Ensaio sobre a regressividade social do Brasil

CEHAL - Centro de Estudos de História da América Latina - PUC-SP

Ensaio sobre a regressividade social do Brasil

25/11/2020

Ivan Cotrim¹

São os enxadeiros, os bóias-frias, os empregados na limpeza, as empregadas domésticas, as pequenas prostitutas, quase todos analfabetos e incapazes de organizar-se para reivindicar. Seu desígnio histórico é entrar no sistema, o que, sendo impraticável, os situa na condição de classe intrinsecamente oprimida, cuja luta terá de ser a de romper com a estrutura de classes.

Darcy Ribeiro

O REENCONTRO COM O PASSADO

Nesta resumida exposição procuramos cotejar duas situações históricas opostas, para desfazer aquilo que as aparências forcejam pela igualação. Nesse sentido, refutar as críticas endereçadas ao atual grupo no poder, os Milicianos Cariocas, tratados como fascistas, por suas expressões e aparência semelhantes a eles, não nos exime de apresentar aspectos históricos que implicam na demonstração do anacronismo histórico aí contido. O que segue é um pequeno esquema, na tentativa de indicar a identidade desse grupo político com a realidade autocrática e retrógrada brasileira, que comporta seu despreparo político e intelectual, suas expressões ridículas e pretensiosas, próprias do caráter profundamente rebaixado que manifestam.

Leia mais

 


¹ Prof. Aposentado da Centro Universitário Fundação Santo André e da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós Doutorado em História Econômica pela USP.

 

Menu
PUC-SP
J.PUC-SP
Sou PUC