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BOLETIM CLÍNICO - número 5 - março/1999

Boletim Clínico | Psicologia Revista | Artigos

6. Investigação Preliminar sobre a Psicologia dos Cegos(1) - Efraim Rojas Boccalandro(2) , Fabiana Junqueira de Souza, Letícia de Jesus Mello Gonçalves e Viviane Rosalie Duarte(3)

Resumo

Esta investigação constitui uma primeira tentativa psicológica de pessoas cegas, utilizando os testes:

- P.M. K. de Mira Y López, adaptado para cegos

- Teste Projetivo Sonoro de Efraim Rojas Boccalandro

Para conseguir a padronização dos dados obtidos nas entrevistas com as pessoas cegas, elaboramos um roteiro com perguntas e solicitação de informações consideradas pertinentes. Conseguimos apenas 7 clientes para a realização da investigação. A interpretação dos testes permitiu elaborar um quadro com a freqüência de alguns problemas psicológicos.

As características de personalidade que apresentaram maior incidência foram:
- Insatisfação consigo mesmo 6/7
- Depressão 5/7
- Dificuldade de relacionamento 4/7
- Frustração 4/7
- Solidão 4/7


Introdução

O projeto de pesquisa do professor Dr. Efraim, com o qual estamos colaborando na sua execução, tem como objetivo investigar sobre a psicologia dos cegos por meio do teste de personalidade PMK e o TPS (teste projetivo sonoro), cujo autor é o próprio professor.

O PMK foi criado pelo Dr. Emílio Mira y López com o intuito de selecionar pilotos durante a Guerra Civil Espanhola. Inicialmente, este teste era chamado de axistereômetro e era composto por uma barra cilíndrica e anéis manuseados pelos candidatos sem o auxílio da visão. Por falta de recursos, o teste foi readaptado para uma forma mais prática e de poucos gastos, constituído então por 6 folhas com cinetogramas, lápis, mesa própria e anteparo para impedir a visão. Assim, criou-se o PMK que permanece até hoje.

Esse teste nos possibilita conhecer os diferentes aspectos da personalidade dos indivíduos; são eles: elação-depressão, extra-intratensão, emotividade, hetero/lauto-agressividade, excitação-inibição, disritmia, esquizoidia, cidoidia, déficit ideopráxico, ansiedade, angústia, repressão dos impulsos sexuais e obsessividade.

Para isso, esse teste psicomotor, que visa medir o tônus postural dos músculos do braço, baseia-se na concepção de que corpo e mente não são instâncias separáveis e sim, que se inter-relacionam, ou seja, é possível avaliar traços de personalidade mediante a ação de três pares de músculos: extensor-flexor, abdutor-adutor e elevador-depressor dos braços, nos três planos do espaço horizontal, vertical e sagital. O que nos permite dizer sobre os traços de personalidade por meio do tônus postural é que em cada movimento um músculo de cada par será predominante (de forma involuntária, já que o indivíduo não tem controle da visão) e, assim, nos permite inferir sobre um aspecto psicológico.

Em março de 1997, começamos a entrar em contato com o PMK. Para tal, lemos os livros de Boccalandro, E.F. - "Diagnóstico da Disritmia no PMK" (1977), "Adaptação a pessoa cegas do psicodiagnóstico miocinético de Mira y López" (1995) e a tese de Marina Pereira dos Santos sobre as características de personalidade de estudantes dos cursos de psicologia e educação física de uma universidade da cidade de São Paulo. (1982). Além disso, assistimos a dois filmes referentes ao teste: Técnicas de aplicação e mensuração do PMK de Emílio Mira y López e adaptação do PMK para cegos de Efraim Rojas Boccalandro.

A partir de então, detivemo-nos em discussões sobre a finalidade e a importância do diagnóstico do teste PMK e, principalmente, sua adaptação a cegos.

