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BOLETIM CLÍNICO - número 18 - setembro/2004

Boletim Clínico | Psicologia Revista | Artigos



23. A Metaforização do Gozo

Antes de falarmos diretamente do que seria na criança a metaforização do gozo seria necessário expor a distinção que a psicanálise faz entre a criança, o sujeito e o infantil. A constituição da criança corresponde ao tempo do infantil, tempo da constituição do sujeito. Portanto, na perspectiva psicanalítica, o sujeito se constitui juntamente com a estruturação psíquica, isto é, até o final do complexo de Édipo , entre os 4/5 anos de idade.

A criança se distingue do infantil, pois o infantil corresponde às primeiras inscrições feitas pelo Outro materno. O infantil, sendo esses primeiros traços de gozo, resiste até mesmo na vida adulta de um sujeito. É nesse sentido que o infantil não seria a mesma coisa do que ser criança. A criança é o tempo da estruturação psíquica, estruturação esta, que surge através dos precipitados, ou restos, das cenas traumáticas que constituem o imã para os sucessivos investimentos psíquicos do qual advém o sujeito.

O recorte que destaco de um atendimento clínico de uma criança de 8 anos, mostra a metaforização do gozo, o processo de simbolização que incide no desejo da mãe introduzindo na criança o gozo do pai. Este momento constitui a última passagem feita por um infans e que o leva a uma posição onde se evidencia o aparecimento do sujeito no tempo do infantil.

As primeiras inscrições psíquicas na criança ocorrem desde o seu nascimento a partir dos significantes da sexualidade materna. A subjetivação destes significantes primeiros é feita quando um representante secundário ao da mãe, o Nome -do- Pai, substitui o representante materno, único e totalitário, relativizando-o. Algo relativo, é algo que não é absoluto, ou seja, que sempre faz referência a um outro. Os significantes da mãe na criança passam existir somente em função do recobrimento do Nome-do-Pai. Eles não existem mais sozinhos. Instaura-se uma separação.

Quando a criança substitui a mãe pelo pai, na realidade o que ocorre é a substituição de um significante por outro. Nessa operação, o simbólico agarra a condição inicial da criança na estrutura - objeto de gozo materno. Um defeito, uma pequena falha, nessa operação gera o sintoma. Um ponto da estrutura, sempre resiste a simbolização completa, este ponto é o real. Por conseguinte, o gozo materno nunca é totalmente recoberto pelo simbólico. Assim, a neurose se define pela própria falha da operação simbólica. Mas que ponto é esse que resiste a simbolização gerando o sintoma?

Enquanto a mãe se satisfaz com a criança como falo imaginário, ou seja, a criança a completa ao se oferecer como imagem do falo que lhe falta, a mulher não se preenche completamente com o desejo do filho. Diferente de ser mãe, como mulher, ela busca outra coisa. Seu desejo se divide: " Se a criança não satisfaz completamente o desejo da mãe, então a mãe é uma mulher (...) uma mãe é uma mulher se sua criança não é tudo para ela, se seu desejo se divide entre a criança e o homem. A questão que se coloca é a de saber em que medida o amor materno pode ser um obstáculo ao desejo da mulher" (Pierre Naveau, p.139) É a mulher para o infans, e não a mãe, que representa um enigma. Sendo enigma como o próprio nome já diz é algo desconhecido, fora do campo simbólico. A mãe quando se priva do deleite com seu infans, permite com que ela faça a passagem a função paterna, normativizadora do gozo totalitário entre a dupla mãe e filho. A mãe no entanto quando se priva do seu filho já não é mais mãe, é uma mulher.

