simbólica a Sérgio. Ele permanece numa posição de objeto, sujeito que não sabe, que rejeita saber.

Como saber dessa proximidade de incesto? Como pode saber de uma posição de culpado da morte da mãe? Como saber do lugar decaído do pai bêbado?

Desenvolverei então, como ocorreu a direção do tratamento e as construções e elaborações que Sérgio vai realizando, quando pode de alguma forma reescrever sua história, através da fala, de brincadeiras, ou mesmo, de atuações, num movimento de separação.

No início dos atendimentos Sérgio traz através de brincadeiras sobre um roubo da mulher, simbolizando dessa forma um roubo dele e dos pais pela avó. O pai então, surge em desenhos e brincadeiras. Sérgio brinca de dar banho num boneco, vesti-lo para depois sair para namorar e ficar rico (avó dizia que seu filho achava que era rico). Assim, Sérgio busca cobrir o real desse pai mostrado pela avó para quê ele se torne pai ainda que desvalorizado.

Começa um trabalho de retificação do sujeito, que envolveu nomear a mãe Renata (não a avó), falar do pai e dos irmãos; para que dessa forma ele possa ser filho de um casal e não ficasse referenciado a uma mulher fálica- a avó. Não será isso que fala em uma brincadeira, quando fala: "precisa organizar a natureza". Avó que se chama mãe, tia que é como se fosse mãe, tio como pai.

Sérgio então começa a ler e escrever. E a avó fala: "Agora ele lê, escreve, fala" Não será o aparecimento de um sujeito que ela aponta?

A falta começa a surgir com relação a avó. Quando divide diversos bichos entre a família, 'esquece' de deixar um com avó. E ainda, ao brincar com a família, pega o bebê da família e diz: "caiu um pedaço (...) Ah, não, é outro". Ou ainda, quando jogamos dominó, ele repete diversas vezes: "você não tem". Sérgio em uma sessão então chamar sua avó de vó. E é, quando vinha para essa sessão, que ele cai (tem um tombo). É a extração do sujeito do campo do Outro onde ele era puro objeto, que abre um intervalo na cadeia significante ele pode ler, ler o desejo e passar ao desejo de ler.

A referência simbólica faz surgir então um Outro barrado. A marca do não no- não sou seu filho, não sou pai do seu filho, permite a criança ocupar um lugar na linha geracional neto e filho, permitindo que a construção edipiana siga seu curso.

Em diversos momentos, Sérgio escreve e faz contas. Seu nome aparece de várias formas, Sérgio com um S que vira 5, ou sem o I etc. A avó não tem mais o filho-neto como objeto preenchendo sua falta. Sérgio é UM, tem seu nome próprio.

É também, nesse momento que Sérgio pode fazer referência a lei quanto ao roubo. Após brincadeiras de luta, ladrões- policiais e mortes, ele encena um 'tribunal'. Inicialmente, pois eu havia roubado a arma. "Meu nome é Sérgio, Ela roubou". Ele pede para eu falar, digo que roubei a arma e introduzo que roubei uma criança. E no final do julgamento diz: "Ela roubou as crianças, dinheiro, a mãe e o pai".

O pai novamente reaparece nas brincadeiras de roubo e mortes. Ele pega dois bonecos, que são o pai e o filho que se batem, se xingam. Ele diz durante a brincadeira: "Meu pai, você me bateu". E depois inverte e diz que ele é o pai, pai que agora defende o filho. "Ah, você bateu no meu filho, você vai ver". E diz: "Fernanda gorda bateu!" (chamarei aqui a avó de Fernanda). Ou ainda, como uma vez ele a chamou: Fernanda, mãe de Deus). Surge então um pai que faz função de corte na posição de Sérgio como objeto do Outro (no caso a avó).

Dessa forma, esses desenvolvimentos com relação ao roubo, ao tribunal, a lei, a um pai 'arrumado'(coberto), ou mesmo a um gozo desse pai, acaba por irem ganhando lugar nas construções de Sérgio. É através da lei e da função paterna que Sérgio pode neutralizar o desejo do Outro. Desejo cuja primeira figura a mãe encarna seria como um grande crocodilo com a boca aberta e o sujeito está nessa abertura, sendo que apenas um rolo, um rolinho impede o seu fechamento. Esse rolo é o falo - o significante do desejo (S2) (Fink, 1998) - Sérgio se remete ao rolo-falo para se proteger desse desejo.

Outro momento que destaco dos atendimentos é quando surge a mentira. Sérgio em suas brincadeiras diz que uma pessoa está doente, mas que é de mentira. Depois, dirá que ele é o lobo mau (que é o personagem que mata) e depois "te enganei, não sou lobo mau". Ou ainda, quando ele cai no chão (como se fosse morto), se levanta e diz "te enganei".

Para Lacan (1986), o sujeito que fala é sujeito porque é capaz de mentir, ou seja, "Quer dizer que ele é distinto do que diz" (p.222). Isso nos remete a própria divisão do sujeito, há nesse sujeito algo que fala. É através da possibilidade da introdução do não é isso, da mentira, do engano que pode existir o que é. Antes desse momento podemos pensar numa confusão entre objeto e sujeito.

Sérgio em uma sessão amarra a espada com a corda e diz que a espada é o Sérgio Souza. E canta: "baba baby, agora peidou, baba baby, agora que peidei, você me peidou, você é tudo para mim, baba baby, cocô, popozão no sol". Então, amarra junto com a espada, a arma e diz que essa (espada) é o néias e que ele peidou. Eu falo para Sérgio que ele fazia cocô na calça. Então ele diz: "Que cheiro, fedorento, cocô, não dá para ficar com você (e joga a arma) Agora eu sou só Sérgio.