O teste dirigido a cegos traz algumas alterações. Para preencher a lacuna da visão, são utilizadas placas em alto-relevo que têm a finalidade de representar, por meio do tato, o tamanho, a forma e o sentido dos movimentos a serem realizados. Depois desse primeiro contato, utilizam-se placas de plástico com fendas semelhantes a cada cinetograma. O lápis deverá ser posto na fenda com a ajuda do aplicador que também auxiliará no desenvolvimento dos três primeiros movimentos.

Houve um período de treino da aplicação do PMK, quando as estudantes aplicaram o teste em candidatos a agentes de área da PUC-SP.

O outro teste a ser utilizado em nossa pesquisa é o TPS (teste projetivo sonoro), de Efraim Rojas Boccalandro. Esse teste se baseia na apresentação de uma fita que contém instruções e três músicas diferentes, que são tocadas três vezes cada, para que o sujeito seja capaz de elaborar uma história para cada música. Essas histórias serão interpretadas como sonhos, levando em consideração os tempos verbais (presente, passado e futuro) e o personagem principal (se está na primeira, segunda ou terceira pessoa).

Para conhecermos o TPS, fomos sujeito do mesmo. O prof. Efraim aplicou o teste para depois explicar como deve ser feita sua interpretação que ocorreu individualmente, para que, mediante nossa própria experiência, fôssemos capacitadas à uma futura aplicação e interpretação.

A partir de junho de 1997, estabelecemos contato com a Unidade de Reabilitação (U.R.D.V.) de São Paulo e com a Fundação Dorina Nowil de São Paulo, para solicitar que nos encaminhassem pessoas cegas que voluntariamente se dispusessem a passar por uma avaliação psicológica e, eventualmente, por um processo de psicoterapia. No entanto, mesmo sendo atendimento gratuito, não obtivemos respostas da U.R.D.V. e apenas a Fundação Dorina nos encaminhou 3 pessoas.

Possivelmente, teríamos ficado só com 2 pessoas em atendimento não fosse a colaboração do CAP (Centro de Apoio Pedagógico), que nos encaminhou 3 pessoas e mais 2 clientes da clínica psicológica da PUC/SP. Assim sendo, conseguimos realizar avaliação psicológica com 7 pessoas. O processo completo de entrevista semi-dirigida, Teste Projetivo Sonoro (TPS), Psicodiagnóstico Miocenético Adaptado para Cegos (PMK) e início de psicoterapia conseguimos realizar com 3 pessoas e com 4 pessoas só foi possível realizar avaliação psicológica.

A seguir, apresentaremos as 7 entrevistas e apenas os resultados dos dois testes psicológicos de uma das pessoas avaliadas.

ENTREVISTA SEMI DIRIGIDA PARA CEGOS ADQUIRIDOS

Primeiro cliente

Nome: R.

Idade: 30 anos

Estado Civil: Solteiro

Escolaridade: 1° grau completo (Castilho - interior de SP)

Naturalidade: Andradina - SP

R. começou a perder a visão aos 11 anos de idade, quando estava na 1ª série, foi perdendo aos poucos e há 3 anos (com 27 anos) o problema se agravou. Hoje só enxerga vultos. No começo, via algo parecido com um dia frio e com neve.

A causa da doença foi uma degeneração retiniana. Não soube dizer se havia feito algum tratamento.

Depois da perda da visão, seu pai começou a pressioná-lo a trabalhar. Ele tinha medo de derrubar coisas, de machucar-se e, por isso, não trabalhava. Isso mudou muito a sua vida.

A mãe e a irmã (28 anos) também têm deficiência.

Ele se sente um coitado, as pessoas têm pena dele e isso o incomoda muito. Não participa de grupos de pessoas de sua idade. Não tem amigos cegos. Não tem namorada.

Seus sonhos continuam como antes de perder a visão.

Foi alfabetizado em Braile.

A irmã o acompanha até a escola, e ele tem muita vontade de aprender. Procura aceitar o problema e quer se adaptar à situação.

OBSERVAÇÕES:

- Postura muito boa;
- Firmeza na voz;
- Vontade de fazer terapia
; - Bastante confiante.
- Ele relata que a Clínica o tem ajudado muito e que ouve um programa de rádio que também o estimula a aceitar sua deficiência.