O filho desconhece as sinuosidades do gozo da mulher, esse constitui o real do infans, o não simbolizável. A criança sente os efeitos do fato de sua mãe, a mulher, gozar de algo a mais que não só dela. Esse outro de quem a mãe goza constitui no sexual o ponto no qual a criança não é introduzida, efetivando assim uma separação entre dois. É nesse ponto em que de um, o par completo mãe-filho, surgem dois, a mulher e o filho. Portanto essa mãe é castrada simbolicamente, não goza somente do filho, tem algo além dele que lhe falta e lhe chama. Um filho não é tudo para ela. É nisto que consiste a castração da mãe, o Outro materno, do neurótico. Aparece no infans a frustração pela falta da presença absoluta da mãe, ele não é suficiente ao desejo dela. Ela deseja algo mais. Logo, a castração materna incide na estrutura da criança.

Portanto uma criança sai do reino do capricho materno onde ela é objeto de gozo, se a mãe permite se dividir entre mãe e mulher. A criança se separa dela em direção ao pai. O gozo do pai é a última passagem que a criança faz, e corresponde a cenas traumáticas, marcadas simbolicamente que carregam o valor de gozo (Lacan)/ valor libidinal (Freud). Como o gozo do pai pode ser uma passagem de separação? Apesar de estarmos acostumados a fazer oposição entre o gozo e o desejo, o gozo como aquele que prende o sujeito no desejo do Outro, e o desejo como aquele que caracteriza a condição de sujeito; nesse momento, o gozo do pai aqui instaura uma separação. Devemos nos ater um pouco nesta passagem para esclarecer o gozo paterno.

Numa primeira fase, há o gozo da mãe e o desejo do pai. O desejo do pai, na relação mãe-bebê, incide sobre o gozo materno. Há aí uma presença primeira do pai que já instaura algum tipo de separação, pois relativiza de alguma maneira o gozo devastador da mãe, aquela que tem o filho só para ela. Mas ainda não é suficiente para fazer uma separação que permita o infans advir como sujeito. Na segunda fase, a qual vou me reter para falar do caso clínico, fala-se em desejo da mãe e gozo do pai. O desejo da mãe advém do corte no gozo materno permeado desejo paterno. O gozo materno vira desejo materno. E o desejo do pai passa para o gozo do pai. Como um gozo mesmo vindo do pai pode ser benéfico na estruturação psíquica do infans? Nota-se que a passagem pelo gozo do pai faz-se uma ultima separação do gozo materno. O que vem da mãe, mesmo sendo desejo sempre é devastador. Agora quem goza da criança não é somente a mãe, mas o pai também. Um outro gozo, faz oposição ao gozo materno tão voraz. O desejo do pai não é suficiente ao corte. O gozo do pai, apesar de ser um gozo, faz a última separação da criança e de sua mãe. Lacan depois de conceituar o Nome -do- pai, fala mais adiante em sua obra das versões do pai. Como se pode perceber são pequenos cortes e não apenas um (Nome-do-Pai) que instaura a ordem simbólica.

A cena traumática que faz referência ao gozo do pai, é a cena na qual o infans fica capturado e faz seu sintoma. Esta cena constitui sempre o tempo do complexo de Édipo (em torno de 5 anos). A criança quando surpreende uma cena desta, perde sua inocência e entra na sexualidade. Coloca-se o fim da sexualidade perversa-polimorfa infantil. A criança tem agora, seu sintoma, grifo aqui o seu sintoma, pois a separação feita permite a criança ter o seu sintoma diferentemente de ser diretamente o sintoma do Outro, ou melhor, ser sintoma do casal parental, de responder diretamente ao outro sem nenhum "filtro subjetivo". Agora a criança é falante, tem um sintoma mas que não lhe impede de viver. Apesar do sintoma ser o ponto onde resiste uma separação do Outro, um ponto onde a ferida resiste em cicatrizar, ele não lhe impede de ter uma satisfação própria. A criança passa a ter uma satisfação nos moldes de sua sexualidade e que não passa diretamente pela satisfação do Outro. Esse é o ponto onde se afirma o sujeito. Segundo Valas, a própria definição de sujeito é quando "o sujeito é correlato ao seu gozo" (pág. 142). A criança não mais é puro do gozo do Outro ela goza de ter seu próprio sintoma. Já a condição de objeto sempre existirá num sujeito e indica o infantil.

