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Locações transterritoriais

 

Uma combinação de dispersão e integração global criou um novo papel estratégico para as grandes metrópoles, com mudanças massivas na sua base econômica, organização espacial e estrutura social. Uma descontinuidade sistêmica se estabelece entre a cidade global e seus respectivos países, entre os diferentes setores de uma mesma cidade. Trata-se de um desenvolvimento desigual: o crescimento do mercado global induz a uma descontinuidade nos sistemas urbanos nacionais, fazendo surgir novas formas de interdependência transnacional.

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A mobilidade internacional do capital e sua crescente velocidade engendram formas específicas de articulação entre diferentes áreas geográficas. Ocorre uma transformação na expressão espacial da lógica da acumulação. Surgem novas formas de concentração locacional, resultantes da mobilidade do capital e de sua dispersão geográfica. O desenvolvimento de formas de aglomeração de funções centralizadas que não são geograficamente determinadas. Uma mudança na geografia das atividades econômicas que implica a constituição de novas relações entre os vários componentes de cada locação particular.

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Um espaço ao mesmo tempo centralizado em locações estratégicas e transterritorial na medida em que conecta sítios que não são geograficamente aproximados. A integração global depende de uma multiplicidade de linkagens entre os centros financeiros envolvidos: redes multinacionais de conexões geográficas e institucionais Uma grade complexa e densa de conexões e sítios.


Referências

S. Sassen, The Global City, Princeton UP, NJ, 1991.

S. Sassen, Globalization and Its Discontents, The New Press, NY, 1998.

Organogramas

S. Graham e S. Marvin, Telecommunications and the city, Routledge, London, 1996