Interpretação do P.M.K. (adaptado para cegos)

Apresenta bastante dificuldade de relacionamento com o ambiente, necessidade de apoio e afeto, insatisfação consigo mesmo, nível de energia dentro do normal, inteligência acima da média e bom controle de seus impulsos e emoções.

TESTE PROJETIVO SONORO

MELODIA 1:

Essa música é muito sentimental! Faz a gente pensar muita coisa.

Um lugar tranqüilo, com pessoas cultas e bonitas que gostam de mim, de estar ao meu lado. Eu tinha vontade de estar neste lugar com uma pessoa que já senti e tenho muito carinho. Não era sexo. Era com a pessoa que dá muito carinho.

Lugar muito calmo, parecia uma sala de massagens.

Fazenda bonita, com uma pessoa andando a cavalo e sorrindo, uma árvore bem bonita e verde, eu imaginava o que poderia acontecer ali.

Dentro de um carro, sozinho, numa velocidade boa, lenta, uma música bem romântica, com os vidros abertos, o som estava alto.

MELODIA 2:

Eu dentro de um estabelecimento grande, fechado, com muitas pessoas, todas sentadas e eu num palco, tocando um teclado, uma música de minha autoria, bem bonita e calma. Ao término, todos estavam contentes, sorrindo, batendo palmas. Olhava para o público, eram todas mulheres, não consigo ver homens, eram só mulheres bonitas e jovens. Eu estava fazendo um show.

- Gostava de fazer galanteios, agora me fechei, talvez seja a necessidade que sinto de colocar para fora.

MELODIA 3:

Senti uma vontade imensa de dançar, mas a pessoa que vi era muito bonita, era uma imagem que criei, mas fiquei com receio, com medo dela não aceitar, esnobar.

Depois eu me vi assim: uma pessoa com poderes plenos, eu atrás de uma mesa, dirigindo uma empresa, de terno, muitas pessoas me pediam ajuda e eu dava sem esperar um retorno, era um prazer.

Imaginei eu assim: uma pessoa alegre, contente, de bem com a vida e com todos; por exemplo, a visão era perfeita. A gente tem algumas coisas que não gosta, não gosto do meu nariz achatado e do meu sorriso; gosto de sorrir, mas meus dentes são separados, lá eu me via com um rosto e um nariz perfeitos. Melhor do que sou agora, melhor do que isto. Eu estava de pé, sorrindo, vestido com uma blusa de nailon preta aberta, uma calça branca, uma camiseta amarela e um tênis esporte branco. Estava um sol gostoso sobre o corpo.

T.P.S.

PERGUNTAS:

1 - Esta história tem relação com sua vida?

2 - Quem poderia ser o personagem principal e o secundário?

3 - Você percebe necessidades suas nessa história?

4 - Que sentimentos e emoções suas você percebe nessa história?

RESPOSTAS:

1ª Melodia:

1ª parte - A história tem relação no que diz respeito à minha carência. Tenho muita necessidade em termos afetivos.

2ª parte - O personagem principal sou eu mesmo. Sinto que preciso crescer, prosseguir. Sempre passaram a mão na minha cabeça, hoje quero viver sozinho.

Isto é alguma coisa que eu gostaria de fazer profissionalmente.

Gosto de lugares calmos.

3ª parte - É um sonho, um desejo que tenho. Seria um prazer ter uma fazenda para plantar, morar; uma propriedade minha.

4ª parte - Vontade de poder dirigir.

2ª Melodia:

Vontade de trabalhar, gosto de ouvir rádio, uso bastante a minha audição, gostaria de tocar instrumentos, vontade de cantar. Necessidade de reconhecimento.

Obs.: Nega a cegueira. Procura de sucesso e receber afeto através disto.

3ª Melodia:

1ª parte: A pessoa era entrevistadora. O sentimento de rejeição.

2ª parte: Não gosto de ser mandado. Gostaria de trabalhar, dirigir alguma coisa. (tipo um barco, onde as remadas quem dá sou eu. Sou muito ambicioso).

Obs.: Fugindo na fantasia. Necessidade e projeção.