Assim, Sérgio se instala como sujeito, ele não é mais o fedorento e é, ao negar isso (expulsar esse) que se torna Sérgio. Sérgio como filho e neto, não mais como puro objeto, Sérgio e não mais o fedorento.

É interessante retomar que se a debilidade foi definida como uma holofrisação de uma dupla de significantes (S1-S2) e uma recusa de ser sujeito dividido, o desenvolvimento de Sérgio pode nos mostrar que isso foi abalado. Afinal, surge um sujeito dividido, há equívoco, há negação. E ainda, se debilidade é uma relação de ser sem o saber, a introdução do não, a mentira, traz então a possibilidade do pensamento, um sujeito que pensa, não mais o Outro. Um sujeito então, que pode ler o desejo e ter desejo de ler.

Durante o atendimento com Sérgio, podemos ainda destacar a elaboração e construção que se realiza sobre seu nascimento (e o fato de sua mãe morrer após seu parto), situação que se revela como traumática durante esse trabalho. O trauma não é uma experiência empírica, mas também tem relação com que é escutado e visto (Ferreyra, 2000), que adquire seu valor traumático ao ser significado posteriormente (Lacan, 1986). Segundo Lacan, o trauma originário é a incidência da língua sobre ser falante (Vivas, 2001), é essa submissão a lei do Outro, ligado a cenas de sedução e vivências de desamparo (Lejarraga, 1996). Não trataremos aqui realmente dele, pois ele está no âmbito do inassimilável, do real, algo que serve como referência para o sujeito; mas sim, de como Sérgio elabora isso, de como seu nascimento é significado como traumático. Buscamos que Sérgio possa falar disso, articular em palavras, que possa assim, simbolizar isso, nomear esse significante que ele está assujeitado (Fink, 1998).

Como Sérgio elabora isso?

Já citei que durante meses, suas brincadeiras envolviam roubos e mortes. É durante esse brincar que ele joga com o significante em diversas posições, ás vezes ele era o que matava, ás vezes o morto, ou ainda, ás vezes era ele que se fazia ser morto. Falava: "matei ela", "você matou minha mãe", "vou te matar", "matei com minhas próprias mãos e pés" ou ainda "agora você me mata". Também na brincadeira me dá golpes com a espada e diz que foi na barriga, ou que ia nascer um monstro.

Assim, é na transferência que há a possibilidade de Sérgio atualizar isso e abrir a possibilidade para que o trauma seja representado, que tenha um sentido (Lejarraga, 1996). Isso pode ser feito com a construção de uma fantasia, ou ficção (Vivas, 2001).

Em uma sessão, Sérgio ao brincar de luta finge estar ferido, cai e diz "Não". Falo que Sérgio após nascer ficou no hospital, porque ele não estava bem. Ele me dá golpes, até que eu fico no chão. E ele cai no chão e diz: "De novo, não, Me ajude, me ajude.. (ele tenta se agarrar na cadeira, mas faz como se fosse impossível) um braço... Não tem nada, Nada! vou ter que nadar". É interessante citar que Sérgio (segundo a avó) tinha medo de água, quando ia na praia não somente não entrava na água como ficava longe do mar.

O atendimento com Sérgio ainda continua. Acredito que a possibilidade de rearticular sua história, através da separação desse Outro, construir fantasias, possibilitou um efeito de sujeito, sujeito dividido, que não somente começa a ler e escrever, mas que também 'fala' (como sua avó comenta), que se tornou uma criança "esperta", talvez porque agora pode enganar. Não é ele mesmo que diz: "Eu agora sou só Sérgio", ou "quem faz as perguntas sou eu". Sérgio também passa a tomar banho e se trocar sozinho e brincar com outras crianças na escola. Uma psicanalista que atende crianças com dificuldades na escrita coloca que seu trabalho visa que a criança possa encontrar sua própria escrita, para que ela não seja mais "coisa estrangeira, presa dos outros" (Pasquier, 1989p. 75). Eu digo que Sérgio nos mostra que não é só a escrita que era antes presa do Outro.

BIBLIOGRAFIA
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Fink, Bruce. O sujeito lacaniano. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1998.
Ferreyra, Noberto. Trauma, duelo y forclusión. In: Trauma, duelo y tiempo. Argentina, Ed. Kliné, 2000.
Freud, Sigmund (1905). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In: Obras completas, Rio de Janeiro, V. 7, Imago, 1996.
Hamad, Nazie. A Psicanálise com crianças, entre Freud e Lacan. In: Quando chega ao final a análise com uma criança?. Salvador, Ágalma, 2001.
Lacan, Jacques. Seminário 11- Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro, Jorge Zahar. 1998
Lacan, Jacques. Seminário 1- Os escritos técnicos de Freud. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1986.
Lacan, Jacques. Nota sobre a criança. In: Outros Escritos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2003.
Lejarraga, Ana Lila. O trauma e seus destinos. Rio de Janeiro, Ed. Revinter, 1996.
Meira, Yolanda Mourão. As estruturas clínicas e a criança. São Paulo, Casa do psicólogo, 2004.
Pasquier, Marie-Alice Du. O sofrimento e prazer na escrita. In: Psicanálise de crianças. Porto Alegre, Artes Médicas, 1989.
Santiago, Ana Lydia. A inibição intelectual na psicanálise. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2005.
Tendlarz, Silvia Elena. De que sofrem as crianças? A psicose na infância. Rio de Janeiro, Ed. Sette letras, 1997.
Vivas, Hilário Cid. O trauma e sua ficção. Curinga (EBP), Minas Gerais, n- 15/16, Abril 2001.