As dificuldades do pai e da mãe encarnados em fazer a mediação simbólica (ao real) vão impedir a subtração do gozo que permite à criança a assunção do lugar de sujeito. Nesse sentido o sintoma aparece como uma coagulação de elementos que o trabalho analítico permite mobilizar. O descongelamento dos significantes isolados com o qual a criança se identifica possibilitará a retomada da metaforização e a separação do sintoma da criança do sintoma do casal parental.

O brincar infantil corresponde no adulto a associação livre. Os desenhos no tratamento analítico de crianças apontam o modo pelo qual a criança se petrificou diante do desejo do grande Outro. O desenho é uma cifragem do gozo ao qual o analista deve levar a criança a ler permitindo uma interpretação do desejo do grande Outro, com a conseqüente separação deste..

P. é uma criança de 8 anos, que teve anóxia de parto com diagnóstico psiquiátrico de atraso global com hiperatividade. Está matriculada em classe especial por não ser alfabetizada e ter desvios de comportamento. Ao chamar a mãe para atendimento, quem vem no lugar é a tia da menina (cunhada da mãe). Diz que a mãe de P. é lelé e que confunde tudo, e por isso não veio ao atendimento. A mãe quando jovem necessitou de atendimento psiquiátrico pois foi ficando impossível conforme crescia: era assanhada e ninguém a segurava, ela fugia. Resolveu morar com um namorado e logo engravidou de P. Depois descobriu que seu marido era viciado em drogas e violento e que começou a espancá-la depois que ela engravidou de P. Seu marido certa vez cortou seu braço com a faca e chutou sua barriga dizendo sempre que aquele filho não era seu. Era tumor, diabo, filho de outro. Ela se separou dele e voltou a morar com a mãe.

A tia diz que a menina dá baile em 15 adultos, ninguém consegue pegá-la, não parava quieta dentro da sala da outra psicóloga, tinham que forçá-la a comer, não dormia, fugia da escola, enfiava a cabeça na privada, batia nas crianças e jogava o prato longe. Segundo ela, a mãe é parada, não cuida dos filhos é displicente (não leva em médico, leva-os na escola quando doentes, tranca-os em casa sozinhos por horas e horas). Quer atenção, e para isso mente (inventa doenças graves e gravidez). Inicialmente nos atendimentos P. faz garranchos e diz serem bolinhas, inúmeras bolinhas. P brinca de cozinhar e a mãe pergunta o que ela faz. A criança responde: "Cebola". A mãe então diz: "não vai queimar!" Nesse momento P. bate com a mão na cabeça, faz um gesto demente, ao qual a tia presente fala que ela aprendeu com os amigos da sala especial.

A impossibilidade da mãe de sustentar uma posição como Outro desejante que permitisse uma separação do seu sintoma para a filha aparece na advertência "Não vai queimar" apontando o lugar da filha revelado no seu significante: bater na cabeça, gesto que indica a retardada, louca, aquela que precisa ser cuidada, lugar este igual ao da mãe. Ela apresenta o mesmo significante materno, apontado pela tia. Nesse momento a criança começa fazer brincadeiras agressivas (diz que vai matar a mãe, pega o revolver e a faca), a agressividade é uma tentativa de separação do outro (por isso o agredir é destruir aquele de quem eu não consigo me separar). Nota-se nos atendimentos que estas brincadeiras surgem quando a mãe junta em suas falas ela e a filha com o mesmo significante. Ex: "Não vai queimar". Significa você vai queimar a comida como a mamãe, pois você é lelé como a mamãe.

Quando pergunto a mãe de onde vem a agitação da menina, ela diz que é da droga do pai, isto é, o pai drogado é uma droga de pai e é por isso que a menina é assim. Ora então o sintoma da menina tem aí não só a vertente da mãe, esta reconhece um pai para aquela filha. Ela é o sintoma dos dois e não só da mãe.