3ª parte: Sinto necessidade de ser uma pessoa bacana, educada. Não me deixam ser do jeito que eu quero. Eu não consigo, por causa do meu problema. Quanto ao meu nariz e meu sorriso, tenho um complexo, não consigo aceitar como sou.

Interpretação do T.P.S.

É uma pessoa bastante insatisfeita consigo mesma (com sua própria imagem) e também em relação aos outros. É frustrado e tenta compensar com a fantasia, o fantástico, o milagre.

1 - Conclusão

Por se tratar de preliminar, as conclusões forçosamente serão de caráter provisório. Mesmo com essa restrição, podemos afirmar que os traços indicativos de problemas psicológicos aparecem com uma freqüência bem maior do que quando se testa pessoas com visão normal.

É importante salientar que a amostra de pessoas cegas aqui apresentada é pequena e não aleatória. Por que não aleatória? Porque as pessoas testadas foram encaminhadas por centro de reabilitação para pessoas cegas, portanto, nós testamos pessoas que se dirigiram ao centro de reabilitação que tiveram iniciativa de procurar ajuda e que contaram com alguém da família ou pessoa amiga para chegar a esse centro enquanto não conseguiram independência para andar sozinhos. Por esse motivo consideramos que essa amostra não é aleatória e sim, uma amostra diferenciada.

Mesmo com essas instruções, o teste PMK de Emílio Y Mira Lopez, adaptado para cegos por Efraim Rojas Boccalandro, permitiu detectar problemas psicológicos em freqüência, maior do que aparece em pessoas com visão normal.

A amostra testada foi de 7 pessoas, todas portadoras de cegueira adquirida, que apresentaram no PMK e no TPS as seguintes características:

-> Quadro N° 1 - PMK

1- Dificuldade de relacionamento * ( 4 pessoas )
2- Necessidade de apoio e afeto ( 3 )
3- Insatisfação consigo mesmo* ( 6 )
4- Inteligência
-acima da média ( 2 )
-média ( - )
-média superior ( - )
-baixa ( 1 )
-média inferior ( 3 )
-não avaliada ( 1 )
5- Elação (2)
6- Depressão ( 5 ) **
7- Ansiedade ( 2 )
8- Impulsividade ( 3 )
9- Heteroagressividade ( 1 )
10- Excitação ( 2 )
11- Timidez e lmpulsividade simultânea ( 2 )
12- Problema neurológico grave ( 1 )
13- Emotividade forte ( 1 )


Do quadro acima, podemos extrair a seguinte inferência: como se trata de 7 pessoas, o aparecimento de um determinado traço de personalidade que indica problema psicológico em 4 ou mais pessoas nos indica que esse traço diferencia essa amostra de pessoas cegas de um grupo de pessoas que enxergam normalmente.

A insatisfação consigo mesmo aparece em 6/7, o que permite levantar a hipótese de que essa insatisfação seja decorrente da cegueira adquirida. Esse traço significa que há um movimento de agressão para si mesmo, de baixa auto-estima, que pode estar ligado também a sentimento de inferioridade.

A incidência de depressão em 5/7 indica que há uma forte tendência em cegos adquiridos de viverem estados depressivos acentuados. Se essa característica de personalidade adquiriu forte intensidade, poderia levar a pessoa cega a não procurar ajuda, a não se empenhar em adquirir independência ou algum tipo de aprendizado. No caso das pessoas testadas, a depressão ainda lhes permitia realizar esforços claros de realização pessoal.

O traço dificuldade de relacionamento apareceu em 4/7: parece evidente que uma pessoa que adquiriu cegueira comece a se retrair e a se isolar em relação às outras pessoas, isso se acentua quando a pessoa cega não chegou a adquirir uma independência de locomoção, pois a falta de liberdade de ir e vir seguramente irá acentuar o retraimento, a dificuldade de relacionamento.

A necessidade de apoio e afeto aparece em 3/7, embora já abaixo do ponto mediano da freqüência da amostra que é 4, consideramos que é útil analisar esse traço. A necessidade de apoio e afeto aparece em pessoas cegas adquiridas quando alguém as trata como pessoas e não como cegos.