No atendimento seguinte pergunto quando começou a história de P. enfiar a cabeça na privada. Nota-se uma questão com a cabeça, ela põe a cabeça onde caem os excrementos, portanto no lugar do coco. Esta brincadeira mostra o significante marcado na cabeça mais uma vez, como merda na cabeça, o que recobre sua condição de retardada ou louca no desejo do grande Outro. As brincadeiras sempre tem um significante de lelé portanto. Um outro exemplo do sintoma atrelado ao significante de louca, é que P. costuma fugir sempre em direção a rua, foge da escola e certa vez foi expulsa por levar duas crianças pequenas da escola para sair na rua. Um dos sintomas da menina inclusive é o de fugir do atendimento. Ela sai correndo de repente e não volta mais.

Depois de um tempo de trabalho com P. ela começa a voltar no meio dos atendimentos após fugir, o que é positivo. P começa também a dar nomes para os desenhos. Ela faz o primeiro patinho e dá para mãe. Começa a usar cola sempre nos desenhos colando um em cima do outro. Diz que vai colar a mamãe. Mas faz o ato falho de mamão (mãe + sua mão suja de cola) ao invés de mamãe. Este é o ponto que indica onde o significante das duas é colado, o mesmo. Um episódio neste atendimento é muito esclarecedor. A mãe pergunta com o boneco fantoche na mão quantos anos P. tem. Ela mente, faz os gestos com os dedos 1, 2 ,1 (e ri indicando saber que não tem 1 ou 2 anos). A mãe diz que o boneco não gosta de quem mente e morde repentinamente a mão de P com o fantoche. Ela dá um salto para trás batendo a cabeça contra parede. Fica inerte, paralisada diante de algo aterrorizador, não se mexe e tem os olhos arregalados. Eu começo a dizer para mãe, "mãe ela assustou achou que era verdade, fala que é brincadeirinha". A mãe começa a recobrir a cena com elementos lúdicos, com significantes ao nomear o bichinho. Neste momento eu me perguntei se a criança estava tendo um delírio. Porém observo que a mãe chama a tia, para funcionar como Outro desejante justamente pela dificuldade em recobrir, o real. Ela não sabia fazer "um faz de conta" com aquela filha: tudo era bruto e cru. A menina só podia ter uma reação de angústia. Porém ali na cena quanto induzo mãe a recobrir com significantes, ela aprende e a menina volta ao seu estado normal. Depois desta cena se resolver P. faz um patinho e diz ser o patinho da mamãe. Ou seja ela diz "eu sou filha da mamãe". Depois diz ser o patinho feio da mamãe. Ela é nomeada como filha embora haja toda uma dificuldade na maternidade. Aí percebemos que não se tratava de uma psicose, apesar da descrição feita pelos familiares e professores assim o indicar. Das bolinhas que ela desenhava ao patinho e depois patinhos feio, vermelho, mágico, com brilho. Nota-se uma capacidade de mobilizar os significantes que estavam congelados. Ela era somente uma bolinha sem qualidade alguma (sem significante atrelado na cadeia) o que mostra a proximidade com o gozo do Outro. O próprio patinho já é uma metaforização do gozo da mãe. Conforme mais significantes vão entrando através das qualidades do patinho, ela vai elaborando seu sintoma (o mesmo da mãe) e vai ganhando distância do sintoma da mãe e mobilidade nos atendimentos. Faz coisas cada vez mais com repertórios diferentes.

Na outra sessão a mãe pega o boneco com o qual assustou a filha e tenta amenizar explicando, faz isso sozinho sem que eu induza, ou seja ouve um aprendizado. A mãe começa a aprender um pouco mais sobre como ser mãe de P., criar distância entre o que ela é e o que a filha é. P. passa a não mais só desenhar mas a dar lugar a um número maior de brincadeiras. Ao final da sessão a mãe vem contar que conseguiu levar sua filha sozinha no médico, dar remédio e que a filha até melhorou da doença (gripe). Fica orgulhosa.