Consideramos que saber dessa necessidade é muito importante para os reabilitadores, o terapeuta e o psicólogo que vão trabalhar com essas pessoas. A ligação afetiva é necessária em qualquer relação de ajuda com pessoas que enxergam normalmente; no caso das pessoas cegas adquiridas isso deve merecer uma atenção mais cuidadosa por parte dos profissionais de ajuda.

A impulsividade em 3/7 é uma característica que seria muito negativa para cegos adquiridos, pois seria como lançar um bumerangue sem nunca encontrar o alvo e ser atingido por ele.

Nível ideomotor: podemos assinalar que a distribuição está inviezada para o nível baixo de inteligência (estamos nos referindo à inteligência, tal como é medida pelo PMK ). lnfelizmente, pelo instrumento usado, que é não verbal não temos base para afirmar nada além disso.

-> Quadro N° 2 - T.P.S.

1- Insatisfação consigo mesmo ( 2 )
2- Insatisfação em relação aos outros ( 2 )
3- Frustração ( 4 ) *
4- Insegurança ( 1 )
5- Solidão ( 4 ) *
6- Revolta ( 1 )
7- Sinais de limitação intelectual ( 1 )
8- Medo ( 2 )
9- Saudade ( 2 )
10- Ressentimento ( 1 )
11- Necessidade de realização ( 1 )
12- Depressão ( 2 )
13- Desespero ( 1 )
14- Passividade ( 1 )
15- Exigência consigo mesmo ( 1 )
16- Angústia ( 1 )


Frustração em 4/7: surpreende que não apareça em todas as pessoas testadas; se há alguma coisa que a pessoa cega sofre é a frustração. A vida nas cidades, as referências ou sinais são feitos todos para pessoas que enxergam, a violência nas cidades, o desrespeito à condição humana ficam exacerbados quando se trata de pessoas cegas e também em deficientes físicos em geral.

Parece que sentir-se só no meio de pessoas já é uma característica das megalópoles. Ser números, CPF, RG, e IR e não pessoas é uma característica da vida moderna e essa influência negativa se faz com muito mais força nas pessoas cegas.

Devemos salientar agora que a avaliação psicológica das pessoas cegas seria seguida sem solução de continuidade por um tratamento psicoterapêutico que, de igual modo, a avaliação psicológica seria feita de maneira voluntária pelos interessados.

Esse tratamento psicoterapêutico ficou a cargo de psicólogos que gratuitamente farão este atendimento, da mesma maneira gratuita, como foi feita a avaliação psicológica.

A supervisão dos terapeutas ficou a cargo do Professor Dr. Efraim Rojas Boccalandro, que irá acompanhá-los até o fim dos processos terapêuticos.

Esperamos que durante o decorrer dos processos terapêuticos, apareçam novos dados sobre a psicologia dos cegos que nos permitam complementar a presente investigação.

Notas:

(1) Pesquisa Patrocinada pelo Centro de Ensino e Pesquisa (CEPE) da PUC-SP.

(2) Psicólogo Especialista e Doutor em Psicologia Clínica da PUC-SP e orientador da pesquisa.

(3) Alunas do curso de Psicologia da PUC-SP, orientandas e co-autoras do artigo.

Referências Bibliográficas:

M.L. A Meralian. O psicodiagnóstico do cego congênito: aspectos cognitivos. Tese de Mestrado de Psicologia - USP.

Compreendendo o cego através do procedimento do Desenho - Estórias: uma abordagem psicanalítica da influência da cegueira na organização da personalidade. Tese de Doutorado - USP.

Walter Trinca. Formas de investigação clínica em psicologia: procedimentos de desenho de famílias com estórias.

Rojas Boccalandro, E. Adaptação do P.M.K. de Mira Y López para cegos - Tese de Especialista em Psicologia Clínica - PUC/SP (1964). Publicada e distribuída pela Editora Vetor-SP.

Teste Projetivo Sonoro - Tese de Doutor em Psicologia Clínica PUC/SP, (1996).