Nos próximos atendimentos sucede uma produção sempre de patinhos feios. Os patinhos vão se transformando em outros patinhos: vermelho, mágico, com brilho etc. A mãe ainda tem alguns deslizes sempre imaginando a filha como aquela que faz errado ou é incapaz ou como aquela que corre risco (estragar algo do outro, se machucar) Ela é um risco. A mãe fala muito nas sessões quando a tia está e quando não está fala muito pouco. É como se não soubesse mais falar sobre a filha, ou como se só soubesse falar da filha a partir da cunhada. Como se não detivesse o saber sobre a filha. Só ali na presença da outra. P começa a indicar quando vai fugir. Antes ela escapava. Agora começa a fazer um jogo histérico chamando o outro para impedi-la de fugir. Antes ela fugia do Outro. Este é o ponto no qual resolvo interditar as saídas bruscas, pois já está na linguagem o significante fugir (faz o jogo de avisar que vai fugir) Digo: Se quiser sair não pode mais voltar. Ela hesita em sair mas sai. O que não é problema pois a idéia é fazer circular os significantes que estavam petrificados (a que foge). É diferente ter a intenção de fugir e de mostrar para o outro que vai fugir. São níveis de recobrimento diferentes.

Nas sessões seguintes ela passa a arrumar a sala antes de fugir. Ou seja indica mais claramente ainda que vai terminar a sessão. Ora então não é mais fugir, o significante ganhou certa mobilidade. Antes ela fugia de repente, depois passou a fazer a cena que ia fugir, agora arruma tudo antes de fugir. Arrumar as coisas antes de sair indica que ela finaliza ali algo e não foge mais como antes. Nota-se a mobilização dos significantes ao passar pela linguagem, pela história da família. Passa a fazer brincadeiras mais ricas simbolicamente. Novos repertórios podem aparecer. A princesa aparece e vai casar, e se arruma para o príncipe. Aparecem conteúdos sexuais xixi, tirar a roupa; o que antes não aparecia. A mãe começa a se posicionar melhor como mãe. Briga com o marido por fazer diferença entre os filhos deles e a filha dela com o ex -marido. A mãe começa a se dar conta que os sintomas de P. pioram com esta situação. E começa a guardar um lugar de filha para P. mesmo contra a vontade do marido. (os meninos podiam dormir na cama do casal quando tinham pesadelo e P. não podia). P pára de falar do patinho desde que a princesa aparece. Desenha borboleta. Diz que a borboleta é uma príncipa (príncipe+princesa=condição dela no desejo do Outro, ter uma menina é ter um par de companhia, são um casal) Agora os desenhos são várias coisa ao mesmo tempo (mãe, pai, professora...). Ainda no final dos atendimentos aparecem vestígios dos sintomas antigos (ser colada na mãe), porém isso não constitui um ponto de regressão no tratamento. Os elementos novos vão aparecendo para que possam ser elaborado e transformados em novos significantes dando maior mobilidade na vida de P. Os significantes apareciam sem relação com o significado e por isso eram cristalizados, o que passa depois do atendimento a se movimentar na cadeia.

BIBLIOGRAFIA

NAVEAU, Pierre. A criança entre a mãe e a mulher. A criança entre a mãe e a mulher. Belo Horizonte:Curinga, 2001.

NAVEAU, Pierre. O gozo do pai e o desejo da mãe. A criança entre a mãe e a mulher. Belo Horizonte:Curinga, 2001.

SAMPAIO, Eliana.Desenho: por que não? Do que é significante e gozo no desenho. Salvador: Álgama, 1992.

VALAS, Patrick. O que é uma criança? A criança no discurso analítico. Miller, Judith. (org) Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, V. 1, n°2, 1991.